tag:blogger.com,1999:blog-78325176920127033742024-03-12T23:01:21.864-03:00NANOLEI - Law and NanoDireito e Nanotecnologia é aqui no NanoLei/
Law and Nanotechnology is here in NanoLei.André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comBlogger2011125tag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-47665585767943583872017-08-17T19:44:00.001-03:002017-08-17T19:47:37.141-03:00NanoNeurônios: Estimulação magnética no cérebro controla movimentos corporais <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-size: 40.5683px; text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif;">Técnica poderia beneficiar mapeamento do cérebro e tratamento de doenças</span></span></h3>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">Cientistas utilizaram magnetismo para ativar pequenos grupos de células no cérebro, induzindo movimentos corporais que incluem correr, girar e perder o controle das extremidades - uma conquista que poderia levar a avanços no estudo e tratamento de doenças neurológicas.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">A técnica desenvolvida pelos pesquisadores é chamada de estimulação magneto-térmica. Isso dá aos cientistas uma poderosa ferramenta nova: uma forma remota e minimamente invasiva de desencadear atividades profundas dentro do cérebro, ativando e desativando células para estudar como essas mudanças afetam a psicologia.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">“Agora, há muito trabalho sendo feito para mapear os circuitos neurais que controlam o comportamento e as emoções”, diz Arnd Pralle, principal pesquisador do estudo e professor de física da Faculdade de Artes e Ciências da Universidade de Buffalo (UB). “Como o computador da nossa mente está funcionando? A técnica que desenvolvemos poderia ajudar muito nesse trabalho.”</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">Entender como o cérebro funciona - como as diferentes partes do órgão se comunicam entre si e controlam o comportamento - é essencial no desenvolvimento de terapias para doenças que envolvam lesões ou mau funcionamento de grupos específicos de neurônios. Lesões cerebrais traumáticas, doenças de Parkinson, distonia e paralisia periférica entram nessa categoria.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">Os avanços relatados pela equipe de Pralle também poderiam ajudar cientistas tentando tratar doenças como depressão e epilepsia diretamente através de estimulação cerebral.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">O estudos, feito em camundongos, foi publicado no dia 15 de agosto na revista científica </span><em style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">eLife</em><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">. A equipe de Pralle incluiu os primeiros autores Rahul Munshi - doutorando em física na UB - e Shahnaz Qadri - pesquisador de pós-doutorado da UB -, juntamente com pesquisadores da UB, da Universidade Philipps de Marburg, na Alemanha, e da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">A estimulação magneto-térmica envolve o uso de nanopartículas magnéticas para estimular neurônios equipados com canais iônicos sensíveis à temperatura. As células cerebrais disparam quando as nanopartículas são aquecidas por um campos magnético externo, fazendo os canais se abrirem.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<strong style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">Marcando regiões cerebrais bastante específicas</strong></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">Em camundongos, a equipe de Pralle teve sucesso em ativar três regiões distintas do cérebro para induzir funções motoras específicas.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">O estímulo de células no córtex motor fez os animais correrem, enquanto o estímulo de células no estriado fez os animais se virarem. Quando os cientistas ativaram um região mais profunda do cérebro, os camundongos congelaram, incapazes de mover suas extremidades.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">“Utilizando nosso métodos, podemos marcar um pequeno grupo de células, uma área com cerca de 100 micrômetros, que tem aproximadamente a largura de um fio de cabelo humano,” diz Pralle.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<strong style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">Como a estimulação magneto-térmica funciona</strong></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">A estimulação magneto-térmica permite que os pesquisadores usem nanopartículas magnéticas aquecidas para ativar neurônios individuais dentro do cérebro.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">Funciona assim: primeiramente, cientistas utilizam de engenharia genética para introduzir uma cadeia especial de DNA nos neurônios marcados, fazendo essas células produzirem um canal iônico ativado por calor. Depois, pesquisadores injetam nanopartículas magnéticas, especialmente produzidas, na mesma área do cérebro. Estas nanopartículas se prendem na superfície dos neurônios marcados, formando uma fina cobertura, como a casca de uma cebola.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">Quando um campo magnético que se alterna é aplicado no cérebro, ele faz com que a magnetização das nanopartículas se altere rapidamente, gerando calor que aquece as células marcadas. Isso força os canais iônicos que são sensíveis a temperatura a se abrirem, estimulando os neurônios a dispararem.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">As partículas usadas pelos pesquisadores no novo estudo consistiam de um núcleo de ferrita de cobalto cercado por uma concha de ferrita de manganês.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<strong style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">Um avanço em relação a outros métodos, como a optogenética</strong></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">Pralle tem trabalhado há cerca de uma década para promover a estimulação magneto-térmica. Anteriormente, ele demonstrou a utilidade da técnica na ativação de neurônios em uma placa de Petri, e, depois, no controle comportamental de C. elegans, um pequeno nematoide.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">Pralle diz que a estimulação magneto-térmica possui alguns benefícios em comparação a outros métodos de estimulação cerebral profunda.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">Uma das técnicas mais conhecidas - a optogenética - usa luz em vez de magnetismo e calor para ativar as células. Contudo, a optogenética tipicamente exige a implantação de pequenos cabos de fibra óptica no cérebro, enquanto a estimulação magneto-térmica é feita remotamente, o que é menos invasivo, segundo Pralle. Ele acrescenta que mesmo após o cérebro dos camundongos ter sido estimulado diversas vezes, os neurônios marcados não mostraram sinais de dano.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">O próximo passo na pesquisa é utilizar estimulação magneto-térmica para ativar - e silenciar - múltiplas regiões do cérebro ao mesmo tempo em camundongos. Pralle está trabalhando nesse projeto com Polina Anikeeva, pesquisadora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e com a Escola de Medicina de Harvard. A equipe possui um financiamento de US$3,5 milhões do Instituto Nacional de Saúde para conduzir esses estudos.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;"><br /></span>
</div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;">Fonte: </span><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; font-size: 34.9806px; text-align: justify;"><a href="http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/estimulacao_magnetica_no_cerebro_controla_movimentos_corporais.html" target="_blank">Scientific American Brasil</a></span></div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-86890787968917881332017-08-10T14:03:00.000-03:002017-08-10T14:03:04.219-03:00NanoRiscos: Associações francesas alertam para riscos de nanomateriais para a saúde<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Oito associações francesas enviaram uma carta aberta ao governo francês em julho pedindo a adoção de medidas urgentes em relação à utilização dos nanomateriais na indústria.<br />
<br />
Presentes em aditivos e colorantes, os chamados nanomateriais contêm substâncias potencialmente cancerígenas, como o dióxido de titânio. Presente no colorante E171, ele é usado pela indústria para produzir balas e chicletes, pratos industrializados, cosméticos e até medicamentos.<br />
<br />
Um estudo divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Agronômico Europeu (Inra) mostrou que o consumo da substância por ratos pode provocar lesões pré-cancerígenas, o que levou a Agência Sanitária Francesa a recomendar novas pesquisas sobre os efeitos do colorante na saúde, principalmente em forma de pó.<br />
<br />
<br />
<b>MAS O QUE SÃO OS NANOMATERIAIS</b>?<br />
"Os nanomateriais são substâncias infinitamente pequenas, na escala do átomo, do DNA. São móveis e de comportamento imprevisível", explica Magali Ringoot, da associação "Agir para o Meio Ambiente", uma das signatárias da carta enviada ao governo.<br />
<br />
Segundo Ringoot, as substâncias são utilizadas em larga sem que tenha havido uma avaliação prévia do efeito que elas podem provocar na saúde. "Não somos ratos de laboratório, os consumidores não são cobaias. É preciso avaliar corretamente e analisar a relação custo-benefício e a utilidade dessas substâncias antes de serem lançadas no mercado. Sem contar que elas são encontradas em balas e chicletes, expondo as crianças", explica.<br />
<br />
As propriedades das nanopartículas que interessam à indústria são as mesmas que as permitem atravessar as barreiras hemato-encefálicas, cutâneas, intestinais ou olfativas, em níveis que a ciência ainda não domina totalmente. É aí que mora o risco. "É menor do que uma célula, o que faz com que as nanopartículas possam entrar dentro das células e seus compartimentos", explicou o cientista Nicolas Tsapis, do Instituto Gallien Sud, em entrevista à RFI.<br />
<br />
<br />
<b>RASTREAMENTO</b><br />
<br />
As associações defendem uma nova legislação que responda à necessidade dos consumidores. "Temos um grande atraso na regulamentação e faz anos que pedimos que ela se adapte ao mercado", diz Ringoot. Aditivos e colorantes se beneficiam do segredo comercial que protege a atividade da indústria química e isso dá pouca margem de ação, afirma.<br />
<br />
Isso explica, segundo a representante da ONG francesa, a importância do rastreamento, da adoção do princípio de precaução e da informação. Muitas vezes as etiquetas dos produtos não mencionam a existência dos nanomateriais.<br />
<br />
Há sinais de evolução. Desde 2013, o governo francês impõe uma declaração obrigatória dessas substâncias, sejam elas importadas, fabricadas ou vendidas na França. No último dia 13 de julho, o presidente francês Emmanuel Macron também anunciou o lançamento de um programa conjunto com a Alemanha sobre as nanotecnologias. "Esperamos que haja discussões em torno da avaliação e será aplicado. Por enquanto, não temos nenhuma garantia", conclui Ringoot.<br />
<br />
<br />
Fonte: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2017/08/1906142-associacoes-francesas-alertam-para-riscos-de-nanomateriais-para-a-saude.shtml" target="_blank">Folha de S. Paulo</a><br />
<br /></div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-82901689663140656612017-06-28T22:30:00.000-03:002017-06-28T22:30:24.081-03:00Geopolitics and Nanotechnology (Geopolítica e Nanotecnologia)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="background-color: white; font-family: "Droid Sans"; font-size: 20px; letter-spacing: 0.01em; line-height: 1.5em; word-wrap: break-word;">
In the last few years, the world has witnessed huge political upheaval such as Donald Trump’s election, Britain's exit from the EU, the recent French election and this month's snap election results in the UK. Meanwhile, four decades since its inception, nanotechnology continues to effect an increasingly diverse range of fields and promises to revolutionize further industries. But what are the implications of geopolitics on nanotechnology and how may nanotechnology create societal and geopolitical changes?</div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
So far, the <b>US</b> has been the uncontested world leader of nanotechnology, with its <b>National Nanotechnology Initiative</b> (NNI) receiving a federal budget of more than $1.4 billion for 2017, affirming the importance of nanotechnology under the Trump administration. The US recognised the enormous potential of nanotechnology and created the NNI in 2000 to support infrastructure to develop nanotech “for the public good” and to maximize the coherence of research and development. While President Trump has upset many in the US scientific community through his stance to climate science, it seems that support of nanotechnology will continue in the US.</div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
Despite this, numerous European countries, <b>China, South Korea, Thailand, Japan</b> and others are devoting more and more funding to nano research, which will put the role of the US as the world leader in nanoscience to the test. It is clear that nations the world over see the potential of nanotechnology and understand that it will improve play a part in future national security.</div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
In the <b>UK</b>, consecutive Conservative governments have put a big emphasis on supporting science and innovation in the UK, stating in their 2015 manifesto an intention to “direct further resources towards the Eight Great Technologies – among them robotics and nanotechnology – where Britain is set to be a global leader.” Current British Premier Teresa May, looks likely to carry on this agenda, with recent manifesto claiming, ‘our ambition is for the UK should be the most innovative country in the world’. Despite this, Brexit puts millions in grants for nanotechnology scientists and SMEs at risk from the EU’s 2020 funding and it is unclear how a potential deal with the DUP in the UK parliament will change science policies in the UK.</div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
Across the English Channel, <b>French</b> president Emmanuel Macron has taken up office intent on intensifying efforts to combat climate change— inviting U.S. researchers who might be unhappy with Trump to work in France. Although this statement has irritated some French scientists, who say the move raises concerns about their nation’s commitment to homegrown science, but what effect this will have on nanotechnology in the country remains to be seen. What is clear is Macron’s commitment to the environment, which nanotechnology could have a profound effect on, and the potential for collaboration between US and French scientists which can only strengthen nanotechnology in France.</div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
Similarly to Macron's invitation to US scientists, in accordance with it's <strong style="word-wrap: break-word;">Belt and Road Initiative, </strong>China is taking a collaborative approach to nanotechnology. Chinese President Xi Jinping underlined the pursuit of collaboration with other nations through the initiative, expressing in a keynote speech that he seeks more technological cooperation among participating countries.</div>
<h3 class="text-align-center" style="background-color: white; font-family: "Droid Sans"; font-size: 20px; font-weight: 200; letter-spacing: 0.04em; line-height: 1.4em; text-align: center; text-rendering: optimizeLegibility;">
<em style="word-wrap: break-word;">"We should pursue innovation-driven development and intensify cooperation in frontier areas such as digital economy, artificial intelligence and nanotechnology"</em></h3>
<h3 class="text-align-center" style="background-color: white; font-family: "Droid Sans"; font-size: 20px; font-weight: 200; letter-spacing: 0.04em; line-height: 1.4em; margin-top: 15px; text-align: center; text-rendering: optimizeLegibility;">
<em style="word-wrap: break-word;">- President Xi Jinping</em></h3>
<div style="background-color: white; font-family: "droid sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
<span style="color: #212121;">In the past decade, China’s investments in nano R&D have increased by over 20% each year. The Chinese government created an extra stimulus package in 2009, with over £12bn reserved for R&D due to an understanding that a boost in sciences is critical for future competitiveness. While, the recognition that “nanotechnology is a key enabler technology for many sectors, providing for tremendous growth opportunities” led </span><a href="http://nanolei.blogspot.com.br/2011/06/russia-korea-and-singapore-announce.html?m=0" target="_blank"><span style="color: blue;"><b>Russia, Korea</b> and <b>Singapore</b> to launch the <b>Asia Nanotechnology Fund.</b></span></a></div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
For developing countries, debates concerning the possible consequences of nanotechnology have tended to be polarised. Nanotechnology certainly has potential to provide developing countries with sustainable development opportunities, but some fear it could intensify exploitation of the developing world and concentration of power among corporate elites. Surprising levels of developing country research and development (R&D) in nanotechnology have been found by some studies to have occurred, although there is no clear assessment of nanotechnology engagement amongst all developing countries.</div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<h2 style="background-color: white; font-family: "Droid Sans"; font-size: 24px; letter-spacing: 0.02em; line-height: 1.2em; text-rendering: optimizeLegibility;">
Seven state capabilities</h2>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
As Professor Nayef Al-Rodhan outlined in his 2015 World Economic Forum op-ed on nanotechnology, ‘the correlation between nanotech and national security is often limited to applications of nanotech in the military’ but that it is ‘crucial to understand that the repercussions of nanotechnology on geopolitics and national power are more far-reaching.’ Prof Al-Rodhan suggested that national power is best described in terms of seven key state capabilities:</div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<blockquote style="background-color: white; border-color: rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(238, 238, 238); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; margin-left: 40px; margin-right: 0px; padding-left: 1.618em; word-wrap: break-word;">
“<b>Social and health </b> – Nanotechnology can have enormous implications in medicine and therapeutic procedures by improving diagnostics and providing better and faster cell repair. Nanorobots injected to fight cancerous cells can provide targeted drug delivery and make repairs at the cellular level (and potentially even correct failing organs). The DNA nanocage, designed from the body’s own molecules, is developed to “trap” diseases at the molecular level. “Nanosponges”, tiny polymer nanoparticles, could absorb toxins while removing them from the bloodstream. Gold nanoparticles could be used to detect early-stage Alzheimer’s disease. The breakthroughs in nanomedicine will provide us with unprecedented control over the human body and will simultaneously raise social and ethical debates.</blockquote>
<blockquote style="background-color: white; border-color: rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(238, 238, 238); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; margin-left: 40px; margin-right: 0px; padding-left: 1.618em; word-wrap: break-word;">
<b>Domestic politics</b> – Nanotechnology could offer both new platforms for better (and more intrusive) surveillance as well as more efficient technologies for domestic security and emergency response. For example, certain nanomaterials could be employed for creating better sensors that detect hazardous materials and nanorobots could be used to deactivate bombs.</blockquote>
<blockquote style="background-color: white; border-color: rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(238, 238, 238); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; margin-left: 40px; margin-right: 0px; padding-left: 1.618em; word-wrap: break-word;">
<b>Economy</b> – Nanotech is relevant for fields such as agriculture, where nanosensors could monitor crop growth or detect plant pathogens. It has already been in use for many electronics and it provides smaller, faster and more energy-efficient systems. Nanoscale transistors, for instance, are not only smaller, but also faster and more powerful than their conventional counterparts. To boost their oil industries, states are now considering the potential of using nanoparticles of silica to make oil extraction faster and cheaper.</blockquote>
<blockquote style="background-color: white; border-color: rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(238, 238, 238); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; margin-left: 40px; margin-right: 0px; padding-left: 1.618em; word-wrap: break-word;">
<b>Environment</b> – Some of the hype around nanotech has focused on its potential to reverse environmental degradation: nanostructured filters and smart nano-materials could purify water or detect contamination. Furthermore, nanotech could have beneficial applications for battery-recycling processes, provide solutions for oil spills and improve the efficiency of solar panels through the incorporation of nanoparticles in solar-panel films.</blockquote>
<blockquote style="background-color: white; border-color: rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(238, 238, 238); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; margin-left: 40px; margin-right: 0px; padding-left: 1.618em; word-wrap: break-word;">
<b>Science and human potential</b> – A distinct feature of nanotech research has been the convergence with other fields, such as biology, material science, cognitive science, chemistry, engineering, etc. This convergence has generated dynamic interdisciplinary exchanges and the emergence of fields that integrate nanotech with other fields, including nano-medicine, nano-manufacturing, nano-electronics etc.</blockquote>
<blockquote style="background-color: white; border-color: rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(238, 238, 238); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; margin-left: 40px; margin-right: 0px; padding-left: 1.618em; word-wrap: break-word;">
<b>Military and security potential</b> – Some of the most ground-breaking innovations in the defence industry rely on nano-enabled applications, which span the different phases of military operations. Examples include nanostructures for invisibility cloaks for concealing soldiers, vehicles or weapons; a wide range of smarter and more devastating weapons; and, with the use of carbon nanotubes, lighter and stronger armour and vehicles. Nanotech could also change the future of communications through microscope computers, help develop high-power lasers, or help improve soldiers’ uniforms, by incorporating thermal, chemical and biological sensing systems.</blockquote>
<blockquote style="background-color: white; border-color: rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(238, 238, 238); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; margin-left: 40px; margin-right: 0px; padding-left: 1.618em; word-wrap: break-word;">
<b>Diplomacy</b> – Nanotech will significantly alter the nature of warfare and weaponry, including nuclear weapons, with inevitable consequences for disarmament diplomacy. The tendency towards increased miniaturization, nano-engineered high-explosives, high performance sensors and many other devices will require new negotiations of standards of arms controls and compliance with international law.</blockquote>
<blockquote style="background-color: white; border-color: rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(238, 238, 238); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; margin-left: 40px; margin-right: 0px; padding-left: 1.618em; word-wrap: break-word;">
Another consequence of nano-enabled miniaturization and heightened precision on the battlefield will be that some of the political costs of war will be reduced. Soldiers will be better protected and civilian casualties (presumably) minimized. At the same time, the use of nano-technologies with highly destructive potential will exacerbate asymmetries and complicate post-war reconciliation or relations between countries.”</blockquote>
<blockquote style="background-color: white; border-color: rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(221, 221, 221) rgb(238, 238, 238); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; font-family: "droid sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; margin-left: 40px; margin-right: 0px; padding-left: 1.618em; word-wrap: break-word;">
<span style="color: #212121;">Source: </span><a href="http://nanolei.blogspot.com.br/2015/06/what-does-nanotechnology-mean-for.html?m=0" target="_blank"><span style="color: blue;">What does nanotechnology mean for geopolitics? - <b>World Economic Forum</b></span></a></blockquote>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
As current global trends and political environments begin to play out, it will be interesting to see how nanotechnology will play a role across global economies, society and geopolitics. Nanoscale materials and processes are already vital for hundreds of commercial products, while research continues throughout the globe. It is clear that nanotechnology is progressively becoming more and more significant for national power – regardless of varying trends and market predictions – something illustrated by global investments and funding in the field both academically and commercially.</div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #212121; font-family: "Droid Sans"; font-size: 16px; letter-spacing: 0.32px; word-wrap: break-word;">
Fonte: <a href="https://nano-magazine.com/news/2017/6/15/the-continuing-relationship-between-geopolitics-and-nanotechnology" target="_blank">NanoMagazine</a></div>
</div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-90965734985960154992017-06-13T23:38:00.001-03:002017-06-13T23:38:48.339-03:00IBM abre laboratório de Nanotecnologia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://ww2.baguete.com.br/admin/cache/image/noticias/2017/04/1491500540_IBMflickr-killermart.jpg?w=640" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="240" src="https://ww2.baguete.com.br/admin/cache/image/noticias/2017/04/1491500540_IBMflickr-killermart.jpg?w=640" width="320" /></a></div>
O Laboratório de Pesquisa da <b><a href="https://www.ibm.com/blogs/robertoa/2017/04/ibm-anuncia-novo-laboratorio-de-nanotecnologia-no-rio/" target="_blank"><span style="color: blue;">IBM Brasil</span></a></b>, unidade da divisão de pesquisa mundial da empresa, acaba de criar um novo espaço para pesquisa e instrumentação na área de nanotecnologia, o <b><a href="https://www.ibm.com/blogs/robertoa/2017/04/ibm-anuncia-novo-laboratorio-de-nanotecnologia-no-rio/" target="_blank"><span style="color: blue;">NanoLab</span></a></b>.<br />
<br />
O local está instalado no prédio da IBM que fica no centro do Rio de Janeiro.<br />
<br />
Com o <b>NanoLab</b>, a <b>IBM</b> busca unir as capacidades de construção de protótipos de nanotecnologia com internet das coisas (IoT) e computação na nuvem.<br />
<br />
O espaço será uma espécie de incubadora para unir físicos, engenheiros e cientistas da computação, que trabalharão juntos para desenvolver esta nova ciência.<br />
<br />
A estrutura do espaço conta com equipamentos para testes e caracterização de dispositivos como chips, por exemplo, equipados com materiais voltados à manipulação e testes com nanopartículas.<br />
<br />
Isso inclui microscópios atômicos e ópticos de alta precisão, impressoras 3D, ferramentas de testes de hardware e software, entre outros.<br />
<br />
“O <b>NanoLab</b> é um ambiente único de estudo e instrumentação experimental para a criação de dispositivos e manipulação de materiais de nanoescala, permitindo o desenvolvimento de métodos e aplicações para escala industrial de tecnologia de TI”, afirma Mathias Steiner, gerente de Ciência e Tecnologia para Aplicações Industriais do Laboratório de Pesquisa da IBM Brasil.<br />
<br />
Há quatro anos a IBM trabalha no Brasil em estudos de nanociência e nanotecnologia e modelos computacionais focados na interação de materiais. Neste período, o Laboratório de Pesquisa da IBM Brasil submeteu 25 patentes ao United States Patent and Trademark Office (<b>USPTO</b>) e uma já foi concedida.<br />
<br />
O atual foco em nanotecnologia do laboratório é trabalhar soluções industriais para as áreas de petróleo & gás, agricultura e saúde. Os dois principais projetos são de recuperação aprimorada de petróleo (EOR) e análises bioquímicas em agricultura.<br />
<br />
O Laboratório de Pesquisa da IBM Brasil está há sete anos no país e conta com duas unidades, uma na cidade de <b>São Paulo</b> e outra no <b>Rio de Janeiro</b>. Conhecido como LAB, a divisão pertence a <b>IBM Research</b>, que conta com 12 laboratórios em cinco continentes e 3 mil pesquisadores<br />
<br />
<br />
Fonte : <a href="http://m.baguete.com.br/news/readnews/4/97005" target="_blank"><span style="color: blue;">Baguete</span></a> </div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-30711905198944291902017-05-31T22:59:00.000-03:002017-06-13T23:00:08.137-03:00IBM anuncia novo laboratório experimental para pesquisa de Nanotecnologia no Brasil<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans; margin: 0px 0px 1em; padding: 0px;">
<span class="articleLocatio</span>n">A IBM anunciou nesta quarta-feria um novo laboratório experimental para pesquisa em nanotecnologia no Brasil.<span id="midArticle_byline"></span></span></div>
<span class="focusParagraph" style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , "sans";"></span><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , "sans"; font-size: 13px;"></span><span id="midArticle_0" style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , "sans"; font-size: 13px;"></span><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , "sans"; font-size: 13px;"></span><span class="focusParagraph" style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , "sans";"></span><br />
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans; margin: 0px 0px 1em; padding: 0px;">
O chamado NanoLab faz parte de um investimento de 4 milhões dólares no laboratório da IBM no Rio de Janeiro, com foco em projetos relacionados à pesquisa em petróleo e gás, agricultura e saúde na América Latina, afirmou a empresa em comunicado.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans; margin: 0px 0px 1em; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans; margin: 0px 0px 1em; padding: 0px;">
Fonte: <a href="http://br.reuters.com/article/internetNews/idBRKBN18R33T-OBRIN" target="_blank">Reuters</a></div>
</div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-48429768918066411922017-05-12T23:43:00.001-03:002017-05-12T23:43:19.337-03:00Efeito das nanopartículas no ambiente continua desconhecido<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h1 itemprop="name" style="background-color: white; margin: 0px; padding: 10px 0px 5px;">
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="line-height: 19.5px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">Nanopartículas no meio ambiente</span></span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">O modo como as nanopartículas se comportam no meio ambiente é extremamente complexo e ainda não foram coletados dados experimentais sistemáticos para ajudar a compreender esse processo de forma abrangente.</span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">Esta é a conclusão de uma equipe do Instituto ETH de Zurique, na Suíça, depois de realizar uma grande revisão da literatura científica sobre o assunto.</span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">Eles afirmam que somente quando os cientistas adotarem uma abordagem mais padronizada será possível compreender os efeitos que as nanopartículas têm sobre o ambiente - incluindo os seres humanos.</span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">E isto é essencial porque a indústria de nanotecnologia está crescendo vertiginosamente, afirmam. Todos os anos, milhares de toneladas de nanopartículas fabricadas pelo homem são industrializadas em todo o mundo; e, mais cedo ou mais tarde, elas vão acabar chegando à água e ao solo.</span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">E não adianta tentar filtrá-las porque as <a href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nanoparticulas-agite-limpar&id=010125160112" style="text-decoration-line: none;" target="_blank">nanopartículas passam pelos poros dos filtros</a>.</span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
</div>
<ul class="ulimg" style="list-style: none; padding-left: 20px;">
<li classe="liimg"><span style="color: black; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;"><a href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=o-que-e-uma-nanoparticula&id=010125090914" target="_blank">(Ser ou não uma nanopartícula, eis a questão)</a></span></li>
</ul>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
</div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="line-height: 19.5px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">Dinâmicas e reativas</span></span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">Os pesquisadores analisaram 270 estudos científicos e quase 1.000 experimentos laboratoriais descritos nesses estudos, buscando padrões no comportamento das nanopartículas feitas pelo homem. O objetivo era fazer previsões universais sobre o comportamento das nanopartículas no ambiente.</span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">Entretanto, ao analisar os dados, o que eles encontraram está longe de qualquer padrão. "A situação é mais complexa do que muitos cientistas previam anteriormente. Precisamos reconhecer que não podemos traçar um quadro uniforme com os dados disponíveis para nós hoje," disse o professor Martin Scheringer.</span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">"As nanopartículas fabricadas pelo homem são muito dinâmicas e altamente reativas, ligam-se a tudo o que encontram: a outras nanopartículas para formar aglomerados ou a outras moléculas presentes no ambiente," acrescentou a pesquisadora Nicole Sani-Kast.</span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">De acordo com a equipe, mesmo os especialistas envolvidos nos estudos científicos acham difícil dizer exatamente o que acontece às nanopartículas uma vez que elas cheguem à água ou ao solo. É uma questão complexa, não só porque existem muitos tipos diferentes de nanopartículas artificiais, mas também porque elas se comportam de forma diferente no ambiente dependendo das condições prevalecentes em cada local. Mesmo seu comportamento físico é uma incógnita, uma vez que <a href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nanoparticulas-solidas-deformam-se-como-liquido&id=010165141031" style="text-decoration-line: none;" target="_blank">nanopartículas sólidas deformam-se como se fossem um líquido</a>.</span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
</div>
<ul class="ulimg" style="list-style: none; padding-left: 20px;">
<li classe="liimg"><span style="color: black; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;"><a href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nanoparticulas-ouro-destroem-moleculas-dna&id=010165120625" target="_blank">(Nanopartículas de ouro destroem moléculas de DNA)</a></span></li>
</ul>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
</div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="line-height: 19.5px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">Reações das nanopartículas</span></span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">Com o que exatamente as partículas reagem e com que rapidez essas reações acontecem depende de vários fatores, como a acidez da água ou do solo, a concentração dos minerais e sais existentes e, acima de tudo, a composição das substâncias orgânicas dissolvidas na água ou presentes no solo.</span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">O fato de que as nanopartículas artificiais geralmente têm um revestimento superficial - a chamada funcionalização - torna as coisas ainda mais complicadas. Dependendo das condições ambientais, as partículas retêm ou perdem o seu revestimento, o que por sua vez influencia o seu comportamento reacional.</span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">"Se estivessem disponíveis dados mais estruturados, consistentes e suficientemente diversificados, poderia ser possível descobrir padrões universais usando métodos de aprendizado de máquina. Mas ainda não chegamos lá," disse Scheringer.</span></div>
<div style="letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
</div>
<ul class="ulimg" style="list-style: none; padding-left: 20px;">
<li classe="liimg"><span style="color: black; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;"><a href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nanoparticulas-atingem-complexidade-proteinas&id=010165170131" target="_blank">(Nanopartículas atingem complexidade das proteínas)</a></span></li>
</ul>
<div style="color: #043c96; letter-spacing: 0.3px; line-height: 16.64px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
</div>
<span style="color: #043c96; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black; font-weight: normal;"></span><span style="color: black; font-weight: normal;"></span></span><div class="biblio" style="background-color: #eff9fe; color: #444444; font-weight: normal; margin: 25px 0px 15px; padding: 5px 3px 5px 7px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><b>Bibliografia:</b><br /><br /><i>A network perspective reveals decreasing material diversity in studies on nanoparticle interactions with dissolved organic matter</i><br />Nicole Sani-Kast, Jérôme Labille, Patrick Ollivier, Danielle Slomberg, Konrad Hungerbühler, Martin Scheringer<br />Proceedings of the National Academy of Sciences<br />Vol.: 114 no. 10<br />DOI: 10.1073/pnas.1608106114<br /><br /><i>Single-particle multi-element fingerprinting (spMEF) using inductively-coupled plasma time-of-flight mass spectrometry (ICP-TOFMS)</i><br />Antonia Praetorius, Alexander Gundlach-Graham, Eli Goldberg, Willi Fabienke, Jana Navratilova, Andreas Gondikas, Ralf Kaegi, Detlef Günther, Thilo Hofmann, Frank von der Kammer<br />Environmental Science Nano<br />Vol.: 4, 307-314<br />DOI: 10.1039/C6EN00455E</span></div>
</h1>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="suave" style="background-color: white; color: #5b5b5b; letter-spacing: 0.3px; line-height: 15.6px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span itemprop="author" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span itemprop="name"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=efeito-nanoparticulas-ambiente&id=010125170511&ebol=sim#.WRZu2aBv_qB" target="_blank">Inovação Tecnológica</a></span></span></span></div>
</div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-79577217721132281232017-05-08T16:47:00.000-03:002017-05-08T16:47:01.240-03:00Nanoparticles can travel from lungs to blood, possibly explaining risks to heart<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"><b>Os resultados sugerem que as nanopartículas podem viajar dos pulmões para a corrente sanguínea e chegar a áreas suscetíveis do sistema cardiovascular onde eles poderiam aumentar a probabilidade de um ataque cardíaco ou derrame</b></span></h3>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333;">Tiny particles in air pollution have been associated with cardiovascular disease, which can lead to premature death. But how particles inhaled into the lungs can affect blood vessels and the heart has remained a mystery. Now, scientists have found evidence in human and animal studies that inhaled nanoparticles can travel from the lungs into the bloodstream, potentially explaining the link between air pollution and cardiovascular disease. Their results appear in the journal </span><em style="background-color: white; border-radius: 0px !important; box-sizing: border-box; color: #333333;"><a href="http://www.mmsend73.com/link.cfm?r=UTlQuh2oYLC3opwlexdDsA~~&pe=CHLNWse2D_7w2Rzkw-Do47DcYRT-yJZZ3y1jwAFTMFLmvowlS6F68vVmv7HYybd6g-5fRtRV2hAaCPwyQJeA9Q~~" target="_blank"><b>ACS Nano</b></a></em><span style="background-color: white; color: #333333;">.</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; border-radius: 0px !important; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 10px; text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">The World Health Organization estimates that in 2012, about 72 percent of premature deaths related to outdoor air pollution were due to ischemic heart disease and strokes. Pulmonary disease, respiratory infections and lung cancer were linked to the other 28 percent. Many scientists have suspected that fine particles travel from the lungs into the bloodstream, but evidence supporting this assumption in humans has been challenging to collect. So Mark Miller and colleagues at the University of Edinburgh in the United Kingdom and the National Institute for Public Health and the Environment in the Netherlands used a selection of specialized techniques to track the fate of inhaled gold nanoparticles.</span></div>
<div style="background-color: white; border-radius: 0px !important; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 10px; text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">In the new study, 14 healthy volunteers, 12 surgical patients and several mouse models inhaled gold nanoparticles, which have been safely used in medical imaging and drug delivery. Soon after exposure, the nanoparticles were detected in blood and urine. Importantly, the nanoparticles appeared to preferentially accumulate at inflamed vascular sites, including carotid plaques in patients at risk of a stroke. The findings suggest that nanoparticles can travel from the lungs into the bloodstream and reach susceptible areas of the cardiovascular system where they could possibly increase the likelihood of a heart attack or stroke, the researchers say.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><a href="https://www.sciencedaily.com/releases/2017/04/170426092354.htm" target="_blank">ScienceDaily</a></span></div>
</div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-30290678944458174882017-03-31T02:35:00.004-03:002017-03-31T02:35:56.725-03:00Brasil: o STF, as Nanotecnologias e a Precaução<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
O Supremo Tribunal Federal (STF) votaria assim numa eventual demanda que envolvessem as #Nanotecnologias: 6x4 pelo provimento ao mercado produtor atual em detrimento à saúde e o meio ambiente!<br />
<br />
Esse tema de #NanoRiscos NÃO foi levado até a Corte Suprema do Brasil, mas em breve isso ocorrerá!<br />
<br />
Mas, caso hoje tivesse que decidir, o STF votaria favorável ao mercado produtor ante aos riscos de #NanoPoluição.<br />
<br />
A base está no que foi decidido no embate que tratava sobre torres e linhas de transmissão de energia elétrica (<a href="http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=318457&caixaBusca=N" target="_blank"><span style="color: blue;">RE 627189/SP</span></a>).<br />
<br />
E foi dada a seguinte tese: “enquanto não houver certeza científica acerca dos efeitos nocivos da exposição ocupacional e da população em geral a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos, gerados por sistemas de energia elétrica, devem ser adotados os parâmetros propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) conforme estabelece a Lei 11.934/2009”.<br />
<br />
O ministro relator do caso, Dias Toffoli, observou que a discussão abrange o princípio constitucional da precaução, o qual, segundo ele, envolve a necessidade de os países controlarem as atividades danosas ao meio ambiente ainda que seus efeitos não sejam completamente conhecidos. No entanto, conforme explicou, a aplicação do princípio não pode gerar como resultados temores infundados. “Havendo relevantes elementos de convicção sobre os riscos, o Estado há de agir de forma proporcional”. Ele mencionou estudos desenvolvidos pela OMS segundo os quais não há evidências científicas convincentes de que a exposição humana a valores de campos eletromagnéticos, acima dos limites estabelecidos, cause efeitos adversos à saúde.<br />
<br />
Para o ministro, não há razão para se manter a decisão questionada, uma vez que o Estado brasileiro adotou as cautelas necessárias, com base no princípio constitucional da precaução, além de pautar a legislação nacional de acordo com os parâmetros de segurança reconhecidos internacionalmente.<br />
<br />
Porém, ele destacou ser evidente que, no futuro, caso surjam efetivas e reais razões científicas ou políticas para a revisão do que se deliberou no âmbito normativo, “o espaço para esses debates e a tomada de novas decisões há de ser respeitado”. “A caracterização do que é seguro ou não depende do avanço do conhecimento”, completou em seu voto.<br />
<br />
<b>Tese derrotada</b><br />
<br />
Porém, não foi unânime o posicionamento do relator.<br />
<br />
Exemplo: o ministro <a href="http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=339537&tip=UN" target="_blank"><span style="color: blue;">Celso de Mello</span></a> que "reconhecia, com fundamento no princípio da precaução (que constitui um dos postulados essenciais em tema ambiental, que se rege pelo critério<i> in dubio pro securitate</i>), que torres e linhas de transmissão de energia elétrica, por gerarem significativo aumento da intensidade dos decorrentes campos eletromagnéticos de baixa frequência, acarretam, segundo sólidos e fundamentados laudos técnicos, <u>riscos potenciais gravíssimos associados a determinadas patologias</u> (como o câncer e o mal de Alzheimer) <u>aptas a causarem danos irreversíveis à população exposta </u>a tais radiações".<br />
<br />
Vejam que tudo isso é tema que abordamos diariamente aqui no NanoLei.<br />
<br />
Quantos estudos falam sobre riscos e as barreiras que nanopartículas já romperam? E quantos já demonstraram que elas vão parar na natureza? Quantos estudos sobre poluição e danos já foi veiculado aqui?<br />
<br />
Enfim, pense você sobre os NanoRiscos e o principio da precaução constitucional.<br />
<br />
Um dia o STF vai ter que responder ao embate das Nanotecnologias! Aguarde.<br />
<br />
<br />
<br />
<div>
#NanoPrecaução #NanoBrasil #NanoRiscos</div>
</div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-35477901474591010102016-09-28T16:44:00.000-03:002016-09-28T16:44:54.137-03:00NanoQuímicos: ação no STF questiona pulverização aérea de produtos químicos no combate ao Aedes aegypti <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
O Supremo Tribunal Federal (STF), guardião da Constituição do Brasil, recebeu uma ação promovida pelo Procurador-Geral da República (PGR) -- representante máximo do Ministério Público brasileiro -- questionando a constitucionalidade da lei que autoriza a pulverização aérea de produtos químicos.<br />
<br />
A norma em questão é a Lei federal 13.301/2016. O artigo 1º, parágrafo 3º, inciso IV, da lei admite a pulverização aérea, desde que a medida seja aprovada pelas autoridades sanitárias e conte com comprovação de eficácia por parte da comunidade científica.<br />
<br />
Especificadamente, a ADI (<b>Ação Direta de Inconstitucionalidade n° 5592</b>) no STF visa proibir a permissão de pulverização aérea de produtos químicos que combatem o mosquito Aedes aegypti (vírus causadores de dengue, zika e febre chikungunya).<br />
<br />
Basicamente, os motivos do Ministério Público são os possíveis <i>danos ao meio ambiente e à saúde.</i><br />
<br />
<b>NanoQuímicos</b><br />
<br />
Para reflexão: se o STF declarar a lei inconstitucional pelos motivos que o PGR levantou, porque seria legítima a permissão da pulverização de demais químicos?<br />
<br />
Afinal, o meio ambiente afetado e a ser protegido não é o mesmo?!!<br />
<br />
E sendo como foi dito : "<i>Por haver perigo de danos imediatos aos ecossistemas e risco de intoxicação humana, Janot [Procurador-Geral] pede medida cautelar".</i><br />
<br />
Logo, demais outros químicos que tragam tais danos e riscos, também merecem uma medida cautelar para sustar ou impedir a sua dispersão pelo meio ambiente, independentemente de qual seja?<br />
<br />
Inclusive NanoQuímicos?<br />
<br />
#NanoCorantes, #NanoTintas, #NanoPrata #NanoPoluição #NanoLixões... etc<br />
<br />
Seja como for, a Constituição determina a proteção total ao meio ambiente.<br />
<br />
Vamos esperar a decisão do STF.<br />
<br />
<br />
Fonte: <a href="http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=325870&tip=UN" target="_blank">STF</a></div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-57486296561880281852016-06-29T08:48:00.001-03:002016-06-29T08:48:46.512-03:00Nanotecnologia aumenta eficácia e reduz volatilidade no herbicida 2,4-D<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-stretch: normal; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Considerado um dos mais eficazes herbicidas para controle de plantas daninhas, o 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético) sempre requer cuidados na aplicação em função de sua tendência à volatilidade e dispersão por deriva na formulação éster. Agora, uma pesquisa da empresa <strong><a href="https://www.redsurcos.com/" style="color: #551a8b; text-decoration: none;" target="_blank">Red Surcos</a></strong> (Santa Fe, Argentina) incorporou a nanotecnologia para alterar o comportamento do defensivo.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-stretch: normal; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De acordo com os argentinos, os herbicidas com nanotecnologia permitem reduzir em até 50% a utilização de ingrediente ativo por hectare – com os mesmos resultados de controle. Isso ocorre devido à sua alta “bioeficiência e biodisponibilidade”. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-stretch: normal; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A pesquisa apontou que a nanotecnologia agregou ainda benefícios adicionais, tais como: baixo odor, menor volatilidade, alta compatibilidade nas misturas no tanque, ação mesmo em águas calcárias e dispensa de qualquer coadjuvante. O resultado, segundo a Red Surcos, foi comprovado em aplicações feitas em mais de cinco milhões de hectares.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-stretch: normal; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A baixa volatilidade no 2,4-D com nanotecnologia se deve à baixa pressão de vapor. Recentes estudos da Universidade Nacional de La Plata aponta que a tecnologia “Dedalo Elite” (marca comercial) é 400 vezes menos volátil que o herbicida na formulação éster e cinco vezes menos volátil na formulação amina. Com isso, é possível aplicar com segurança em áreas próximas ao perímetro urbano, e com menos riscos para os cultivos suscetíveis localizados nas redondezas.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-stretch: normal; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo a fabricante, este novo método de formulação substitui solventes derivados do petróleo por óleos vegetais. Isso contribui para a elaboração de produtos menos agressivos aos trabalhadores, mais amigáveis ao meio ambiente e dentro das exigências das boas práticas sustentáveis. A Red Surcos desenvolve ainda nanotecnologia para glifosato, dicamba, Haloxifope, Imazethapyr e Clethodim</span><span style="font-family: "tahoma"; font-size: 13px;">.</span></div>
<br />
Fonte: Agrolink</div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-29457700569232124002016-06-21T22:43:00.000-03:002016-06-21T22:43:31.983-03:00NanoEPI: Unicamp desenvolve roupas que protegem contra infecções<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<strong>EPI para saúde</strong></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 25.2322px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
Pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) usaram a nanotecnologia para fabricar um tecido adequado para fazer roupas para profissionais de saúde.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 25.2322px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
A ideia é fabricar equipamentos de proteção individual (EPI) com proteção hidrorrepelente e antimicrobiana.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 25.2322px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
Os primeiros protótipos de casacos e jalecos estão sendo testados pelo Laboratório de Genética Molecular do Câncer da universidade.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 25.2322px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
O traje não possui costuras ou locais abertos que ofereça risco de contaminação química e biológica. O tecido utilizado tem acabamento nanotecnológico e, por isso, não esquenta e permite a perspiração. Além disso, uma viseira de policarbono adequada à circunferência craniana foi projetada para proporcionar mais conforto.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 25.2322px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
"Graças à nanotecnologia empregada, o tecido desse EPI proporciona conforto igual ou superior àqueles utilizados na fabricação de roupas comuns, já usadas em hospitais, como jalecos e uniformes de centros cirúrgicos," explica a endocrinologista Laura Sterian Ward, responsável pelos testes.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<strong>Tecido antimicrobiano</strong></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 29.8647px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
Laura explica que a atividade antimicrobiana do tecido leva em consideração os aspectos bactericida e bacteriostático da roupa, que se referem à capacidade do tecido para eliminar e inibir o crescimento de bactérias.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 29.8647px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
O traje está sendo testado para as bactérias que podem causar desde uma simples infecção, como espinhas e furúnculos, até doenças mais graves, como pneumonia, meningite, infecção urinária de difícil controle e septicemia.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 29.8647px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
No entanto, Laura explica que a maior inovação proposta é o projeto de um traje específico para os profissionais de saúde. "Nosso foco é a usabilidade. A inovação não está na roupa em si, mas no fato de propor trajes de proteção adaptados às necessidades desses profissionais", enfatiza.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 29.8647px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
Fonte: <a href="http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=roupas-contra-infeccoes&id=11442&nl=nlds" target="_blank">Diário da Saúde</a></div>
</div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-90558442467526464002016-06-08T12:23:00.000-03:002016-06-08T12:23:01.205-03:00Nanomedicamentos matam células tumorais e poupam saudáveis<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="background: rgb(255, 255, 255); clear: left; float: left; font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 17.92px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<img alt="Nanopartículas com medicamento matam células tumorais e poupam saudáveis" src="http://www.diariodasaude.com.br/news/imgs/nanoparticulas-seletivas-cancer.jpg" /></div>
<br />
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Carreadoras de medicamentos</span></strong></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A quimioterapia, apesar de ser uma das principais vias de tratamento de diversos tipos de câncer, provoca fortes efeitos adversos por atacar não só as células tumorais, mas também as saudáveis.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para minimizar esse tipo de dano à saúde já debilitada do paciente, pesquisadores do <b>Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais </b>(CNPEM) e <b>Unicamp</b> desenvolveram uma estratégia de ataque direto às células doentes, por meio de nanopartículas que levam o medicamento em altas concentrações até elas, evitando que as demais sejam atingidas.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A equipe usou nanopartículas de sílica carregadas de um candidato a fármaco contra <a href="http://www.diariodasaude.com.br/topics.php?tag=C%E2ncer%20de%20Pr%F3stata" style="background: transparent; color: #3366cc; text-decoration: none;" target="_blank">câncer de próstata</a>, a <a href="http://www.diariodasaude.com.br/search.php?keyword=curcumina" style="background: transparent; color: #3366cc; text-decoration: none;" target="_blank">curcumina</a>, um composto natural derivado do açafrão, e revestidas por uma vitamina que é naturalmente atraída pelas células tumorais, o folato. Nos testes em cultura de laboratório, as nanopartículas mataram cerca de 70% das células tumorais de próstata, enquanto apenas 10% das células saudáveis da mesma linhagem foram atingidas.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"A célula tumoral, em função do seu metabolismo diferenciado, em geral tem 200 vezes mais receptores de folato na sua superfície do que as saudáveis. Dessa forma, as nanopartículas revestidas dessa estrutura química 'driblam' as células que não precisam ser atacadas, sendo atraídas pelo seu verdadeiro alvo e entregando a carga de fármacos em maior concentração", explicou Mateus Borba Cardoso, responsável pela pesquisa.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Barreiras in vivo</span></strong></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Apesar de driblar as células saudáveis e atingir as tumorais com grandes quantidades de fármaco nos testes <i>in vitro</i>, as nanopartículas funcionalizadas enfrentariam outros obstáculos <i>in vivo</i> para representarem uma alternativa viável aos efeitos adversos violentos da <a href="http://www.diariodasaude.com.br/topics.php?tag=Quimioterapia" style="background: transparent; color: #3366cc; text-decoration: none;" target="_blank">quimioterapia</a>, relacionados a proteínas presentes no sangue que, em contato com a sílica, recobrem sua superfície, impedindo a identificação do folato.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para enfrentar esse desafio os pesquisadores trabalham na funcionalização múltipla das nanopartículas, manipulando moléculas em sua superfície para obter diversas funções ao mesmo tempo.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"O estudo das interações de proteínas presentes no sangue com a superfície das nanopartículas nos permitirá propor métodos para impedir que as substâncias adicionadas sejam de alguma forma afetadas e percam sua função. Assim, a ação das nanopartículas no organismo não seria obstruída, tornando-se uma alternativa capaz de fazer frente à quimioterapia convencional, mas sem efeitos adversos mais agravados", conta Mateus.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />Fonte: <a href="http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=nanomedicamentos-matam-celulas-tumorais-poupam-saudaveis&id=11400&nl=nlds" target="_blank"><span style="color: blue;">Diário da Saúde</span></a></span></div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-76459741721920451452016-06-01T15:18:00.001-03:002016-06-01T15:18:31.696-03:00Nanotechnology, Creation and God. | Prof Russell Cowburn | TEDxStHelier<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;">Russell Cowburn is Professor of Experimental Physics at the University of Cambridge where he leads a large research team studying the physics and applications of nanotechnology. He is also a Christian. In this talk he describes what nanotechnology is, how it might be used to help solve global problems such as climate change and how we might begin to answer questions such as ‘what does God think about nanotechnology?</span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;">A new industrial revolution is underway in which nanotechnology is being deployed in real products and offering possible solutions to climate change, water scarcity and growing healthcare needs as well as providing further answers to questions of origins of life. Is nanotechnology therefore a force for good, bringing relief to people in need and shedding further light on what it means to be human? Should faith communities embrace it positively? Or is it a threat, offering rival explanations for the origins of life and risking enormous environmental damage should it ever escape from our control? Professor Cowburn, who is both a nanotechnologist and a Christian, will give an overview of nanotechnology and discuss the ethics and theology of this new technology</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;"><br /></span></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/UepCFseK_os/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/UepCFseK_os?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 17px;"><span style="color: #333333;">Fonte: </span><a href="https://www.youtube.com/watch?v=UepCFseK_os&feature=youtu.be" target="_blank"><span style="color: blue;">TEDx Talks</span></a></span></span></div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-29201247976043087862016-06-01T15:12:00.000-03:002016-06-01T15:12:17.595-03:00Nanotecnologia e big data poderão compor sistema de apoio ao diagnóstico médico<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://agencia.fapesp.br/agencia-novo/lib/timthumb.php?src=/agencia-novo/Control/../imagens/noticia/23290.jpg&w=395" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="309" src="http://agencia.fapesp.br/agencia-novo/lib/timthumb.php?src=/agencia-novo/Control/../imagens/noticia/23290.jpg&w=395" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; line-height: 20px; margin-bottom: 10px;">
<em style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cenário prevê a incorporação de novos sensores portáteis e de supercomputadores, com enorme capacidade de processamento, compartilhamento e mineração de dados em nível global</span></em></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; line-height: 20px; margin-bottom: 10px;">
<em style="box-sizing: border-box; clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></em></div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
Com sensores portáteis, aptos a monitorar funções vitais e identificar moléculas marcadoras de doenças, e supercomputadores, capazes de processar quantidades assombrosas de dados e interpretar textos complexos, um sistema computacional global de apoio ao diagnóstico médico poderá se tornar realidade em uma década ou duas. A projeção foi feita em artigo de revisão publicado por quatro pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP): “<a href="http://www.futuremedicine.com/doi/abs/10.2217/nnm.16.35" style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_blank"><b style="border: none; margin: 0px; padding: 0px;">On the convergence of nanotechnology and Big Data analysis for computer-aided diagnosis</b></a>”.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
O artigo vincula-se a três projetos apoiados pela FAPESP: “<a href="http://www.bv.fapesp.br/pt/auxilios/84966/filmes-nanoestruturados-de-materiais-de-interesse-biologico/" style="border: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_blank"><b style="border: none; margin: 0px; padding: 0px;">Filmes nanoestruturados de materiais de interesse biológico</b></a>”; “<a href="http://www.bv.fapesp.br/pt/auxilios/55135/desafios-em-visualizacao-exploratoria-de-dados-multidimensionais-novos-paradigmas-escalabilidade-e/" style="border: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_blank"><b style="border: none; margin: 0px; padding: 0px;">Desafios em visualização exploratória de dados multidimensionais: novos paradigmas, escalabilidade e aplicações</b></a>”; e “<a href="http://www.bv.fapesp.br/pt/auxilios/89366/desenvolvimento-de-tecnicas-para-buscas-por-similaridade-em-sistemas-de-gerenciamento-de-bases-de-da/" style="border: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_blank"><b style="border: none; margin: 0px; padding: 0px;">Desenvolvimento de técnicas para buscas por similaridade em sistemas de gerenciamento de bases de dados complexos relacionais</b></a>”.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
“Estimamos o prazo de uma ou duas décadas para que um sistema global entre em funcionamento. Porém, sistemas mais simples, não universais, poderão ser viabilizados em tempo muito menor. Todas as previsões feitas em nosso artigo baseiam-se em coisas que já existem. Mas ainda não foram integradas”, disse <a href="http://www.bv.fapesp.br/pt/pesquisador/540/osvaldo-novais-de-oliveira-junior/" style="border: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_blank"><b style="border: none; margin: 0px; padding: 0px;">Osvaldo Novais de Oliveira Junior</b></a>, um dos autores do trabalho, à Agência FAPESP. Oliveira é professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
De acordo com o pesquisador, a construção de um sistema computacional global de apoio ao diagnóstico médico pressupõe a combinação de três ingredientes. “Primeiro, é preciso coletar dados úteis para a proposição de diagnósticos. Refiro-me a um enorme conjunto de variáveis capazes de sinalizar diferentes condições de saúde ou de doença. Essa coleta tem muito a ver com nanotecnologia, pois envolve sensores, biossensores, sistemas de imagens – enfim, vários recursos que conjugam física, química, biologia e ciências dos materiais”, afirmou.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
“O segundo ingrediente são textos, que tanto podem ser descritivos de condições de pacientes como descritivos de doenças. Sabemos que é muito difícil tratar textos por meios computacionais. Mas já existem tecnologias para isso, e cada vez melhores”, prosseguiu.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
“O terceiro ingrediente é minerar todas essas informações, para que façam algum sentido. Aqui, entram várias técnicas classificatórias, baseadas em estatística ou em computação. De maneira simplificada, podemos dizer que será utilizado aprendizado de máquina. E há dois tipos: o aprendizado não supervisionado, em que são fornecidos muitos dados e é solicitado ao computador que os classifique; e o aprendizado supervisionado, em que são fornecidos exemplos e é solicitado ao computador que compare os novos casos com os anteriores. São duas abordagens baseadas em conceitos de <i style="border: none; margin: 0px; padding: 0px;">big data</i>, que é a capacidade de processar velozmente um grande volume de dados variados”, completou.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
No domínio da coleta de dados – o primeiro ingrediente –, o pesquisador acredita que dispositivos muito promissores são os biossensores que utilizam nanotecnologia e podem ser adaptados às roupas ou aplicados diretamente sobre a pele. Pequenos, ultraleves e flexíveis, esses dispositivos estão sendo desenvolvidos para monitorar em tempo real uma ampla gama de variáveis, sinalizadoras de condições saudáveis ou patológicas [Mais informações em <a href="http://agencia.fapesp.br/eletrodo_impresso_em_suporte_flexivel_podera_ser_aplicado_sobre_a_pele/22848/" style="border: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_blank"><b style="border: none; margin: 0px; padding: 0px;">agencia.fapesp.br/22848/</b></a>.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
“Dispositivos implantáveis são mais complicados, devido à contaminação pelos fluidos biológicos. Mas também estão em desenvolvimento. Aqui, o exemplo emblemático é o dispensador de insulina para diabéticos: um nanorrobô instalado no organismo que mede a taxa de glicose no sangue e, quando esta atinge um certo valor, libera a substância. Se o dispositivo funcionar bem, o diabético passará a ter uma vida normal e até esquecerá que é diabético. Será algo tão trivial quanto o marca-passo, que já incorporamos à vida cotidiana”, comentou o pesquisador.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
No tratamento de texto, Oliveira destacou recursos que, há apenas algumas décadas, ainda eram promessas da ficção científica, e se tornaram reais e até banais com o aumento da capacidade de processamento de <i style="border: none; margin: 0px; padding: 0px;">hardware</i> e o desenvolvimento de novos<i style="border: none; margin: 0px; padding: 0px;">softwares</i>. É o caso, por exemplo, dos dispositivos de reconhecimento de voz e de tradução automática, já incorporados aos smartphones.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
“Exemplo ainda mais audacioso das novas possibilidades computacionais é o computador Watson, que, em 2011, ganhou a competição <i style="border: none; margin: 0px; padding: 0px;">Jeopardy!</i>, um evento popular de perguntas e respostas da televisão norte-americana”, lembrou. Com 15 trilhões de bytes de memória, o equivalente a 5 mil computadores rodando maciçamente em paralelo, o Watson é capaz de ler meio bilhão de páginas em 3 segundos. No confronto com os dois campeões do programa, o supercomputador valeu-se de aprendizado de máquina para perceber as sutilezas da linguagem humana – como homônimos, sinônimos, gírias, jargões, trocadilhos, frases de duplo sentido, pistas falsas etc. – e entender as perguntas. E de sua enorme capacidade de processamento para encontrar as presumíveis respostas e classificá-las em um <i style="border: none; margin: 0px; padding: 0px;">ranking</i> estatístico, antes de escolher a alternativa mais provável. Respondendo às questões em segundos ou frações de segundo, teve um índice de acerto de 75%, ultrapassando de longe o melhor padrão humano, de 40%.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
“Uma adaptação do Watson, chamada de Doutor Watson, já está sendo desenvolvida na área de diagnósticos. Ela não vai usar resultados de exames, mas cruzar sintomas com doenças, levantar os presumíveis diagnósticos e classificá-los em uma escala probabilística”, informou Oliveira. “O que chamamos de ‘sistema computacional global de apoio ao diagnóstico médico’ é algo que vai além, agregando a essa escala uma grande quantidade de dados sobre o paciente em questão e também uma grande quantidade de dados relativos a muitos outros pacientes”, acrescentou.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
<b style="border: none; margin: 0px; padding: 0px;">Subaproveitamento de informações</b></div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
A ideia é que os médicos possam recorrer a esse sistema inteligente como recorrem hoje a alguns exames de imagem e de laboratório para formular seus diagnósticos. “Em algumas situações, o próprio sistema será capaz de apontar as melhores alternativas de diagnóstico. Por exemplo: um exame de ressonância magnética de um órgão interno, como o fígado, fornece de mil a duas mil imagens. O rastreio dessa enorme quantidade de imagens é um caso típico em que a máquina pode ser muito mais eficiente do que o humano”, argumentou o pesquisador.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
Segundo disse, o que ocorre, ainda hoje, é o subaproveitamento das informações. “Consideremos um exame de sangue. O paciente literalmente dá o seu sangue. E o que obtém é uma tabela descrevendo as concentrações de algumas substâncias, como colesterol, triglicérides, ureia, creatinina, glicose etc. É mais ou menos como entregar uma carreta de aço na porta da indústria automobilística e receber de volta um carro em miniatura. Há muita informação no sangue colhido que é simplesmente jogada fora. Nossa expectativa é que, com sistemas mais eficientes, seja possível levantar um número incomparavelmente maior de variáveis com menor quantidade de amostra e menos custo, graças ao aumento da capacidade de detecção e de processamento de dados”, complementou.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
De fato, monitorar algumas funções vitais, como temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca etc., é algo que os atuais<i style="border: none; margin: 0px; padding: 0px;">smartphones</i> já são capazes de fazer, praticamente em tempo real e sem custo adicional. E biossensores portáteis para identificar marcadores moleculares de várias enfermidades deverão estar disponíveis comercialmente em prazo relativamente curto. “No caso do câncer, por exemplo, há uma verdadeira corrida contra o tempo, com o desenvolvimento de biossensores capazes de detectar a doença em estágio muito inicial. Ou, antes mesmo de sua manifestação, identificar eventuais propensões, possibilitando a intervenção médica precoce”, exemplificou Oliveira.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
Por certo há uma grande diferença entre a disponibilização e até mesmo a banalização de sensores e a construção de um sistema global de apoio ao diagnóstico, porque este demandará uma enorme capacidade de processamento e mineração de dados. Mas, como lembrou o pesquisador, o projeto do Doutor Watson mostra que a tecnologia necessária para isso já está no horizonte.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
Como tal sistema funcionaria? “Suponhamos, por exemplo, que um indivíduo apresente problemas de digestão. As causas podem ser várias: uma condição passageira, decorrente de alimentação inadequada ou de um quadro de ansiedade; refluxo gastroesofágico; gastrite; úlcera; e, no pior dos casos, câncer. No momento atual, quando tal indivíduo vai ao médico, este lhe pede uma série de exames: endoscopia, colonoscopia, exames de laboratório etc. Dependendo da complexidade, o diagnóstico pode demorar, porque, recorrendo ao bom senso, o médico testará primeiro as opções mais simples, antes de partir para hipóteses complexas. Nossa ideia é que, com o apoio de sistema global assistido por computador, o diagnóstico possa sair em prazo muito menor e a um custo também menor, porque um número relativamente pequeno de exames permitirá levantar muito mais dados”, respondeu Oliveira.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
E acrescentou: "Neste cenário futuro, os médicos dependerão menos de sua experiência e do que se lembram a respeito de um determinado paciente. Em vez disso, terão diagnósticos automáticos produzidos a partir de informações de sensores, bases de dados com milhões de casos clínicos semelhantes, ampla disponibilidade de acesso por meio de nuvens computacionais e inteligência computacional advinda de aprendizado de máquina."</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
É claro que muitos problemas precisarão ser resolvidos antes que esse sistema se concretize. Como compartilhar dados de vários pacientes, se estes são, afinal, informações confidenciais? Será que um determinado hospital concordará em compartilhar informações com hospitais concorrentes? Qual formato será adotado para os relatórios de pacientes, já que cada instituição tem o seu próprio modelo? “Os grandes desafios desta perspectiva são a integração de múltiplos sistemas hospitalares heterogêneos existentes, a necessidade de adequação de protocolos médicos já consolidados e a padronização dos dados clínicos para um formato estruturado. Tudo isso exigirá reuniões, negociações, definições de padrões etc. Com certeza não será fácil, mas as vantagens são tantas que a opção parece irresistível”, concluiu o pesquisador.</div>
<div style="border: none; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding: 0px; position: relative;">
A espécie humana encontra-se em meio a um dilúvio de informação. Todos os dias são produzidos 2,5 quintilhões [2,5 x 10<sup style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: none; margin: 0px; padding: 0px;">18</sup>] de bytes de dados. E 90% dos dados existentes no mundo foram gerados nos últimos dois anos. Isso significa que em apenas um biênio a humanidade criou um volume de informação nove vezes maior do que toda a informação criada nas dezenas de milhares de anos de sua existência anterior. De fato, computado apenas o tráfego de informação na internet, será ultrapassado, em 2016, o marco de um zettabyte (um sextilhão, ou 10<sup style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: none; margin: 0px; padding: 0px;">21</sup>, de bytes). Um sistema global de apoio ao diagnóstico é uma das muitas maneiras de transformar essa massa descomunal de informação em conhecimento útil, e não em uma atordoante cacofonia. </div>
<br />
Fonte: <a href="http://agencia.fapesp.br/nanotecnologia_e_big_data_poderao_compor_sistema_de_apoio_ao_diagnostico_medico/23290/" target="_blank"><span style="color: blue;">Agência Fapesp</span></a></div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-67277342586363411452016-06-01T14:58:00.000-03:002016-06-01T14:58:22.858-03:00MSC agrees nanosilver substance evaluation<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="article-teaser" style="background-attachment: inherit; background-clip: inherit; background-color: white; background-image: inherit; background-origin: inherit; background-position: inherit; background-repeat: inherit; background-size: inherit; border: 0px; color: #414042; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 16px; font-weight: 700; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Registrant must clarify aquatic toxicity of smallest nanoparticles</div>
<div>
<div style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #414042; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 13.984px; line-height: 20.976px; padding: 0px 0px 20px; vertical-align: baseline;">
Echa’s Member State Committee (MSC) agreed a draft decision on the evaluation of silver nanomaterials, at its meeting on 25-29 April.</div>
<div style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #414042; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 13.984px; line-height: 20.976px; padding: 0px 0px 20px; vertical-align: baseline;">
The requirements were brought by the Dutch competent authority, whose evaluation of silver includes two nanomaterial forms.</div>
<div style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #414042; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 13.984px; line-height: 20.976px; padding: 0px 0px 20px; vertical-align: baseline;">
The committee heard that the main concern with silver is aquatic toxicity. The registrants put forward the hypothesis that the ionic form is most toxic.</div>
<div style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #414042; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 13.984px; line-height: 20.976px; padding: 0px 0px 20px; vertical-align: baseline;">
However, the committee decided it needs to be demonstrated that the size, surface area and surface treatment of the nanomaterial are less important. It unanimously agreed that toxicity tests on <em style="background: 0px 0px; border: 0px; font-size: 13.984px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Daphnia</em>water fleas, algae and microorganisms were necessary, but only for the smallest nanomaterial.</div>
<div style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #414042; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 13.984px; line-height: 20.976px; padding: 0px 0px 20px; vertical-align: baseline;">
MSC chairman Watze de Wolf said: “If, in future, more silver nanoforms are registered with smaller size or different surface treatments, then the registrant will have to show that this hypothesis still holds.”</div>
<div style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #414042; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 13.984px; line-height: 20.976px; padding: 0px 0px 20px; vertical-align: baseline;">
He added that if the nanoforms do show greater toxicity than the ionic form, further testing will be needed on the fate of silver nanoparticles in soil.</div>
<div style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #414042; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 13.984px; line-height: 20.976px; padding: 0px 0px 20px; vertical-align: baseline;">
Silver is the second substance with nanoforms, drawn from the Community Rolling Action Plan (Corap).</div>
<div style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #414042; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 13.984px; line-height: 20.976px; padding: 0px 0px 20px; vertical-align: baseline;">
Silicon dioxide, also brought by the Netherlands, was the <a href="https://chemicalwatch.com/22342/" style="background: 0px 0px; border-bottom-color: rgb(202, 202, 202); border-bottom-style: solid; border-width: 0px 0px 1px; color: #6c1113; font-size: 13.984px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">first to be addressed</a> by the MSC. A Decision was sent to the registrants, only for a group of companies to contest Echa's Decision to make silicon dioxide subject to evaluation because of concerns related to the nanoform.</div>
<div style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #414042; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 13.984px; line-height: 20.976px; padding: 0px 0px 20px; vertical-align: baseline;">
The companies <a href="https://chemicalwatch.com/36841" style="background: 0px 0px; border-bottom-color: rgb(202, 202, 202); border-bottom-style: solid; border-width: 0px 0px 1px; color: #6c1113; font-size: 13.984px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">lodged an appeal</a> with Echa's Board of Appeal last year, and the case has wider importance for nanomaterials. If the contested Decision is allowed to stand, it could set precedents for the evaluation of other nano substances, including silver.</div>
<div style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #414042; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 13.984px; line-height: 20.976px; padding: 0px 0px 20px; vertical-align: baseline;">
Titanium dioxide, zinc oxide, graphite, cerium dioxide and multi-walled carbon nanotubes are also listed in the Corap and will be evaluated in future.</div>
<div style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; font-family: 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 13.984px; line-height: 20.976px; padding: 0px 0px 20px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042;">Fonte: </span><a href="https://chemicalwatch.com/47297/msc-agrees-nanosilver-substance-evaluation" target="_blank"><span style="color: blue;">Chemical Watch</span></a></div>
</div>
</div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-39342519571498600352016-06-01T14:53:00.000-03:002016-06-01T14:53:15.464-03:00Australia Addresses Nanomaterials in Third NICNAS Reforms Consultation Paper <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><br />On April 29, 2016, Australia’s National Industrial Chemicals Notification and Assessment Scheme (NICNAS) published the <a href="https://www.nicnas.gov.au/about-nicnas/nicnas-reforms/consultation-paper-3">third consultation paper</a> on its <a href="https://www.nicnas.gov.au/about-nicnas/nicnas-reforms">reform initiative</a>. Under the reforms, the requirements to establish that a new chemical can be classified as being not hazardous to human health or the environment, and therefore falls in Hazard Band A, include consideration of several factors, including whether the chemical is a nanomaterial. The consultation paper states that the risk matrix applies to chemicals (and their nanoforms) that are not listed on the Australian Inventory of Chemical Substances (AICS).<br /><br />Chemicals used in controlled environments, such as contained import/export and research and development (R&D) situations (up to 100 kilograms introduction volume) would be categorized as Exempted. Contained import/export is where a new chemical is imported and then exported without any repackaging or processing (i.e., packaging remains intact). Because the packaging remains unopened and there is negligible exposure to humans or the environment, the consultation paper states that the risk is very low and categorization as an Exempted chemical is appropriate. The proposed definition of R&D excludes commercialization, and according to the consultation paper, these chemicals are used only in controlled environments by trained personnel. R&D facilities are regulated by the Australian State/Territory Work Health and Safety (WHS) regulations.<br /><br />According to the consultation paper, the WHS model adopts a precautionary approach to nanomaterials used in R&D settings, and recommends that safety data sheets (SDS) be provided to workers handling nanomaterials, even if they are not classified as hazardous substances under the Globally Harmonized System of Classification and Labeling of Chemicals (GHS). Nanomaterials should be labeled as “caution: hazards unknown” or “caution: hazards not fully characterized.” Under the reforms, new chemicals that are nanoforms and do not qualify for the contained import/export or R&D exemption would be categorized within Hazard Bands D or E. Comments are due June 10, 2016. Stakeholder workshops will be held May 16, 2016, and May 18, 2016.</span><br /><br />Fonte: <a href="http://www.natlawreview.com/article/australia-addresses-nanomaterials-third-nicnas-reforms-consultation-paper" target="_blank"><span style="color: blue;">National Law Review</span></a></div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-33074881003746871722016-05-02T22:08:00.000-03:002016-05-03T15:09:06.753-03:00As nanotecnologias e o direito do trabalho: o caso da convenção coletiva de trabalho da indústria farmacêutica de São Paulo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="background-color: white; clear: left; color: #262626; float: left; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: right;">
<img src="http://emporiododireito.com.br/wp-content/uploads/2016/05/6796019982_bf4174413d_b-e1462202450221-326x235.jpg" /></div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: right;">
<strong><br /></strong></div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: right;">
<strong>Por Guilherme Wunsch, Raquel Von Hohendorff e Wilson Engelmann </strong>– 02/05/2016</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
A nanotecnologia é o conjunto de ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação que são obtidas graças às especiais propriedades da matéria organizada a partir de estruturas de dimensões nanométricas. Essa tecnologia tem produzido novos materiais e os riscos para a saúde humana e ambiental ainda não estão suficientemente avaliados. Pertencendo a uma escala nanométrica, as partículas podem atravessar poros e se acumular em determinadas células e não se tem ideia dos efeitos de uma longa permanência de partículas magnéticas dentro do organismo. E, as nanopartículas podem vir a fazer parte da cadeia alimentar, pois penetram em bactérias e nos demais animais e talvez em vegetais.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
O desenvolvimento da nanotecnologia é importante para o Brasil, país emergente em termos de produção industrial, e que busca mercado para novos produtos, isto se analisarmos do ponto de vista econômico. Já do ponto de vista de avanços na saúde, a aplicação da nanotecnologia auxiliará no desenvolvimento de novos medicamentos, sistema de aplicação de medicamentos “<em>drug delivery</em>”, terapias medicinais, o desenvolvimento de tecidos celulares sintéticos entre outros benefícios, porém a aplicação dos avanços tecnológico na área da nanotecnologia em processos industriais gerará avanços econômicos, mas que não podem coexistir com retrocessos sociais, especialmente no tocante à saúde ambiental, incluída aí a saúde do trabalhador não apenas em seus ambiente de trabalho, mas saúde como um todo.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
A aplicação destas tecnologias gera questões éticas, legais e sociais importantes, relacionadas ao princípio da informação e aos impactos nas relações de trabalho, emprego, e ao meio ambiente. Até pouco tempo, a ciência caracterizava-se pela certeza em fornecer respostas. No atual cenário, notadamente a partir das pesquisas com o emprego das nanotecnologias, a certeza foi substituída pelas dúvidas.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
Não há como se imaginar avanços científicos e tecnológicos, além de econômicos, criados, alicerçados, sobre retrocesso social em termos de saúde e de proteção. Uma vez que o direito é criação do homem e que este é a base da sociedade, e é o bem maior a ser tutelado, um dos fundamentos do direito é garantir e assegurar proteção a determinados bens jurídicos, entre eles a integridade física e moral e a saúde. Existe uma estreita relação entre o meio ambiente do trabalho e a saúde do trabalhador, tendo em vista os diferentes riscos a que este fica exposto durante sua atividade laboral. É necessário que se proporcionem ao trabalhador condições para que este exerça sua atividade, sem prejuízos à sua saúde e sua qualidade de vida. Os direitos à saúde e ao meio ambiente do trabalho adequado e seguro estão garantidos constitucionalmente. Assim, estudos envolvendo a saúde do trabalhador e sua integridade física e moral são imprescindíveis, especialmente se evidenciarem medidas preventivas passíveis de aplicação visando à prevenção da saúde e melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
A nanotecnologia pode ser definida como sendo o Desenvolvimento da pesquisa e a tecnologia em nível atômico, molecular e macromolecular, em uma escala de aproximadamente 1-100 nanômetros, para a produção de conhecimentos fundamentais dos fenômenos e dos materiais em nanoescala, com isto possibilitando a criação e o uso de estruturas, dispositivos e sistemas com novas propriedades e funções. Assim, “nanotecnologias”, que parece ser o mais coerente, representa as diversas técnicas ou setores que se utilizam da escala nanométrica para a produção de bens com características diferentes daquelas existentes em tamanhos maiores. Aí se tem uma característica peculiar, mas, ao mesmo tempo, aquela que requer a maior parcela de atenção. As reações físico-químicas dos materiais nesta escala apresentam diferenças, pois pode ter maior condutividade elétrica e um incremento na interação com o meio ambiente ou o corpo humano. Em suma: quanto menor a superfície, maior a quantidade de átomos nela encontrados. Com isso, se poderão fabricar produtos mais leves e resistentes, com menor quantidade de materiais e maiores potencialidades de uso. Destacam-se os seguintes setores: energia, agropecuária, tratamento e remediação de água, cerâmica e revestimentos, materiais compostos, plásticos e polímeros, cosméticos, aeroespacial, naval e automotivo, siderurgia, odontológico, têxtil, cimento e concreto, microeletrônica, diagnóstico e prevenção de doenças e sistemas de direcionamento de medicamentos<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftn1" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[1]</a>.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
Em um contexto atual, onde a Organização Internacional do Trabalho afirma que 95% dos danos ambientais causados aos mais diversos ecossistemas naturais se originam no micro-ambiente do trabalho, resta claro e translúcido o ponto de confluência do direito do trabalho com o direito ambiental, principalmente em relação aos efeitos das novas tecnologias presentes na sociedade de risco.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
Quando a Constituição Federal, em seu artigo 225, trata de ambiente ecologicamente equilibrado, está mencionando todos os aspectos do meio ambiente. Ao dispor que o homem para encontrar uma sadia qualidade de vida, necessita viver nesse ambiente ecologicamente equilibrado, tornou obrigatória também a proteção do ambiente no qual o homem, normalmente, passa a maior parte de sua vida produtiva, qual seja, o trabalho.<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftn2" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[2]</a></div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
O meio ambiente do trabalho é um meio ambiente que se insere no artificial, mas digno de tratamento especial, tanto que a Constituição o menciona explicitamente no artigo 200, VIII, quando estabelece que uma das atribuições do sistema único de saúde consiste em colaborar na proteção do ambiente, nele compreendido o do trabalho. O ambiente de trabalho é protegido por uma série de normas constitucionais e legais destinadas a garantir-lhe condições de salubridade e segurança.<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftn3" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[3]</a></div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
O direito de laborar em um ambiente seguro e adequado é um direito humano fundamental do trabalhador. O direito ao meio ambiente de trabalho saudável, essencial à sadia qualidade de vida do trabalhador, pode ser reconhecido como materialmente um direito fundamental.<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftn4" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[4]</a> O meio ambiente de trabalho pode ser entendido como um “macrobem” que protege a vida em todas as suas formas, permitindo o direito de viver em ambiente que não ofereça risco à saúde e à vida, o que destaca um direito fundamental.<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftn5" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[5]</a></div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
Deste modo, ao empregador cabe defender o meio ambiente, assegurando mecanismos efetivos de proteção ao local onde o trabalho é executado e à pessoa do trabalhador. O objetivo maior da norma constitucional é a proteção do homem no seu ambiente de trabalho, evitando a degradação de sua qualidade de vida. A ideia é a de prevenir a ocorrência do dano, preservando a saúde, bem maior do ser humano, componente de sua dignidade, sem o qual não haverá trabalho possível.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) vem se preocupando com o tema medicina e segurança do trabalho e várias convenções abordam questões relativas ao meio ambiente de trabalho.<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftn6" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[6]</a> A Convenção n° 155 de 1981, aprovada pelo Decreto Legislativo n. 2 de 17/03/92, ratificada em 18 de maio de 1992 e promulgada pelo Decreto n. 1.254 de 29/09/94, estabelece regras para segurança e saúde dos trabalhadores e meio ambiente de trabalho, indica os elementos físicos e mentais que afetam a saúde e estão diretamente relacionados com a segurança e higiene do trabalho. A convenção 155 prevê a necessidade de formular, colocar em prática e reexaminar, periodicamente, uma política nacional coerente em relação à segurança e saúde dos trabalhadores e meio ambiente de trabalho, objetivando a prevenção dos acidentes e de danos à saúde dos trabalhadores. Prevê ainda, em seu artigo 5° que a política nacional de saúde dos trabalhadores deve adaptar o maquinário, os equipamentos, o tempo de trabalho, a organização do trabalho e das operações e processos às capacidades físicas e mentais dos trabalhadores.<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftn7" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[7]</a></div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
O Artigo 14 da convenção 155 diz respeito à educação e à formação, mencionando que devem ser incluídas em todos os níveis de ensino e treinamento dos trabalhadores as questões de segurança, higiene e meio ambiente de trabalho. Assim, “o ensino de questões de segurança e meio ambiente do trabalho preparará não só os futuros trabalhadores como também os futuros empreendedores, sendo o primeiro passo para a mudança da mentalidade social” <a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftn8" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[8]</a></div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
O direito à informação aparece no art. 5º, inciso XIV da CF, que assegura a todos o acesso à informação contraposto ao interesse pessoal e individual da manifestação de opinião ou conhecimentos difundidos pelos meios de comunicação.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
Também está previsto na Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6938/81), no art. 9º, XI, bem como nas Convenções da Organização Internacional do Trabalho. Na própria CLT, nos artigos 182, III e 197, há disposição sobre a obrigatoriedade de prestação de informações aos trabalhadores quanto a materiais perigosos ou nocivos à saúde.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
Ainda, consta também do artigo 3º, V, da Lei n.9795/99, lei da Política Nacional de Educação Ambiental que prevê: Art. 3<u><span style="font-size: 11.25px; line-height: 0; position: relative; top: -0.5em; vertical-align: baseline;">o</span></u> Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo: […] V – às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente;</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
Deste modo, cabe o exemplo da indústria farmacêutica de São Paulo, onde, após três anos de negociação, os trabalhadores conseguiram inserir uma cláusula sobre nanotecnologia na convenção coletiva da categoria, em abril de 2012.: “Cláusula oitava- Nanotecnologia. A empresa garantirá que os membros da CIPA e do SESMT sejam informados quando da utilização de nanotecnologia no processo industrial. A CIPA, o SESMT e os trabalhadores terão ainda acesso a informações sobre riscos existentes a sua saúde e as medidas de proteção a adotar.”<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftn9" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[9]</a></div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
O conteúdo essencial do direito fundamental ao meio ambiente do trabalho hígido exige acesso à informação aos trabalhadores, em particular, e à sociedade em geral. Aos empregadores cumpre informar aos trabalhadores os riscos profissionais, os meios de prevenção, os resultados de exames a que foram submetidos e das avaliações ambientais realizadas no local da prestação de serviços. […] os trabalhadores, por seus representantes, também devem se manter informados. A CIPA tem essa incumbência de divulgar informações relativas à saúde e segurança no trabalho. Com isso podem propor meios de assegurar a proteção aos riscos ambientais apresentados na execução, por exemplo, do PPRA- Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais.<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftn10" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[10]</a></div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
Ainda, quanto à convenção coletiva, cabe mencionar o disposto no artigo 2º da Convenção 154 da OIT: “Art. 2 — Para efeito da presente Convenção, a expressão ‘negociação coletiva’ compreende todas as negociações que tenham lugar entre, de uma parte, um empregador, um grupo de empregadores ou uma organização ou várias organizações de empregadores, e, de outra parte, uma ou várias organizações de trabalhadores, com fim de:<br />a) fixar as condições de trabalho e emprego; ou<br />b) regular as relações entre empregadores e trabalhadores; ou<br />c) regular as relações entre os empregadores ou suas organizações e uma ou várias organizações de trabalhadores, ou alcançar todos estes objetivos de uma só vez.”</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
A negociação coletiva é a que celebra entre empregadores e trabalhadores ou seus respectivos representantes, de forma individual ou coletiva, com ou sem intervenção do Estado, para procurar definir condições de trabalho ou regulamentar as relações de trabalho entre as partes.<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftn11" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[11]</a> Quanto à abrangência, no Brasil, a convenção coletiva contempla todos os membros da categoria representados pelos sindicatos pactuantes, sejam trabalhadores ou empregadores. Fundamental na análise dos instrumentos negociais é constatar que os mesmos são implementados nos moldes contratuais, através do ajuste e do consenso. De outro modo, não menos importante é mencionar o caráter normativo de tais diplomas negociais, havendo com respeito a sua aplicação uma regulação abstrata geral com vocação idêntica da norma jurídica. Esta concepção híbrida na formação de instrumentos negociais – dotada de acordo de vontades e do caráter normativo generalizante – lhes confere inegável importância, mormente na busca das melhores condições de trabalho, pois permite que atores da relação laborativa, conhecedores da realidade fática existente, participem da confecção da norma.<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftn12" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[12]</a></div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
Quando ausente uma base científica sólida, se exigem do Direito decisões juridicamente vinculativas em condições de grande incerteza, ou seja, decisões de sim ou não sobre atividades, produtos, substâncias ou técnicas, de modo que os juristas devem agir com prudência e um especial bom-senso na aplicação das medidas evitatórias. Assim, o princípio da informação precisa ser mencionado e efetivamente aplicado. É preciso que as informações decorrentes do estudo dos riscos tenham ampla divulgação e estejam disponíveis para a sociedade, para que os atores envolvidos diretamente nas decisões, entre eles os trabalhadores expostos aos efeitos das nanopartículas, bem como a sociedade civil tenham melhores condições de enfrentar os desafios surgidos com esta nova tecnologia.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
Cada vez mais se torna imprescindível a adoção de alternativas adequadas para a gestão do risco e, para tanto, é necessário que ocorra a implementação efetiva da garantia de participação nos procedimentos administrativos ambientais dos principais interessados e potenciais afetados pelos efeitos daquelas decisões. Assim, as decisões devem ocorrer com a participação da sociedade, através de processos públicos, abertos e plurais, e em consonância com uma abordagem de gestão responsável da inovação.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
Se a democracia se aprende na prática, por meio de tentativas e erros, estamos vivendo um momento onde é preciso para de tratar os atores sociais como relativamente incapazes e totalmente dependentes e subservientes do Estado. É necessário aperfeiçoar o direito coletivo do trabalho no Brasil, com a adoção de técnicas e princípios modernizadores, em consonância com o direito laboral estrangeiro, preservando, obviamente, nossa experiência histórica e cultural, mas com a prevalência da ampla liberdade sindical e do pluralismo sindical, jurídico e político.<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftn13" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[13]</a> A negociação coletiva sobre o direito à informação no caso das nanotecnologias na indústria farmacêutica de São Paulo entrou para a história do movimento sindical brasileiro como exemplo bem sucedido da participação dos atores envolvidos no processo produtivo, tendo gerado reconhecimento mundial ao papel do sindicato envolvido na negociação.</div>
<hr style="background-color: white; border-bottom-color: rgb(255, 255, 255); border-bottom-style: solid; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-color: rgb(238, 238, 238); border-top-style: solid; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin: 21px 0px;" />
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<strong>Notas e Referências:</strong><em> </em></div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref1" name="_ftn1" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[1]</a> ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. <strong>Estudo prospectivo nanotecnologia</strong><em>. </em>Brasília: ABDI, 2010. p. 31.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref2" name="_ftn2" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[2]</a> PADILHA, Norma Sueli. <strong>Do Meio Ambiente do Trabalho Equilibrado</strong>. São Paulo: LTr, 2002.p. 32.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref3" name="_ftn3" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[3]</a> SILVA, Leda Maria Messias da. O Cumprimento da Função Social do Contrato no Tocante ao Meio Ambiente do Trabalho. <strong>Revista LTr</strong>. São Paulo: LTr, v. 72, n. 9, p. 1120-1126, set. 2008.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref4" name="_ftn4" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[4]</a> SANTOS, Adelson Silva dos. <strong>Fundamentos do Direito Ambiental do Trabalho</strong>. São Paulo: LTr, 2010. p.81.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref5" name="_ftn5" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[5]</a> BESSA, Leonardo Rodrigues Itacaramby. Meio Ambiente do Trabalho Enquanto Direito Fundamental, sua Eficácia e Meios de Exigibilidade Judicial. <strong>Revista LTr</strong>, v. 74, n. 5, p. 560-565, maio 2010. p.560.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref6" name="_ftn6" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[6]</a> Todos os anos, em 28 de abril, a OIT assinala o Dia Mundial da Saúde e Segurança. Entre seus sindicatos, o dia é conhecido como Memorial Day Internacional dos Trabalhadores. É um dia “para lembrar os mortos e lutar pela vida”: comemoramos os milhões de trabalhadores que colocam sua vida, segurança e saúde na linha de frente para dar a todos nós uma vida melhor e, talvez, ainda mais importante, para lembrar-nos de que a maioria dos acidentes no local de trabalho e problemas de saúde são previsíveis. De acordo com as estimativas da OIT, a cada ano mais de 2,3 milhões de mulheres e homens morrem no trabalho de uma lesão ou doença profissional. Estas estimativas implicam que a cada 15 segundos, um trabalhador morre de um acidente de trabalho ou doença e 153 trabalhadores têm um acidente de trabalho. Segundo estimativas da OMS, uma pessoa morre como resultado de amianto a cada cinco minutos. A cada minuto, alguém morre de câncer ocupacional ou da exposição a substâncias perigosas. OIT. Join in bulding a culture of prevention on OSH. Disponível em: < http://www.ilo.org/beijing/information-resources/public-information/speeches/WCMS_376164/lang–en/index.htm> Acesso em 29 de abril de 2016.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref7" name="_ftn7" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[7]</a> SUSSEKIND, Arnaldo. <strong>Convenções da OIT</strong>. 2. ed. São Paulo: LTr, 1998.p. 392.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref8" name="_ftn8" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[8]</a> ROSSIT, Liliana Allodi. <strong>O Meio Ambiente de Trabalho no Direito Ambiental Brasileiro</strong>. São Paulo: LTr, 2001.p.125.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref9" name="_ftn8" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[9]</a> <a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref9" name="_ftn9" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;"></a>In: TERMO aditivo à convenção coletiva de trabalho. FETQUIM Setor Farmacêutico 2012-2013. Disponível em: <www .sindusfarma.org.br="" campinas_2012.pdf="" ditivo_="" informativos="">. Acesso em 29 de abril de 2016.</www></div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref10" name="_ftn10" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[10]</a> SANTOS, Enoque Ribeiro dos. A negociação coletiva de trabalho como instrumento de pacificação social. In: <strong>Direito Coletivo do Trabalho. Curso de revisão e Atualização.</strong>. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p. 138.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref11" name="_ftn11" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[11]</a> Brito Filho, José Claudio. Direito Sindical, São Paulo, Ltr, 2009. p.146.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref12" name="_ftn12" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[12]</a> MENDONÇA, Guilherme de Morais. Da negociação coletiva: Fundamentos, objetivos e Limites. In: THOME, Candy Florencio; SCHWARZ, Rodrigo Garcia. (Org). <strong>Direito Coletivo do Trabalho. Curso de revisão e Atualização.</strong> Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p.56.</div>
<div style="background-color: white; color: #262626; font-family: 'PT Sans', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; text-align: justify;">
<a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/#_ftnref13" name="_ftn13" style="color: #c64141; text-decoration: none !important;">[13]</a> SANTOS, Enoque Ribeiro dos. A negociação coletiva de trabalho como instrumento de pacificação social. In: <strong>Direito Coletivo do Trabalho. Curso de revisão e Atualização.</strong>. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p.88.</div>
<br />
Fonte: <a href="http://emporiododireito.com.br/nanotecnologias-e-o-direito-do-trabalho/" target="_blank"><span style="color: blue;">Empório do Direito</span></a></div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-72471831814420654542016-03-16T09:58:00.001-03:002016-03-16T09:58:31.086-03:00"Queremos continuar sendo pioneiros" API.nano - Arranjo Promotor de Inovação em Tecnologia de Santa Catarina <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7okKVJIAuP0yfkTx_8XMNQ_t2vFdWH60mFj-6c4qSNtJuGbS6MwVopunVxi1PuK1IdPQfWJ3e-am9cQrd6wTIWsZHi5BqsmgLgwVBvJqLqv7NFahZNErH6-5BBRzF8Woom1iT2eizcuBG/s1600/logo.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7okKVJIAuP0yfkTx_8XMNQ_t2vFdWH60mFj-6c4qSNtJuGbS6MwVopunVxi1PuK1IdPQfWJ3e-am9cQrd6wTIWsZHi5BqsmgLgwVBvJqLqv7NFahZNErH6-5BBRzF8Woom1iT2eizcuBG/s1600/logo.png" /></a></div>
<span style="font-size: large;">O secretário executivo do API.nano, o Arranjo Promotor de Inovação em Tecnologia de Santa Catarina, comenta sobre o crescimento do setor no Estado e e sobre as iniciativas pioneiras do grupo do país</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14.4px; line-height: 25.92px; text-indent: -9999px;"><br /></span>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
O catarinense Leandro Berti, 36 anos, descobriu o que queria fazer para o resto da vida quando leu uma revista Superinteressante em 1998. No meio daquela edição decisiva ele encontrou uma notícia curta sobre nanotecnologia e que citava o cientista Eric Drexler. A internet no Brasil ainda era discada, mas Berti conseguiu encontrar o e-mail de Drexler e começou a se corresponder com ele. De lá para cá o catarinense de Criciúma nunca desistiu de trabalhar com a ciência que ele e muitos outros acreditam que vai revolucionar o mundo muito mais que a informática.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<span style="color: #222222;">Hoje Berti atua como secretário executivo do API.nano (</span><a href="http://www.apinano.org.br/" target="_blank"><span style="color: blue;">Arranjo Promotor de Inovação em Nanotecnologia</span></a><span style="color: #222222;">) que lidera o desenvolvimento do setor em Santa Catarina e que está liderando algumas discussões importantes e pioneiras no país, como a segurança envolvendo as experimentações na área. De acordo com Berti, hoje Santa Catarina concentra o maior número de empresas que investem em nanotecnologia no país. Uma das próximas fronteiras do API.nano é conseguir apoio para estabelecer um Centro de Inovação em Nanotecnologia em Florianópolis. </span></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6ozwTCxc08c56L4WJEq98lMTrTNSWZ5tJXp00X4luIqBD1BR4IaPnwTrY09syyu-W6wkUTH9viOpGhmfR-X7nh947E2RJc-SyuBBcXEqUi_hgQpl111JL_GjcL2Z-35ApecX8hhTXzXvk/s1600/Leandro+Berti.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6ozwTCxc08c56L4WJEq98lMTrTNSWZ5tJXp00X4luIqBD1BR4IaPnwTrY09syyu-W6wkUTH9viOpGhmfR-X7nh947E2RJc-SyuBBcXEqUi_hgQpl111JL_GjcL2Z-35ApecX8hhTXzXvk/s1600/Leandro+Berti.JPG" /></a></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
O secretário executivo do API.nano morou em Criciúma, sua cidade natal, até os 17 anos. Lá ele estudou em uma escola administrada por freiras antes de fazer o ensino médio no Colégio de Aplicação da Unesc. "A lógica era de liberdade com responsabilidade. Você tinha voz, podia falar, e lá eu desenvolvi melhor o raciocínio e a minha iniciativa. Muitas aulas eram mais debates do que aulas propriamente", recorda. </div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Esse espírito independente e de correr atrás dos próprios sonhos fez Berti mudar-se para Florianópolis para fazer a faculdade recém-criada de Engenharia da Computação na Univali. O gosto pela informática veio no ensino médio, quando Berti começou a "brincar com programação" em casa nas horas vagas entre os estudos. Ele começou na faculdade em 1997, quando se despediu das férias. "Comecei a trabalhar nas férias sempre com algo ligado à informática, como fazendo cabeamento de rede e instalação de internet", comenta.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Trabalhando para diversas empresas no período, Berti buscava, com isso, não apenas ter o seu próprio dinheiro, mas também aprender o que ele não tinha como ensinamento na universidade. Um ano depois de estar em Florianópolis, em 1998, é que ele leu aquela notícia na Superinteressante sobre nanotecnologia. "Mandei e-mail para o Eric Drexler naquele mesmo ano e ele me respondeu dizendo 'Olha, realmente não tem nada ainda, vocês estão no começo com a nanotecnologia e aqui nos Estados Unidos nós também'. E foi assim que eu comecei a trocar e-mails com ele, um dos precursores da nanotecnologia", recorda Berti.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Na mesma época o catarinense também descobriu o e-mail de outro precursor nesta área, Ralph Medley, e eles trocaram algumas mensagens. Ao comentar estas trocas de e-mail com um professor da universidade, o mestre disse que Drexler e Medley estavam respondendo "por pena" e que era uma bobagem Berti querer trabalhar com nanotecnologia. "No Brasil, em 1998, não se falava de nanotecnologia. Mas eu fui desenvolvendo e pesquisando por minha conta", explica.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/f55fFsNer_s/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/f55fFsNer_s?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Naquela época Berti tinha claro que mais que trabalhar com nanotecnologia, ele queria trabalhar com nanomedicina. "Algo muito mais avançado e que hoje em dia, ainda, as pessoas estão começando a trabalhar", observa. Procurando um lugar onde pudesse trabalhar com algo próximo disso, Berti descobriu uma equipe na UFSC que estava trabalhando com informática médica. </div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Durante quatro anos Berti trabalhou com a equipe da UFSC elaborando softwares de reconhecimento de padrões para a área médica. "Fiz o meu TCC (trabalho de conclusão de curso) em parceria com a Nano Endoluminal de um software que analisava o aneurisma da artéria aorta para então construir uma prótese. Foi legal, bacana, e eu ganhei um prêmio da empresa e fui para a Alemanha", narra.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Por ter sido reconhecido por ter feito o melhor trabalho para a Nano Endoluminal, Berti ganhou a possibilidade de mergulhar durante quatro meses em laboratórios de pesquisa na Alemanha. "Fiquei lá esse tempo e voltei muito desanimado com o Brasil porque aqui as coisas não funcionam. O ônibus não chega no horário e essas coisas. É um choque (voltar)", recorda. </div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
No retorno para Florianópolis, Berti começou a trabalhar na Ionics, empresa que trabalha com automação. "Em quatro meses eu fui convidado para ser chefe de engenharia. Junto com um colega, tocamos o projeto por um ano, até 2005. Neste período eu também fiz algumas consultorias para outras empresas, mas eu queria mesmo era trabalhar com nanotecnologia", conta.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Inicialmente o engenheiro pensou que já tinha perdido muito tempo, mas pesquisando a respeito ele descobriu que estavam estudando nanomedicina em New Castle, na Inglaterra. "Larguei tudo no Brasil e me joguei para a Inglaterra sem ter o mestrado aprovado. Não conhecia uma viva alma por lá, fui para um lugar que eu não conhecia e comi o pão que o diabo amassou. Trabalhei vendendo sanduíche e fiz várias coisas para me manter lá e encher os professores até que eles me aprovassem", recorda.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Eles aprovaram Berti para o mestrado, mas lhe disseram que a apenas a inscrição lhe custaria 16 mil libras - uma pequena fortuna que ele não tinha para pagar. Algo positivo daquela fase foi a participação do catarinense em diversos eventos sobre nanotecnologia - afinal o sonho dele não estava tão distante. "Foi muito bom o aprendizado e eu decidi que eu iria tentar estudar em outro lugar e que iria conseguir. Passei um ano de dificuldade, me inscrevi em várias empresas e até passei fome, até que me inscrevi em uma oportunidade do Google", explica.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Depois de diversas etapas de testes, Berti passou na seleção da gigante de tecnologia, mas acabou desistindo da vaga porque ele teria que se mudar para a Irlanda. Na sequência ele encontrou o nome do professor Schaefer e foi procurá-lo com um currículo e uma carta de apresentação dizendo que queria trabalhar com nanotecnologia. O professor ficou impressionado com as pesquisas que Berti já tinha feito até aquele momento e prometeu dar uma resposta para ele em um mês.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Passado esse período, o catarinense recebe um e-mail de Schaefer dizendo que ele deveria passar na secretaria para fazer a inscrição para um doutorado que seria dividido entre os departamentos de Química e Física e que estava todo pago. "Comecei o doutorado como bolsista do Conselho de Pesquisa de Engenharia e Ciências Físicas da Inglaterra e mais o departamento de Química no final de 2006", conta.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
O catarinense, orientado por Anthony Ryan e por Richard Jones, desenvolveu junto com eles uma teoria de como se movimenta um nanomotor em nanoescala. "Nos baseamos em como uma bactéria se movimenta e modelando tudo isso com matemática e física avançada. Com isso descobrimos como se modelar um nanorobô de verdade", explica. Em 2010 Berti acabou o doutorado e voltou para o Brasil para ficar próximo da família. </div>
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<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Nos primeiros anos ele lecionou em diversas universidades particulares de Santa Catarina até que, novamente, sentiu falta em apostar na nanotecnologia. Em 2013 ele participou do segundo simpósio sobre nanotecnologia de Florianópolis, onde seria implantado o API.nano. "Vim para o evento desacreditado, porque eu não tinha conseguido fazer nada na área no Brasil, mas comecei a conversar com as pessoas e fui ouvido", recorda. </div>
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<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
As conversas renderam um convite de trabalho de uma empresa e outro do Senai de Minas Gerais. "Mas o professor (Carlos Alberto) Schneider foi mais rápido e me contatou na sequência pedindo o meu currículo para começarmos o processo (para ser contratado pelo API.nano). E só melhorou desde lá", explica. Depois de ser contratado, Berti teve o nome submetido para os participantes do comitê de gestão que escolheram ele de forma unânime como secretário executivo do projeto. </div>
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<br /></div>
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Hoje o catarinense fascinado pelo potencial revolucionário da nanotecnologia procura ter uma rotina regrada no API.nano que funciona dentro da Fundação Certi. Normalmente ele chega no local as 8h e sai de lá as 18h, mas sem fugir da sina de quase todo empresário e apaixonado pela própria área de atuação que é trabalhar em casa em alguns finais de semana e horas vagas em dias úteis. Entre uma a três vezes por mês Berti viaja para São Paulo para articular ações com empresas e universidades, além de participar de eventos da área. </div>
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<br /></div>
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No tempo livre ele gosta de assistir a filmes - Berti se reconhece como um "viciado em cinema" - e, eventualmente, de jogar basquete. Quando morava em Criciúma ele chegou a jogar basquete representando a cidade. Atualmente, contudo, lhe falta uma rotina de exercícios físicos - algo que ele quer resolver em breve. Casado com Fernanda, ele espera com ela o primeiro filho do casal. Entre seus desafios à frente do API.nano está o de fazer a iniciativa manter-se apenas com recursos próprios.</div>
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<br /></div>
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Atualmente quem dá o suporte e o apoio principal para o API.nano é a Fundação Certi. "Às vezes temos algum aporte de projetos através da Fapesc, mas precisamos de mais recursos", complementa. Faz parte desta busca por outras fontes de recursos o trabalho na área de nanosegurança que tem, entre outras possibilidades, articulações internacionais em andamento. "Queremos criar projetos maiores para que o API.nano tenha sustentabilidade em um tempo mais largo. Para isso estamos conversando com a União Europeia e a Alemanha para construir esse projeto guarda-chuva", adianta. Confira, a seguir, a entrevista com o secretário executivo do API.nano feita esta semana na Fundação Certi:</div>
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<br /></div>
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<b>Santa Catarina é o Estado do país com o maior número de empresas que trabalham com nanotecnologia. Como chegamos a esse patamar?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Com bastante trabalho e com bastante esforço. Inicialmente o API.nano começou com 30 membros em 2013, mas rapidamente foi ganhando força. A ideia foi que o API.nano fosse criado só para trabalhar dentro do Tecnópolis, ou seja, da Grande Florianópolis. Mas o sucesso foi tão grande que ele começou a sair do Estado, abarcando empresas que não eram do Estado. Nós tivemos a oportunidade de sediar um evento de porte nacional do governo federal, o mais importante de tecnologia, que foi o "Workshop Nanotecnologias: da ciências ao mundo dos negócios", feito na Fiesc. E, desde lá, o grupo, o cluster, só aumentou. Hoje somos 102 membros no Brasil inteiro, com empresas de vários portes, de multinacionais até empresas de pequeno e grande porte, e associações empresariais, como a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e a Abrafas (Associação Brasileira de Produtores de Fibras Artificiais e Sintéticas). Conseguimos movimentar bastante em pouco tempo, o que é bastante gratificante, porque a gente tenta fazer com que o governo acelere o processo mas a gente consegue acelerar mais rápido, como somos privados e não temos essas amarras, conseguimos desenvolver.</div>
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<br /></div>
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<b>Destas 102 empresas e entidades afiliadas, quantas são de Santa Catarina? E que cidades do Estado teriam mais desenvolvida a nanotecnologia?</b></div>
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Das 90 empresas do Brasil, 40 fazem parte do API.nano. Destas, 26 estão em Santa Catarina e a maioria está concentrada em Florianópolis. Temos empresas importantes em Joinville, como a Ciser e outra empresa que trabalha a parte de odontologia. Tem a BM4, em Palhoça, que trabalha com odonto também. Você tem a Nanovetores, aqui em Florianópolis, que trabalha com a parte de cosméticos e que é muito conhecida também. Você tem a TNS que trabalha com antimicrobianos e que é muito conhecida e é de Florianópolis. Você tem empresas usuárias, como a Malwee, que trabalha junto com a Nanovetores. Você tem a Coteminas. No Brasil você tem também o Grupo Solvay, que é a Rhodia, que participa do API.nano também. Aqui você tem a Cetarch, em Criciúma, que trabalha com cerâmica e vende essa nanocerâmica para a Vale, Votorantim e Anglo American. Tem vários setores, mas a grande concentração fica em Florianópolis mesmo.</div>
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<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Como vocês conseguiram crescer tão rápido nas afiliações ao </b><b>API.nano</b><b> e por que o crescimento da nanotecnologia como setor em Santa Catarina e no país?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
O que faz crescer a nanotecnologia é, à princípio, a curiosidade. Como isso funciona? E aí depois você vê que o resultado é tão surpreendente, é tão expressivo, que você vai conseguir vender um produto de melhor qualidade e diferenciado do teu concorrente. Então ela realmente serve como uma ferramenta para se distanciar do concorrente. São vários exemplos, mas vou te dar um: a TNS recentemente fez um produto que incorpora os agentes antimicrobirianos nas panelas da Oxford. Então uma panela da Oxford vai vender diferente das panelas das que não tem antimicrobirianos. Você tem a Nanovetores que faz N tipos de insumos com nanotecnologia e faz uma roupa para a Malwee que dá mais conforto na hora do exercício físico. Os resultados são muito surpreendentes e expressivos realmente. Uma outra faceta disto é que Santa Catarina tem um programa muito importante para o surgimento de novas empresas e que está contribuindo bastante que o Sinapse da Inovação.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Qual é o maior efeito do Sinapse da Inovação para o setor?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Esse (programa) está trazendo outras empresas de nanotecnologia. Dele nasceu a Nano Scoping, que faz parte do API.nano, que trabalha com fragrâncias, ou seja, liberação de fragrâncias de forma controlada usando polímeros biodegradáveis e outras matrizes de materiais. É um pessoal que está fazendo um negócio diferente e está contribuindo cada vez mais para esse setor. Não posso deixar de falar de outras empresas que temos aqui, que são recentes e que estão tentando começar, como a ADNano, que está trabalhando para desenvolver amortecedores inteligentes. Então você tem várias vertentes e a nanotecnologia é muito transversal, então uma empresa que trabalha com antimicrobiano pode trabalhar com detecção de bactéria, com tratamento de efluentes, então você consegue aplicar em diversos fatores. Essa é a mágica da nanotecnologia, porque ela é muito adaptável.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Toda empresa que pensa de que forma ela poderia usar a nanotecnologia deve se perguntar o quanto isso custa. Apesar do uso variável desta tecnologia, é possível estimar o custo dela? Em quanto tempo se consegue um retorno?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Olha, não tanto quanto se imaginaria. Vou dar dois exemplos, da TNS e da Nanovetores. Eles conseguiram desenvolver um produto novo em seis meses. Não é um tempo muito longo. E o custo também não é muito alto. Mas para montar uma empresa de nanotecnologia o que é caro é equipamento e laboratório. Isso é caro. Essa é a maior barreira para quem está querendo empreender em nanotecnologia, é ter o espaço e os recursos necessários para poder trabalhar. Você pode utilizar instalações da universidade mas, por exemplo... vamos pegar o exemplo da Ciser.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Mas utilizar a infraestrutura da universidade não é complicado porque o espaço é compartilhado para aulas e outras atividades?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Exato. Você tem essa concorrência. Acelera o processo se você tem um negócio próprio. Vou te dar um exemplo de custo. A Ciser tem um produto que ela passa nos parafusos que permite que ele não enferruje. Esse produto vai custar R$ 0,10 a cada 100 quilos, por exemplo. Depende muito da aplicação, mas é nesse nível. Nem sempre é proibitivo e muitas vezes não é.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>O investimento inicial, então, é que é a principal barreira para novas empresas de nanotecnologia?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Quem paga a conta, na realidade, é o empreendedor, porque é ele que tem que desembolsar muito mais recurso para poder chegar neste nível que eu estou falando. Então a TNS vai fazer um produto que ela consegue rapidamente integrar na solução do cliente porque ela já tem uma plataforma de conhecimento, de desenvolvimento e é algo que evolui rápido. Porque você ter um produto e desenvolver para outro é mais rápido. Mas você chegar ao nível em que chegaram a TNS e a Nanovetores requer muito investimento. E é isso que a gente bate na tecla e continua solicitando para o governo que olhe para isso com carinho, invista nisso de verdade porque a gente precisa desse recurso para poder transformar estas empresas, estas startups, ou pelo menos iniciar esse desenvolvimento com maior vigorosidade. Porque a gente realmente precisa destes recursos. É um período aonde você ainda não produz mas está desenvolvendo a tecnologia que vai ser um grande diferencial. Então a nanotecnologia tem um aspecto diferenciado das outras empresas. Por exemplo, fazendo uma comparação rápida, o pessoal que trabalha com informática com um computador e uma salinha está tranquilo, resolve todo o problema dele. A nanotecnologia não pode, não dá para fazer isso porque trabalha com materiais, trabalha com materiais a nível subcelular, submolecular, então é uma coisa que você tem que ter capacidade para fazer isso. Se você não tem a capacidade você não consegue sair do chão.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Não ajudaria a resolver esse problema uma incubadora ou um espaço de uso compartilhado de laboratórios e equipamentos para uso de um grupo de </b><b>startups</b><b>?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Sem dúvida. E é o nosso pensamento, na realidade. Nós temos o planejamento de criar um centro de inovação em nanotecnologia que ele suporte em questões que são complementares ao que a universidade já faz. Então temos essa ideia de criar um centro de inovação no Sapiens Parque para dar suporte a estas empresas tanto na questão de nanosegurança, que é um dos tópicos que a gente está trabalhando bastante, como no escalonamento da produção, ou seja, você pega um produto em laboratório, que está em uma condição muito incipiente ainda, e você transforma em um produto em larga escala. E tem também a questão do meio ambiente, de análise de risco, todas estas questões estarão ligadas neste centro. Então isso a gente pretende fazer desta forma, ajudar estas empresas a conseguir decolar.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>E ao redor desta estrutura seria fomentado um grupo de novas empresas?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Teria um grupo de empresas. O formato de como vai ser constituído a gente ainda não tem. Como quem vai ser patrocinador, isso não definimos ainda.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Em que fase está este projeto? Está bem na fase embrionária ou vocês já tem uma data para ele se tornar realidade?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Está na fase conceitual. Mas a ideia é que ele abrigue também uma incubadora, que abrigue o API.nano como uma rede, porque ele é uma rede, um cluster, e que abrigue todas estas iniciativas de nanotecnologia para conseguir desenvolver melhor isso tanto em Santa Catarina como no Brasil. O que a gente vem enxergando é que o API.nano vem se destacando. Hoje no Brasil ninguém mais além de nós está trabalhando com nanosegurança, por exemplo, então estamos sendo pioneiros e trabalhando para conseguir alcançar cada vez mais esse status de pioneirismo.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Existe alguma perspectiva de tornar realidade esse projeto agora em fase conceitual?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Ainda não. Nós temos um prazo de cinco anos e estamos articulando com governo federal e o governo estadual. Nós estamos conversando e vem sensibilizando as autoridades para que eles enxerguem isso como um potencial e um diferencial para Santa Catarina e que vai trazer um crescimento industrial muito importante para o Estado e para o Brasil.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Desde que o </b><b>API.nano</b><b>, o Arranjo Promotor de Inovação em Nanotecnologia foi criado, quais foram as principais conquistas desta iniciativa?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Primeiro esse espaço de nos tornarmos uma referência no Brasil. Nós hoje... vários eventos no Brasil e várias oportunidades estão surgindo para a gente divulgar cada vez mais o API.nano. Nós fomos convidados, no ano passado, para organizar um painel de novos materiais de nanotecnologia dentro da SAE Brasil, uma sociedade grande de engenheiros automotivos, bastante conservadora no aspecto de indústria, e abriu essa oportunidade para a gente falar. Foi bacana, tão bom e tão bem recebido que o diretor geral e o presidente da SAE nos convidaram para participar do comitê de novos materiais recém criado. Então abrimos uma frente muito importante em um dos setores que mais contribui para a economia brasileira, que responde por em torno de 22% do PIB nacional. Então a gente vem conquistando esse espaço, o que é muito importante, e nós ajudamos, no ano passado, o pessoal da feira a fazer o evento.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Qual foi o envolvimento de vocês para que a feira fosse realizada?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Então não fizemos a feira propriamente dita, mas ajudamos nos bastidores levando gente, incentivando os próprios idealizadores a ponto de dizer que ia dar certo, que valia fazer. “Ah, mas não temos empresas suficientes”, eles disseram, e nós dissemos que tínhamos sim. Chegou ao ponto de, quando chegou a feira, e teve um apoio muito bacana e generoso da CVMM, que nos concedeu patrocínio para construir o estande, porque o API.nano não tem recurso próprio, tem apenas apoio da Fundação Certi, mas não tem um fluxo de caixa, conseguimos que 80% da feira, dos empresários, eram do API.nano. Então realmente marcamos presença. Isso foi em São Paulo e a maioria era do API.nano. E aqueles que não eram do API.nano começaram, na feira, a pedir para participar. Então foi muito bacana e uma satisfação, uma conquista, ter essa possibilidade de chegar na primeira feira nacional e ter 80% dos membros do API.nano.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Isso mostra a força de vocês, até porque ninguém mais está fazendo esse trabalho no país, não é mesmo?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Exatamente. O que acontece hoje é que você tem muita iniciativa na área de pesquisa. E cada um tem que fazer aquilo em que é melhor, na realidade. Então damos todo o apoio para o pessoal da pesquisa, como na UFSC você tem o CIS.nano, laboratório de pesquisa que faz parte deste grupo e eles fazem pesquisa. E nós incentivamos eles a fazer pesquisa. Só que o nosso negócio é desenvolvimento industrial. Tanto é que estamos sendo reconhecidos que o secretário de inovação do MDIC em 2013, quem estava lá era o (Nelson) Fujimoto, ele declarou na reunião que tivemos que o API.nano é o modelo para o desenvolvimento industrial da nanotecnologia no Brasil. Então conseguir um respeito deste de um ministério já é muito importante.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Quais são as áreas de pesquisa e os segmentos aonde a nanotecnologia está avançando mais no Brasil e em Santa Catarina?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
No Brasil nós estamos vivendo ainda a questão de que a gente não desenvolve tanto nanosensores. A nanotecnologia tem vários estágios. Você trabalha com materiais primeiro, depois com dispositivos e finalmente com máquinas. É uma evolução natural. Hoje o Brasil trabalha muito com nanopartículas e nanomateriais. Está muito neste quesito. É a parte inicial. Então hoje a Nanovetores trabalha com nanopartículas, TNS também, a BM4 trabalha com nanomaterias, nanopartículas. Você tem a Ciser, que trabalha com coating, que são revestimentos. O segundo estágio seria nanodispositivos, que são um pouco mais avançados, como nariz eletrônico, sensores diversos, já começa a entrar em uma questão de mobilidade em escala que não é uma coisa que está sendo vista no Brasil ainda.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Este segundo estágio, imagino, que envolva integração de soluções, não?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Sim, com certeza. Você tem um conjunto, porque você depende da característica de um material e da funcionalidade dele em escala para ser nano de fato. Então a gente ainda está caminhando. Não temos empresas no país que estejam indo para esse segundo estágio. Mas existem iniciativas de empresas tentando chegar em um ponto de integrar isso (nanopartículas) com máquinas, que não são dispositivos ainda, mas é um estágio um pouquinho mais avançado do que apenas a questão das nanopartículas. Mas se você comparar com hoje no mundo, você tem no mundo exemplos como a de uma pessoa em Israel que desenvolveu nanorobôs que entregam drogas para tratamento de câncer em ordem específica. Ou seja, você tem várias drogas dentro de um nanorobô, que é muito mais parecido com bactéria do que com nanorobô de fato, é feito com DNA inclusive, e ele abre a comporta de acordo com o estímulo externo que tem aonde está o câncer. Ele já testou em rato e o cara conseguiu contrato com a Pfizer para fazer esse medicamento.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Que outros exemplos são inspiradores nesta área?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Você tem na Holanda um pessoal que desenvolveu uma nanopílula que você engole e vai captando informações do DNA da pessoa e passa no celular as informações que você tem de doença no DNA. Esse é o tipo de estágio de desenvolvimento fora do Brasil, mas a gente também tem capacidade de fazer isso no Brasil. Por exemplo, saiu outra reportagem que o Japão desenvolveu alumínio transparente com nanopartículas. Você tem uma empresa em Santa Catarina em Criciúma, por exemplo, que tem capacidade de desenvolver esse material. Eles só não conseguem desenvolver esse material ainda por que? Porque eles não tem o ferramental e o equipamento necessário. É um forno diferente, algumas questões que a gente não consegue ter tanto acesso como eles tem lá fora. Mas nós temos a capacidade de fazer isso no Brasil. Isso que é o importante. Que a gente tenha essa capacidade, só que a gente precisa de mais incentivo. Mais um empurrãozinho.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Um dos objetivo do </b><b>API.nano</b><b> é aproximar as pesquisas feitas nas universidades do mercado. Em termos de pesquisa também estamos na primeira fase?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Em pesquisa sim. Você tem pessoas no Brasil desenvolvendo nanosensores, nanoeletrônico... se não me engano foi a Embrapa que começou a desenvolver alguma coisa a respeito disso. Você tem pessoas mexendo na molécula de placas fotovoltaicas, como o laboratório aqui do professor Rambo que desenvolve a molécula. Ele trabalha na molécula pela ela absorver melhor a energia solar para depois isso virar um material, um filme como o desenvolvido pela 3M com nanopartículas. Mas para isso a molécula tem que estar otimizada a ponto de coletar a luz de forma inteligente. Você tem isso, assim como tem gente trabalhando com OLED, com grafeno... vimos agora a instalação do Centro de Pesquisa Nacional de Grafeno na Mackenzie, em São Paulo, que foi inaugurado na semana passada e que visa o desenvolvimento de baterias, células combustível com grafeno e muitas outras coisas, então é algo bastante interessante. É parceria, se não me engano, com o pessoal de Manchester para desenvolver grafena no Brasil. Então existem iniciativas, mas elas são pesquisas. Vai levar um tempo ainda para chegar no mercado.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Com o Real desvalorizado e com o potencial de crescimento do Brasil a longo prazo muitos estrangeiros estão olhando mais para o nosso país e para Santa Catarina. Em que áreas da nanotecnologia poderíamos atrair mais investimentos?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Olha, temos várias opções. A Nanovetores já deve estar comercializando para mais de 18 países. A TNS ainda não se internacionalizou, mas está a caminho de fazer isso. Então, realmente, a nossa tecnologia está barata para o pessoal de fora. A área de cosméticos, por exemplo, é bastante promissora porque o Brasil é um grande consumidor de cosméticos. Isso é bastante interessante, assim como alimentos com nanotecnologia, como os funcionais com nanotecnologia. Existe até um movimento de iniciativa de empresa de fora de Santa Catarina querendo trabalhar em empresas catarinenses para desenvolver isso. Existe uma conversa para isso que está em andamento. Há também a questão de antimicrobirianos, que a TNS tão bem integra em vários produtos, como isopor, plásticos, areia de gato para identificar se o animal está tendo infecção ou não... tem o segmento de medicina veterinária, que é uma outra vertente que está surgindo e é bastante bacana. Tem o começo de iniciativas para trabalhar com controle, por exemplo, da prenhez da égua, com um controle melhor de natalidade destes animais. Está iniciando agora. Você tem a questão do setor automotivo. </div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>O que está sendo desenvolvido no setor automotivo e que pode interessar a investidores?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Posso falar particularmente (disso) porque é uma startup que nós temos e que estamos tentando conseguir investimento para desenvolver fluídos inteligentes, com os quais você consegue melhor controle de amortecimento, você consegue aplicar isso também na área de energia, melhorando em 30% a questão do uso da energia no transformador, por exemplo, então você vai ter uma economia muito superior do que o transformador que você utiliza hoje. E você não vai, por exemplo, se eu começar a utilizar sistemas mais energeticamente eficientes, construir uma outra Belo Monte ou uma outra Itaipu. Usando de forma mais inteligente os recursos que a gente tem utilizando a nanotecnologia. A gente é capaz e consegue fazer isso. Como a Ciser com os parafusos querendo desenvolver outras soluções. Então é um ecossistema, na verdade. Os países de fora, como na área têxtil, é muito importante no Brasil também, conseguimos levar um pesquisador da rede para trabalhar com o pessoal nos Estados Unidos no expoente na área têxtil com nanotecnologia com células-combustível. Com essa capilaridade você pode trazer tanto Alemanha, França, Holanda que é um parceiro bastante interessante... a Holanda tem um desenvolvimento muito interessante na área de nanosegurança. É o país que coordena a nanosegurança no mundo, um dos maiores. Holanda é interessante, assim como Dinamarca, onde a gente já identificou um pessoal que trabalha muito forte nessa área de nanosegurança.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Essas conversas com outros países já começaram ou ainda é preciso uma aproximação maior?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Precisa ainda uma aproximação maior, mas com alguns países nós já conversamos. Algumas foram oportunidades que tivemos durante a feira de nanotecnologia. Foi muito importante esse evento porque ele trouxe as atenções para Santa Catarina. Tem empresas do API.nano, por exemplo, que jamais teriam acesso a uma empresa de papel e lá tiveram contato com três empresas de papel e conseguiram fechar negócio na feira. Então foi uma oportunidade legal principalmente para aqueles que estão iniciando ter aquele empurrãozinho inicial. Tivemos interesse não só de fora, mas também da Petrobras em trabalhar com empresas de nanotecnologia de Santa Catarina. A própria CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração) teve interesse de trabalhar com empresas daqui.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Como está essa conversa com a </b><b>CBMM</b><b>?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
A gente está para organizar um evento para fazer um tipo de brainstorm com a própria CBMM para saber no que mais podemos utilizar terras raras, um dos elementos mais raros, mas que a CBMM tem completo controle. Eles tem 98% de todo o nióbio do planeta e o resíduo disso são as terras raras. Então a gente está conversando porque você pode fazer várias coisas com isso. Ano passado veio o pessoal da Alemanha com a questão do laser, por exemplo, do Berlin Partner... e você pode utilizar terras raras e crescer cristais para laser para a Alemanha, por exemplo. Por que não? Você pode usar marcadores para a área biológica, tem várias áreas que podem ser beneficiadas. Como a biológica, de medicina veterinária, de odonto, de cosméticos, de saúde pessoal, a parte de proteger o ambiente de germes e bactérias... então isso tudo está bem disponível, é só questão dos países virem para cá e começarem a negociar e a fazer arranjos mais robustos para desenvolver estas coisas. Como eu te falei, fora do Brasil temos acesso a equipamentos melhores, a estruturas maiores e as pesquisas estão rodando há mais tempo. Então aquilo para evoluir para produto é muito mais rápido. Mas aqui nós fazemos o nosso dever de casa muito bem, o que é importante.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Um dos objetivos centrais do </b><b>API.nano</b><b> é aproximar as empresas das universidades e </b><b>vice-versa</b><b>. O quanto se avançou nesse sentido e o que falta fazer para avançar mais?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Olha, hoje nós temos, participando do API.nano, UFSC, UDESC, UNESC, Unisul, IFSC, Unioeste, temos algumas universidades participando. Obviamente a gente precisaria de mais interesse não só das universidades, mas que a gente tivesse um apoio maior do governo para que essa aproximação fosse feita. Mesmo porque é gratuito, não cobramos nada para os outros participarem. Isso é uma coisa que vai crescendo de boca a boca mesmo, não tem outra forma. Temos todo o cuidado, toda a preocupação de quando faz um evento pegar todo esse pessoal para participar para apresentar a informação, o que eles estão fazendo, aproximar as empresas dos pesquisadores, fazemos todo esse benchmark. Fazemos aproximação não só de pesquisador com as empresas mas das empresas com outras empresas.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Em algumas áreas os pesquisadores tem um pouco mais de resistência de “servir” o mercado. Os pesquisadores de nanotecnologia estão abertos, inclusive, a receber sugestões das empresas?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
O que eu posso falar é que em Santa Catarina o pessoal que participa do API.nano estão muito mais inclinados a desenvolver pesquisa para chegar em um produto do que outras pessoas com quem eu já tive contato fora do Estado. Eles estão mais inclinados, eles querem fazer, a gente vai conversar com eles “Olha, queríamos fazer tal coisa”, e eles respondem “Legal, podemos fazer desta forma”. Mas ainda existe essa questão de “eu quero fazer pesquisa”, em virtude das obrigações que eles tem com as universidades e com as instituições em que eles estão lotados. Isso eu acredito que é um pouco a dificuldade que existe ainda e que não é uma resistência, mas é a questão de como funciona o sistema, que não permite que eles trabalhem da forma que eles queiram desenvolver os produtos.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Então o próprio sistema pede que eles façam pesquisas mais teóricas do que aplicáveis no mercado?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Eles têm que entregar artigo, artigo e artigo. E às vezes o cara tem que publicar muito artigo e não tem tempo nem para ele. Isso realmente dificulta o desenvolvimento industrial do negócio. Eles querem contribuir, só que eles estão amarrados com a obrigação que eles têm. Mas do que temos visto, está tendo essa proximidade, eles querem desenvolver e vão atrás. Eles fazem projeto com empresas, desenvolvem partes do projeto, cedem laboratório. Tem essa aproximação e eles querem fazer, mas não tem tanta liberdade assim para fazer porque tem as amarras da própria instituição e que não permitem (isso).</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Quais serão as próximas ações e a próxima frente de atuação do </b><b>API.nano</b><b>?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Nós nos aproximamos bastante e temos uma parceria muito legal do pessoal da SBMAlt (Sociedade Brasileira de Métodos Alternativos à Experimentação Animal). Então estamos muito preocupados com esta questão de testes de nanomateriais e fazer testes químicos em geral sem animais. Estamos bem próximos deles, que estão nos ajudando nesse projeto de normas e de procedimentos. Vai ser baseado esse projeto, até porque há um bom contato, com a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Nós vamos usar os guias e as orientações da OCDE para trabalhar com o desenvolvimento de nanomateriais, isso é uma coisa que estamos fazendo. E isso a nível mundial. É algo que vai influenciar Santa Catarina, talvez o Brasil, por sermos pioneiros, mas essa questão de utilizar essas normas vai muito além do que o Brasil está desenvolvendo. Nós estamos pegando na fonte e pretendemos fazer o que o mundo pensa, não o que algumas pessoas pensam. Essa é a nossa preocupação.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Vocês estão trabalhando em mais de uma frente nesta questão da segurança do setor, então?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Temos a questão de não utilizar animais, a questão de nanosegurança cada vez mais forte dentro do API.nano, e a questão também de focar mais esforço para conseguir concretizar o Centro de Inovação em Nanotecnologia em Santa Catarina. Esse é um desejo forte nosso e um objetivo que temos e que vamos conseguir. E incentivar cada vez mais o crescimento de novas empresas. Nós temos um planejamento para o fortalecimento da nanotecnologia em Santa Catarina. Dentro deste projeto temos a nanosegurança, a criação de um comitê, de um órgão que vai poder ir até o ponto de validar se o teu produto é seguro ou não para ser vendido. Então provavelmente você vai ganhar um selo ou uma etiqueta para poder garantir que está dentro da norma. Isso vai afugentar os aventureiros que querem se beneficiar destas questões. Isso é importante e vamos conseguir fazer isso. Estamos trabalhando para isso.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Existe alguma previsão para quando vocês conseguiriam estar aptos a dar este tipo de certificação?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Ainda não tenho uma projeção definida, mas é um dos objetivos de estruturar isso até o final deste ano, esta questão de normas e procedimentos, para poder fazer esta questão de certificação. Para isso temos uma parceria bastante integrada com a UDESC, o pessoal do LabGES, o pessoal do professor Carlos De Rolt. Então para você ver que estamos fazendo isso junto com a universidade para tentar trazer isso para dentro da indústria.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Outros países já tem essa certificação para produtos de nanotecnologia?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
A gente fez um benchmark no mundo e vimos que Taiwan tem, Tailândia e o Irã tem algo relacionado com nanosegurança. Então esses são os países. Engraçado o Irã, né?</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Curioso. E na Europa nenhum país tem essa certificação?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Na Europa não. Eles são muito conservadores nesse aspecto. Sobre a segurança relacionada (com a nanotecnologia) eles até tem, mas o negócio é que não existem normas nacionais ou internacionais que definem isso. Agora está nascendo isso. Certificação ainda ninguém tem. O pessoal da Dinamarca tem a base de dados de produtos com nanotecnologia dos quais ele coloca então informações sobre toxicidade. É uma base grande que eles têm e já está bastante avançada, inclusive lançaram um relatório este ano, faz pouco tempo, em que produtos convencionais como negro de fumo, que é a fuligem que se usa hoje no pneu, são nanopartículas de carbono e outros materiais nano, isso não tem impacto nenhum no meio ambiente. O que é produzido, o que é utilizado... eles mediram o esgoto, a água e vários outros aspectos e encontraram uma concentração muito abaixo do que poderia ser um problema. Então eles fizeram um relatório enorme a respeito da ausência de impacto ambiental dessas nanopartículas em especial para o meio ambiente. Eles estão trabalhando muito firme nisso, mas ainda não tem essa certificação.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Sendo assim, seríamos um dos primeiros a adotar uma certificação como esta?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Sim, seríamos o quarto país no mundo. É assim que queremos continuar sendo pioneiros. Estamos fazendo isso de forma privada, sem apoio do governo, até porque queremos dar garantia para aqueles que estão conosco. A gente não pode garantir para aqueles que não estão conosco. Então vamos trabalhar, dentro do nosso ambiente, para a garantia da segurança, da sustentabilidade e da responsabilidade daquilo que se faz dentro do nosso ambiente. É com isso que nos preocupamos bastante. Essas são as nossas próximas metas.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Vocês lançaram, no ano passado, um livro pioneiro sobre nanotecnologia no país. Ele começará a ser vendido este ano. Qual é a expectativa para ele?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
A editora que pegou esse projeto é a Cengage Learning, a mesma editora que faz os livros da National Geographic, por isso esperamos uma boa divulgação desse livro. Pelo nome da editora e pelo histórico dela. O pessoal foi muito profissional e trabalhou bastante. Eles tem um carinho enorme pelo livro porque eles falaram “Olha, é um projeto especial e de tamanha relevância que nós não tínhamos visto um trabalho como esse até hoje no Brasil”. Eles esperam um bom resultado de vendas para o livro.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Vocês já tem a data exata de quando ele será lançado por essa editora?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Não ainda, mas a expectativa é que ele saia ainda em março. Esse mês ainda. Eles apresentaram o livro para várias pessoas do Brasil porque é sempre feita uma avaliação sem saber quem é o autor e ele foi muito bem avaliado. O pessoal gostou muito, mesmo porque ele fala o aonde você encontra a nanotecnologia na Natureza, como que você mede (ela), quais são as propriedades físico e químicas, biológicas dos nanomateriais, como você mede essas características e propriedades, como você produz nanomateriais de diversas maneiras e diversos métodos, quais os equipamentos que você usa para fazer a mensuração, como é que você alia a questão de exposição... no caso você está exposto ao material e como você relaciona isso com a exposição ao perigo e ao risco, como é que você avalia risco, segurança e como você pode usar esse livro que é um guia de boas práticas para definir um processo seguro para trabalhar com nanomateriais utilizando todos esses indicadores. Então você pode criar.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Esse livro é quase um manual para quem quer empreender em nanotecnologia, não?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Ele é um livro realmente para quem trabalha com nanotecnologia e vai usá-lo diariamente, é para quem estuda, para os nossos governantes entenderem melhor da onde vem a nanotecnologia e porque da nanotecnologia, quais os benefícios dela, e servir como uma ferramenta para um marco legal em nanotecnologia no país. Porque você lá tem ferramentas de análise de risco que são primordiais para se criar políticas públicas, então você consegue ter um número, um índice, um valor para saber se dentro de um certo enquadramento o produto é seguro, inclusive para a questão da certificação. Essa é a nossa preocupação. Então o livro é bastante completo nesse aspecto. Ele vai servir para educar as pessoas que estão vindo nas pós-graduações, das graduações, espero que seja um grande sucesso nesse sentido, porque o objetivo de escrever esse livro foi muito mais de educar. Hoje você fala muito de nanotecnologia no mundo, você digita “nanorobô” no Google e aparece um monte de coisa que não tem nada a ver com nanotecnologia.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Há muito interesse sobre o assunto mas pouca informação confiável a respeito de nanotecnologia.</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Exatamente. E você vê muitos conceitos errados e que não fazem parte da nanotecnologia. Então nós temos que desmistificar e quebrar esses conceitos. O livro vem no sentido de dar informação fidedigna para quem está interessado no tema.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<b>Existe alguma expectativa para levar esta obra para o mercado internacional, quem sabe publicando em outros países, já que é uma obra de referência?</b></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Não temos expectativa para levar para fora, mas eu já apresentei o livro para pessoas há um tempo para diretores de empresas de nanotecnologia fora do país e até pessoas que fazem parte do conselho de normas internacionais e eles adoraram o livro. Eles inclusive podem até participar de uma futura versão que seria em inglês. Temos todo o interesse de publicar em outras línguas, com certeza. </div>
<br />
Fonte: <a href="http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/panorama/299898-leandro-berti-queremos-continuar-sendo-pioneiros.html" target="_blank"><span style="color: blue;">Notícias do Dia</span></a></div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-73385917203422318672016-03-03T22:26:00.000-03:002016-03-03T22:26:58.838-03:00O Brasil na contramão da história: NanoINVESTIMENTO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; text-align: center;">
<span style="color: #990000; font-size: large;"><br /></span></h3>
<h3 style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; text-align: center;">
<span style="color: #990000; font-size: large;">Por decisão governamental, chegará a 50% os cortes em </span><span style="color: #990000; font-size: large;">investimentos em Nanotecnologia (<i>CT&I</i>) </span></h3>
<div>
<span style="color: #990000; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13.3333px; text-align: left;">
No começo desta última crise econômica mundial, o presidente Obama dos EUA declarou, e repetiu recentemente, que a saída para os EUA seria pela inovação, pela pesquisa, pela ciência e tecnologia. A Inglaterra optou pela mesma solução, não reduziria investimentos em pesquisas. Também o Japão e a Coreia do Sul acentuaram seus apoios à ciência e à tecnologia. A China, com a redução de suas taxas de crescimento e perspectivas pouco otimistas para o futuro próximo, acaba de anunciar que aumentará em 40% o investimento em pesquisas em ciência fundamental e em 35% em ciência aplicada. </div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13.3333px; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13.3333px; text-align: left;">
E isso é apenas natural, pois uma das mais importantes razões da perda de mercados, seja no setor agropecuário, seja no industrial, e mesmo na maioria dos setores de serviços, é a falta de competitividade, que só pode ser revertida com pesquisa em ciência e tecnologia. A inovação é hoje uma consequência direta das atividades de pesquisa em ciência pura e aplicada. E a pesquisa exige investimentos.</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13.3333px; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13.3333px; text-align: left;">
<span style="font-size: 13.3333px;"><span style="background-color: #fce5cd;"><span style="background-color: #fce5cd;">Pois bem, na contramão da História e do bom senso, ou melhor, do senso comum, o Governo Brasileiro cortou, em 2015, 26% do orçamento do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para 2016.</span> <span style="background-color: #f4cccc;">Neste mesmo ano de 2016, outra redução que leva o corte total a 38%</span>.</span> </span><br />
<span style="font-size: 13.3333px;"><span style="background-color: #fff2cc;"><br /></span></span>
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: 13.3333px;">Não fosse suficiente, o Ministério do Planejamento estará propondo mais um corte de 18% ainda para 2016, ou seja, um total de redução de aproximadamente 50% das atividades de pesquisa no Brasil. </span><br />
<span style="font-size: 13.3333px;"><br /></span>
<span style="font-size: 13.3333px;">Isto é, contra tudo que a História nos ensina, o Ministério que deveria estar pensando em mecanismos para a retomada do crescimento, está tornando impossível a sobrevivência nacional do sistema de Ciência e Tecnologia e, como consequência, comprometendo seriamente a competitividade da Indústria Nacional.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.3333px;"><br /></span></div>
<br />
<center>
<div style="font-family: verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.3333px; text-align: left;">
<img alt="" border="0" src="http://lqes.iqm.unicamp.br/images/pontos_vista_artigo_opiniao_131_1_flag.gif" height="223" style="font-size: 13.3333px; text-align: left;" width="540" /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.3333px;"><br /></span></div>
<b><div style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 10pt; text-align: left;">
<b style="font-size: 10pt; text-align: left;">O Brasil na contramão da história</b></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.3333px;"><br /></span></div>
</b><span style="font-family: "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.3333px;"><div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 13.3333px; text-align: left;">Créditos: RCL</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.3333px;"><br /></span></div>
<i style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><div style="text-align: left;">
<i style="font-size: 10pt;">Não fosse suficiente esta absurda cegueira medievalesca, o congresso Nacional ainda consegue cortar cerca de 30% do restante dos orçamentos das Organizações Sociais do MCTI, a mais bem-sucedida fórmula organizacional para a pesquisa.</i></div>
</i><br />
<div style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 10pt; text-align: left;">
Recentemente, <span style="background-color: #fff2cc;">os <b>EUA</b> reconhecendo a enorme importância que terá em futuro imediato, se já não tem, a <b>nanotecnologia</b> e a <b>nanociência</b> para a competitividade de sua indústria, assumiu um programa específico neste segmento específico da pesquisa que custará <b>2.5 bilhões</b> de dólares em cinco anos.</span><br />
<br />
<span style="background-color: #fff2cc;">Ora, há pouco mais de três anos começou o MCTI a se interessar por este setor de Ciência e Tecnologia, que resultou no lançamento de um programa que recebe hoje 10 milhões de reais por ano. Ou seja, não é muito mais que um apoio puramente simbólico (meio por cento do que os EUA aplicam), que o governo dá àquela que é a mais importante das tecnologias para o futuro.</span><br />
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 10pt; text-align: left;">
Estas e outras observações demonstram claramente que tanto governo como também a sociedade brasileira veem a atividade em pesquisas como uma necessidade de status de uma nação soberana, ou talvez como um componente importante da civilidade. Entretanto, ainda não percebem que ciência e tecnologia vêm se tornando imprescindível instrumento de competição em um mercado globalizado.<br />
<br />
A recente reunião do Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) mostra isto claramente. Nenhum dos 10 oradores, 5 ministros e 5 representantes da sociedade civil mencionou sequer a Ciência e a Tecnologia. Somente a presidente Dilma Rousseff o fez, brevemente, embora. O Conselhão se compõe de 48 empresários, 28 sindicalistas, 2 religiosos e alguns representantes diversos, dentre os quais, apenas 2, poder-se-ia dizer, representam a comunidade de pesquisa no Brasil.<br />
<br />
O MCTI continua sendo tratado como quarto de despejo. Como se Ciência e Tecnologia fosse uma atividade de fachada, sem importância econômica para o País. Quando será que vamos nos livrar desse obscurantismo?<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 10pt; text-align: left;">
<a href="http://rogeriocerqueiraleite.com.br/2016/02/o-brasil-na-contramao-da-historia/" style="color: black; font-family: verdana, arial, sans-serif; font-size: 10pt; text-decoration: none;"><strong style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Blog Rogério Cerqueira Leite.</strong></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.3333px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<strong style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><div style="text-align: left;">
<strong style="font-size: 10pt;">Nota do Manager Editor:</strong><span style="font-size: 10pt;"> </span><em style="font-size: 10pt;">Esta matéria foi postada no <a href="http://rogeriocerqueiraleite.com.br/2016/02/o-brasil-na-contramao-da-historia/" style="color: black; font-family: verdana, arial, sans-serif; font-size: 10pt; text-decoration: none;"><strong style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Blog Rogério Cerqueira Leite</strong></a> no dia 22 de fevereiro de 2016.</em></div>
</strong></center>
<br />
Fonte: <a href="http://lqes.iqm.unicamp.br/canal_cientifico/pontos_vista/pontos_vista_artigos_opiniao131-1.html" target="_blank"><span style="color: blue;">LQES</span></a></div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-81659179302992246172016-03-03T21:53:00.001-03:002016-03-03T21:53:18.061-03:00Nanomedicamentos: o risco das pseudoalergias graves<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUzz0r8X_4MBZa-0TdEHK5mCqzmUl0u9_k39FHfB9oOtWkHRZRWhP5J_VTBtjiaV7lf9mCdbUiytZxODx5QHZEnhStNOd777xrQSnytNUHRbqkKtz87CUYQsFiEFAYXF25s4vuIp77hAoc/s1600/j86-remedios.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUzz0r8X_4MBZa-0TdEHK5mCqzmUl0u9_k39FHfB9oOtWkHRZRWhP5J_VTBtjiaV7lf9mCdbUiytZxODx5QHZEnhStNOd777xrQSnytNUHRbqkKtz87CUYQsFiEFAYXF25s4vuIp77hAoc/s320/j86-remedios.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<strong><br /></strong></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Resposta imune às nanopartículas</span></strong></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Palavras muito ouvidas e lidas na imprensa nos últimos anos - tais como nanotecnologia, nanopartículas com medicamentos e medicina personalizada - parecem trazer sinais de um futuro brilhante e remédios mais modernos e mais eficazes.</span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="background-color: #fce5cd;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que não se ouve falar tão comumente é que os nanomedicamentos podem causar efeitos colaterais graves quando essas nanopartículas se juntam dentro corpo, acabando por ficar grandes demais.</span></span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por menores que sejam fabricados, esses nanomedicamentos facilmente atingem o tamanho de um vírus, quando então o corpo os reconhece como inimigos potenciais contra os quais é preciso se defender.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Começa então uma resposta imune que pode desandar para situações muito graves.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fenômeno Carpa</span></strong></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há uma resposta de hipersensibilidade frequente quando são testados esses nanomedicamentos: o chamado fenômeno Carpa, sigla em inglês para <i>Complement Activation-Related PseudoAllergy</i>.</span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até 100 pacientes por dia em todo o mundo sofrem reações graves, incluindo distúrbios cardíacos, dificuldade de respiração, dores no peito e nas costas ou desmaios quando certas nanopartículas usadas em tratamentos médicos atingem o sangue.</span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: #fff2cc;">E, a cada 10 dias, um paciente morre devido a uma reação anafilática incontrolável</span><span style="background-color: white;">.</span></span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pseudoalergia</span></strong></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta pseudoalergia tem os mesmos sintomas de uma alergia comum, mas com uma diferença crucial: a reação ocorre sem exposição sensibilizante anterior a uma substância, tornando difícil prever se uma pessoa vai reagir a um nanomedicamento específico.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A revista científica <i><a href="https://www.researchgate.net/publication/279232768_Lessons_learned_from_the_porcine_CARPA_model_Constant_and_variable_responses_to_different_nanomedicines_and_administration_protocols" target="_blank"><span style="color: blue;">European Journal of Nanomedicine</span></a></i> publicou um número especial sobre o assunto, tentando levantar os mais recentes avanços científicos sobre o fenômeno CARPA, em uma tentativa de evitar percalços para o desenvolvimento dos nanomedicamentos.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Contudo, apesar dos avanços relatados pelos maiores especialistas no assunto de todo o mundo, ainda há mais questões do que respostas em relação às causas e a como lidar com essa pseudoalergia.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; font-size: 0.8em; line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); font-family: Verdana, Arial, Helvetica; line-height: 17.92px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
Fonte: <a href="http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=nanomedicamentos-risco-pseudoalergias-graves&id=11218" target="_blank"><span style="color: blue;">Diário da Saúde</span></a></div>
</div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-52137759556382491402016-03-03T21:41:00.000-03:002016-03-03T21:41:52.498-03:00Nanomaterials in the healthcare sector and maintenance work: occupational risks and prevention<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img alt="Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho" height="68" src="https://osha.europa.eu/sites/all/themes/osha_frontend/images/eu-osha-logo/EU-OSHA-pt.png" width="200" /></div>
<br />
<br />
<br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; padding: 0px 0px 12px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbjST2ucP_VHuVZOeafSviYXYuoYNbATi16lTTig_TfyN3zsYJS55LFdpLdzWlLHHI9uPTNcgDveAgUR-3XrxppcTGRQ6a0gYT_NCDlylkXDGHLCBVhyphenhyphenppCwmBVrhqtz1WaEXK9V4UOqUd/s1600/Nano+Trabalho+e+Sa%25C3%25BAde+2016.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbjST2ucP_VHuVZOeafSviYXYuoYNbATi16lTTig_TfyN3zsYJS55LFdpLdzWlLHHI9uPTNcgDveAgUR-3XrxppcTGRQ6a0gYT_NCDlylkXDGHLCBVhyphenhyphenppCwmBVrhqtz1WaEXK9V4UOqUd/s320/Nano+Trabalho+e+Sa%25C3%25BAde+2016.jpg" width="264" /></a></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; padding: 0px 0px 12px;">
<br /></div>
The e-fact “<a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/en/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/73_nanomaterials-healthcare-sector.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;"><strong>Nanomaterials in the healthcare sector: occupational risks and prevention</strong></a>” explains how healthcare workers may come across manufactured nanomaterials when undertaking everyday activities in their workplaces. It provides information concerning the specific occupational risks involved and what should be done to prevent exposure.<br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; padding: 0px 0px 12px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; padding: 0px 0px 12px;">
The document was already published in <a href="https://osha.europa.eu/en/tools-and-publications/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/view" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">English</a> and is now available in the following additional </div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; padding: 0px 0px 12px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; padding: 0px 0px 12px;">
<span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;">languages:</span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/bg/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/Efact%2073%20Nanomaterials%20in%20healthcare%20sector_bg.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">BG</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> | </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/da/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/Efact%2073%20Nanomaterials%20in%20healthcare%20sector_da.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">DA</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> | </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/de/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/Efact%2073%20Nanomaterials%20in%20healthcare%20sector_de.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">DE</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> | </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/el/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/Efact%2073%20Nanomaterials%20in%20healthcare%20sector_el.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">EL</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> | </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/es/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/Efact%2073%20Nanomaterials%20in%20healthcare%20sector_es.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">ES</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;">| </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/et/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/Efact%2073%20Nanomaterials%20in%20healthcare%20sector_et.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">ET</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> | </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/fi/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/Efact%2073%20Nanomaterials%20in%20healthcare%20sector_fi.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">FI</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> | </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/fr/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/Efact%2073%20Nanomaterials%20in%20healthcare%20sector_fr.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">FR</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> | </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/hu/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/Efact%2073%20Nanomaterials%20in%20healthcare%20sector_hu.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">HU</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> | </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/Efact%2073-IS.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">IS</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> | </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/Efact%2073-LT.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">LT</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> | </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/nl/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/Efact%2073%20Nanomaterials%20in%20healthcare%20sector_nl.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">NL</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> | </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/pl/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/Efact%2073%20Nanomaterials%20in%20healthcare%20sector_pl.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">PL</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> | </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/pt/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/Efact%2073%20Nanomaterials%20in%20healthcare%20sector_pt.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">PT</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> |</span><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/sl/publications/e-facts/e-fact-73-nanomaterials-in-the-healthcare-sector-occupational-risks-and-prevention/Efact%2073%20Nanomaterials%20in%20healthcare%20sector_sl.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">SL</a><span style="font-size: 13.68px; line-height: 23.256px;"> | </span><a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/E-fact%2073-SK.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; text-decoration: none;">SK</a></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; padding: 0px 0px 12px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvQTUK1Vaosdn4qbhC8mkoS35a94AWYwHUgj_rU_b9vCOIVfzZHSbIzFFLPw6TNNDO9PQNHzsK1EuCTvTUa3oQqLEFz2Px7zgKwkV1Cpg6zvVUEQiGLs3j36mrfCQ4pAUmXELnHhZ0LdM3/s1600/Nano+e+Risco+Trabalho+2016.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvQTUK1Vaosdn4qbhC8mkoS35a94AWYwHUgj_rU_b9vCOIVfzZHSbIzFFLPw6TNNDO9PQNHzsK1EuCTvTUa3oQqLEFz2Px7zgKwkV1Cpg6zvVUEQiGLs3j36mrfCQ4pAUmXELnHhZ0LdM3/s200/Nano+e+Risco+Trabalho+2016.jpg" width="136" /></a>In addition, the e-fact “<a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/en/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/74_nanomaterials-maintenance-work.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;"><strong>Nanomaterials in maintenance work: occupational risks and prevention</strong></a>” provides a short introduction to nanomaterials and their risks to workers’ safety and health, and explains how workers may encounter nanomaterials when undertaking maintenance work and also presents information on what should be done to prevent exposures. This e-fact was already published in <a href="https://osha.europa.eu/en/tools-and-publications/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/view" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">English</a> and is now available in the following additional languages: <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/bg/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/Efact%2074%20Nanomaterials%20in%20maintenance%20work_bg.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">BG</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/da/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/Efact%2074%20Nanomaterials%20in%20maintenance%20work_da.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">DA</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/de/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/Efact%2074%20Nanomaterials%20in%20maintenance%20work_de.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">DE</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/el/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/Efact%2074%20Nanomaterials%20in%20maintenance%20work_el.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">EL</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/es/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/Efact%2074%20Nanomaterials%20in%20maintenance%20work_es.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">ES</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/et/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/Efact%2074%20Nanomaterials%20in%20maintenance%20work_et.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">ET</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/fi/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/Efact%2074%20Nanomaterials%20in%20maintenance%20work_fi.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">FI</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/fr/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/Efact%2074%20Nanomaterials%20in%20maintenance%20work_fr.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">FR</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/hu/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/Efact%2074%20Nanomaterials%20in%20maintenance%20work_hu.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">HU</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/is/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/Efact%2074%20Nanomaterials%20in%20maintenance%20work_is.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">IS</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/E-fact%2074.%20LT.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">LT</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/nl/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/Efact%2074%20Nanomaterials%20in%20maintenance%20work_nl.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">NL</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/Efact%2074%20-%20PT.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">PT</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/Efact%2074%20-%20SK.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">SK</a> | <a href="https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/sl/publications/e-facts/e-fact-74-nanomaterials-in-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention/Efact%2074%20Nanomaterials%20in%20maintenance%20work_sl.pdf" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">SL</a></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 13.68px; line-height: 23.256px; padding: 0px 0px 12px;">
<a href="https://osha.europa.eu/en/themes/nanomaterials" style="border-bottom-color: rgb(220, 47, 130); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #003399; cursor: pointer; text-decoration: none;">Read more about managing nanomaterials in the workplace</a></div>
<br />
Fonte: <a href="https://osha.europa.eu/pt/oshnews/nanomaterials-healthcare-sector-and-maintenance-work-occupational-risks-and-prevention" target="_blank"><span style="color: blue;">Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho</span></a></div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-82425963562330356442016-03-01T22:17:00.000-03:002016-03-01T22:17:39.020-03:00NanoPetróleo: Poços de petróleo mais produtivos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 style="text-align: left;">
<b>Estudos indicam que nanopartículas de sílica podem aumentar o volume de óleo e gás extraídos dos reservatórios</b></h3>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXHEOvUT4ZTwXGMMdWNp3U1CGy73zJAqah8oSpuxahRWqhfbEJvaWVQ2HvCLXdaNEYszWJs_BBg8SFM6EcFnK_tpDenFI0i8Q4NvB0eaipAByN4FUg9fPwclatjqCurxCoVZMGoZV2vVUM/s1600/Petr%25C3%25B3leo_Conteudo15892-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXHEOvUT4ZTwXGMMdWNp3U1CGy73zJAqah8oSpuxahRWqhfbEJvaWVQ2HvCLXdaNEYszWJs_BBg8SFM6EcFnK_tpDenFI0i8Q4NvB0eaipAByN4FUg9fPwclatjqCurxCoVZMGoZV2vVUM/s1600/Petr%25C3%25B3leo_Conteudo15892-1.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="background-color: white; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px;">Empregar a nanociência para elevar a produtividade de poços de petróleo, extraindo de reservatórios submarinos e continentais o óleo que não é recuperado pelos métodos tradicionais, é o objetivo dos estudos do físico Caetano Miranda, professor do Departamento de Física de Materiais e Mecânica do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP). A ideia central do pesquisador, que recorre à modelagem computacional para simular o interior de poços de petróleo em escala micro e nanométrica, é usar nanopartículas de óxidos, como a sílica, impregnadas com surfactantes – substâncias utilizadas pelas empresas petrolíferas na exploração das reservas – para extrair o petróleo aderido às rochas que formam os reservatórios. Hoje, apenas 35% do óleo contido nos poços é extraído, em média. A finalidade da nova técnica é dobrar esse percentual.</span></div>
<div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px; margin-bottom: 30px; min-width: 100px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Para compreender como as nanopartículas de sílica irão atuar na exploração petrolífera, é preciso entender que tanto o óleo quanto o gás não estão armazenados em bolsões ou grandes cavernas subaquáticas ou subterrâneas. O óleo e o gás se acumulam em espaços vazios de rochas sedimentares porosas, como se fossem água em uma esponja encharcada. Quando o poço é perfurado, parte do óleo flui naturalmente, por causa da diferença de pressão – mais elevada no reservatório e menor na superfície. “Nessa recuperação primária, são extraídos em torno de 5% a 15% do total de hidrocarbonetos armazenados no depósito. Esse percentual varia conforme certos fatores, entre eles o tipo de rocha que forma o reservatório e características do óleo, como sua viscosidade, por exemplo”, explica Miranda.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px; margin-bottom: 30px; min-width: 100px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
No momento em que o poço começa a reduzir sua produção, as petrolíferas injetam nele água, gás carbônico (CO<sub>2</sub>) e nitrogênio para deslocar o petróleo ainda presente no reservatório. Esses fluidos são introduzidos nos poços a certa distância do local de produção e têm ação puramente mecânica, empurrando o óleo em direção à coluna de perfuração. Nesse processo de recuperação secundária do óleo chega-se à média de 35% do volume extraído na maioria dos poços do planeta.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px; margin-bottom: 30px; min-width: 100px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A partir desse ponto, se estudos das petrolíferas comprovarem que há viabilidade econômica, elas continuam explorando o reservatório, injetando no poço surfactantes para fazer o deslocamento do óleo residual. “Surfactante é um produto semelhante ao sabão que altera as interfaces entre o óleo, a rocha e a água salgada, os três componentes do sistema. Ele diminui as tensões interfaciais desses componentes nos reservatórios, modificando a viscosidade do óleo e fazendo com que se desloque mais facilmente”, explica Miranda. Essa substância, porém, apresenta dois problemas. O primeiro é o custo elevado. A petrolífera precisa usar grandes volumes de surfactante, o que implica uma complexa logística de transporte, porque a maioria dos poços se encontra em lugares remotos. O segundo problema é que surfactantes são intolerantes à alta salinidade e à elevada temperatura. Nessas condições, eles precipitam, depositando-se na superfície das rochas. Quando isso acontece, eles não alteram a viscosidade do óleo residual, essencial para sua recuperação.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px; margin-bottom: 30px; min-width: 100px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
As pesquisas com uso de modelagem computacional feitas por Miranda recaem justamente na escolha do melhor material para fazer o papel de surfactante. O pesquisador estuda nanopartículas capazes de auxiliar na extração de óleo e gás retidos em nanoporos e microporos das rochas e, ao mesmo tempo, procura compreender o comportamento dessas nanoestruturas. “Não sabemos o que ocorre com o petróleo ou o gás natural quando eles estão confinados nos nanoporos. Sequer conhecemos o percentual de óleo e gás retido neles”, diz Miranda.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px; margin-bottom: 30px; min-width: 100px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a class="cboxElement" href="http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2016/02/064-067_Petroleo_240-01.jpg?4f1e1e" rel="lightbox[212113]" style="border: 0px; color: blue; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="Poços de petróleo mais produtivos"><img alt="064-067_Petroleo_240-01" class="alignleft wp-image-212116" height="201" src="http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2016/02/064-067_Petroleo_240-01-300x208.jpg?4f1e1e" style="border: 0px; float: left; margin-right: 10px;" width="290" /></a>O emprego da nanociência na indústria do petróleo, segundo o professor da USP, surgiu em 2008 a partir de uma demanda da Sociedade de Engenheiros do Petróleo (SPE, na sigla em inglês) e se insere em um campo interdisciplinar mais amplo, a nanogeociência. Ela estuda os fenômenos que ocorrem em nanoescala em materiais geológicos e tenta entender os efeitos de sistemas nanoestruturados ou nanoconfinados em escalas maiores. Segundo o pesquisador, em 2008 as nanopartículas de sílica já eram usadas comercialmente em outras áreas, como biomedicina e catálise, na síntese de novos materiais. “A questão era saber como essas nanoestruturas se comportariam nas condições extremas dos reservatórios, onde a temperatura atinge 400<sup>o</sup>C e a pressão ultrapassa 200 atmosferas (atm). Precisávamos saber se seriam capazes de modificar a interação entre o óleo, a rocha e a salmoura”, explica. “Nossos estudos indicaram que as nanopartículas de sílica poderiam ser potencialmente utilizadas para extração do óleo.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px; margin-bottom: 30px; min-width: 100px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O trabalho também teve como desafio tornar funcionais as nanopartículas de sílica com um surfactante, a fim de potencializar sua ação. “A partir de simulações moleculares, tentamos descobrir qual seria o melhor produto a ser adicionado na nanoestrutura, já que existem muitos no mercado. A nanopartícula de sílica, em si, altera a interface entre o óleo, a rocha e a salmoura, mas com o acréscimo de um surfactante essa ação fica mais eficaz”, diz Miranda. “Queremos entender por que ele altera a molhabilidade do óleo.” Molhabilidade é a capacidade de um líquido em manter contato com uma superfície sólida quando os dois são colocados juntos. “Recorremos à simulação em computador por causa do custo-benefício. Fazer os ensaios dos surfactantes nos reservatórios seria custoso e demorado demais.” No caso de funcionar com as nanopartículas de sílica, a quantidade e o custo do surfactante serão bem menores em relação ao volume utilizado sozinho.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px; margin-bottom: 30px; min-width: 100px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Outra vertente da pesquisa é estudar nanoestruturas que possam ser empregadas para “iluminar” os campos de petróleo, extraindo mais informações dos reservatórios, como, por exemplo, detalhes sobre a porosidade das rochas, os fluidos presentes nelas, a composição química e as condições de temperatura e pressão do ambiente. Essas informações são essenciais para as tomadas de decisão da equipe de engenharia de produção. O uso de nanopartículas, segundo Miranda, poderia aprimorar a resposta da ressonância magnética feita durante a perfuração – a técnica é empregada para mapeamento dos depósitos. Para isso, nanopartículas seriam injetadas no poço junto com a água, servindo como agentes de contraste. “De uma maneira geral, nossos estudos buscam uma melhor compreensão, em escala molecular, dos mecanismos e fenômenos que ocorrem em poços de petróleo. Queremos ter uma visão atomística do processo e verificar as consequências em escalas maiores”, afirma.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px; margin-bottom: 30px; min-width: 100px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Códigos computacionais</strong><br />Três teses de doutorado, quatro dissertações de mestrado e mais de uma dezena de artigos foram produzidos nos últimos oito anos no âmbito das pesquisas de Caetano Miranda. Seu trabalho tem vinculação com um projeto de quatro anos financiado pela FAPESP e coordenado pelo físico Alex Antonelli, do Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Nosso projeto tem como finalidade estudar uma varidade de propriedades da matéria condensada por meio da modelagem computacional. Caetano utiliza as mesmas ferramentas que empregamos e, por isso, podemos compartilhar tanto os computadores quanto os códigos computacionais”, afirma Antonelli. “Em princípio, podemos compreender no computador, que funciona como um laboratório virtual, os processos já conhecidos e possivelmente melhorá-los de uma forma mais barata, sem ter que testar uma nova ideia na prática.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px; margin-bottom: 30px; min-width: 100px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a class="cboxElement" href="http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2016/02/064-067_Petroleo_240-02.jpg?4f1e1e" rel="lightbox[212113]" style="border: 0px; color: blue; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="Poços de petróleo mais produtivos"><img alt="064-067_Petroleo_240-02" class="alignright wp-image-212117" height="195" src="http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2016/02/064-067_Petroleo_240-02-1024x690.jpg?4f1e1e" style="border: 0px; float: right; margin-left: 10px;" width="290" /></a>Apoio das petrolíferas</strong><br />Além da FAPESP, Miranda também recebe financiamento da Petrobras. Suas pesquisas se inserem no programa de Redes Temáticas da estatal, instituído em 2006 e executado em parceria com pesquisadores de universidades e instituições nacionais de pesquisa. “O trabalho do professor Caetano faz parte da Rede Temática Recuperação Avançada de Petróleo”, afirma a engenheira de petróleo Lua Selene Almeida, do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes). “É um estudo muito avançado e de fronteira. Ele está nos ajudando a modelar fenômenos físicos que ocorrem nos poços de petróleo numa escala bem distinta daquela que estudamos em nossos laboratórios”, diz a pesquisadora.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px; margin-bottom: 30px; min-width: 100px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Outra fonte de financiamento dos estudos vem do <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Advanced Energy Consortium</em>(AEC), consórcio internacional de empresas do setor de petróleo, entre elas a anglo-holandesa Shell, a inglesa British Petroleum (BP), a norueguesa Statoil, a espanhola Repsol, a francesa Total e a Petrobras, voltado ao financiamento de nanociência aplicada à indústria do petróleo. O projeto apoiado pela AEC contou com a participação de pesquisadores da Universidade de Austin, no Texas, um importante centro de estudos no setor de óleo e gás. “Enquanto nosso grupo fazia as simulações em computador, eles se encarregavam da parte experimental”, diz Miranda, destacando que testes laboratoriais e ensaios experimentais, etapas que precedem aos experimentos com as nanopartículas de sílica nos campos de petróleo, também serão realizados em breve no IF-USP.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px; margin-bottom: 30px; min-width: 100px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“As simulações computacionais são muito mais baratas e apresentam menos riscos do que os experimentos de laboratório”, diz a química Flávia Cassiola, pesquisadora brasileira da Shell Internacional, Produção e Exploração, em Houston, nos Estados Unidos. “A indústria do petróleo tem todo o interesse que os métodos se aprimorem, proporcionando a inclusão de mais características dos reservatórios na simulação. A Shell possui vários grupos dedicados à simulação computacional em seus centros de tecnologia e inovação e o professor Caetano é a nossa referência no assunto. O trabalho dele tem nos auxiliado no desenvolvimento e aprimoramento de métodos avançados de recuperação de petróleo e gás natural”, diz Flávia.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px; margin-bottom: 30px; min-width: 100px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Projeto</strong><br />Modelagem computacional da matéria condensada: uma abordagem em múltiplas escalas (<a href="http://www.bv.fapesp.br/pt/auxilios/30273/modelagem-computacional-da-materia-condensada-uma-abordagem-em-multiplas-escalas/" style="border: 0px; color: blue; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">nº 2010/16970-0</a>); <strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Modalidade</strong> Projeto Temático; <strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Pesquisador responsável</strong> Alex Antonelli (IFGW-Unicamp); <strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Investimento</strong> R$ 356.196,00 e US$ 225.400,00.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Georgia; font-size: 15px; line-height: 22px; margin-bottom: 30px; min-width: 100px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Fonte: <a href="http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/02/19/pocos-de-petroleo-mais-produtivos/" target="_blank"><span style="color: blue;">Pesquisa Fapesp</span></a></div>
<br /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: FapespRegular; font-size: 12px;"><br /></span></div>
</div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-68744511301011278742016-03-01T21:38:00.000-03:002016-03-01T21:38:48.925-03:00Updated European regulation spells uncertainty for food nanomaterials<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />The head of the industry association representing the European nanotechnologies sector has broadly welcomed amendments to an EU-wide regulation governing nanomaterials in food, but warns that questions over the exact definition of nanomaterials could lead to continued uncertainty.<br /><br />The updated regulation classes any food as a nanomaterial if more than half of its constituents are nano-sized.</span><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16.9px; margin-bottom: 1em; padding-right: 5px;">
<img height="235" src="http://www.rsc.org/chemistryworld/sites/default/files/upload/Nanofoods_shutterstock_260705495_630m.jpg" width="320" /></div>
<div style="background-color: white; line-height: 16.9px; margin-bottom: 1em; padding-right: 5px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.nanotechia.org/news/nia-press/nia-welcomes-dr-david-carlander-new-director-advocacy" style="color: #006ba6; font-weight: bold; text-decoration: none;">David Carlander</a>, director general at the Nanotechnology Industries Association, admits that while it is possible that the development and use of nanomaterials in food will be 'somewhat hampered' by the updated <a href="http://europa.eu/rapid/press-release_MEMO-15-5875_en.htm" style="color: #006ba6; font-weight: bold; text-decoration: none;">novel foods regulation</a>, he believes that clearer requirements on what is required from producers means that uncertainties are reduced. In the long run this may actually increase the use of nanomaterials in foods. ‘However, the complications and difficulties in using the definition of a nanomaterial are still not fully understood, and therefore we are still likely to see uncertainties on practical aspects of nanomaterials in the novel foods regulation,’ he adds.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 16.9px; margin-bottom: 1em; padding-right: 5px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">However, for Camilla Stice, a food and nutrition analyst at Lux Research, the fact that 'many unknowns still remain within the nanotechnology landscape', means that such a high threshold for what constitutes a food-based nanomaterial 'could backfire' should adequate safety tests not be performed. ‘Also, this leaves a lot of wiggle room for developers to incorporate nanomaterials into their products while flying under the radar of this new regulation,’ she adds.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 16.9px; margin-bottom: 1em; padding-right: 5px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Under the new regulation the food industry will need to ensure that any nanomaterial they plan to use is on an authorised list of novel foods. If it is not, the company or producer will need to submit a dossier to the <a href="http://www.efsa.europa.eu/" style="color: #006ba6; font-weight: bold; text-decoration: none;">European Food Safety Authority</a> (EFSA) asking it to assess the additive. After the publication of the opinion, the European commission will decide whether or not to authorise the nanomaterial for food.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 16.9px; margin-bottom: 1em; padding-right: 5px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Although the novel foods regulation has been in force since 1997, it has changed significantly over the years due to several amendments, and was widely viewed as an inefficient means of administering new foods for European consumers. This inefficiency, coupled with the fact that there have been significant technology developments and scientific advances within food science over the past few decades, has prompted the commission to revise the regulation in the hope of simplifying and streamlining the application and review process, and allowing these technologies to enter the market at a faster pace.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16.9px; margin-bottom: 1em; padding-right: 5px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16.9px; margin-bottom: 1em; padding-right: 5px;">
Fonte: <a href="http://www.rsc.org/chemistryworld/2016/02/european-regulation-nano-materials-food" target="_blank"><span style="color: blue;">Chemistry World</span></a></div>
</div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-12976508819593420592016-03-01T21:20:00.000-03:002016-03-01T21:20:16.548-03:00Nutec debate Nanotecnologia x Nanotoxicologia na área da Saúde<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXKghypOSC1-BdIuFXaBtpKOmT3_sIxuEA4Y_ax4qAgTrhN2NZJ69qD3Z0yhwJmDnHZ-kc4dsz5f2jCX3hoPW9D2WKBRm9gbTQylIyzIBeN09z_fkZZwmDWoTyuUeRtBNqj5ELI3GTe1vo/s1600/SITE_NANOTECNOLOGY.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXKghypOSC1-BdIuFXaBtpKOmT3_sIxuEA4Y_ax4qAgTrhN2NZJ69qD3Z0yhwJmDnHZ-kc4dsz5f2jCX3hoPW9D2WKBRm9gbTQylIyzIBeN09z_fkZZwmDWoTyuUeRtBNqj5ELI3GTe1vo/s320/SITE_NANOTECNOLOGY.png" width="320" /></a></div>
<div>
<br /></div>
Profissionais e estudantes das áreas relacionadas ao desenvolvimento de biomateriais, saúde (odontologia e medicina), química e materiais em geral estão convidados. <div>
<br /></div>
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O evento ocorrerá na próxima quarta feira (2) na<b> Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará</b> (Nutec), vinculada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) e será aberto ao público. A palestra será do professor Titular do Departamento de Físico Química do Instituto de Química de Araraquara da Unesp (Brasil), Antônio Carlos Guastaldi, com o tema: <b>Nanotecnologia x Nanotoxicologia.</b><br />"<span style="background-color: #fce5cd;">A palestra trata das aplicações da nanociência na área da saúde. Esse debate deve ser continuado pois envolve a perspectiva de grandes avanços no mundo da saúde.</span> Por isso o Nutec visualiza o desenvolvimento e inovação tecnológica e atração de empresas incubadas na área de Biomateriais" adianta Francisco das Chagas Magalhães, presidente do Nutec.<br /><br />“Vou mostrar o desenvolvimento científico e tecnológico que é empregado em uma válvula do coração. Essas válvulas metálicas são colocadas em sistema de cateter, sem necessidade de cirurgia, uma avanço para o tratamento do sistema cardiovascular do paciente. <span style="background-color: #fce5cd;">Como a válvula no processo de preparação é cortada a laser, gera nanoparticulas que causam toxidez à pessoa que está produzindo. Com o progresso da nanociência não houve uma preocupação proporcional quando o assunto é nanotoxicologia, isto é, a saúde do paciente”</span> explica Guastaldi.<br /><br />A palestra - aberta ao público- será certificada pela Fundação. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail <a href="mailto:vilaci.noronha@nutec.ce.gov.br">vilaci.noronha@nutec.ce.gov.br</a> . </div>
<div>
Para maiores informações, ligar para o Numero (85) 31012452. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O Nutec está localizado no Campus do Pici, na Rua Professor Rômulo Proença, s/n.<div>
<br /></div>
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<br /></div>
<div>
Fonte: <a href="http://www.ceara.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/15797-nutec-debate-nanotecnologia-x-nanotoxicologia" target="_blank"><span style="color: blue;">Governo do Cerará</span></a></div>
</div>
</div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7832517692012703374.post-64088592181444415722016-03-01T21:14:00.000-03:002016-03-01T21:14:07.308-03:00Urgent research needed into risks from nanomaterials in household waste<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs1C7EyVKdUGaV8jOB91FrtfaWWtDYNxksNMP87mx5KfYg5wossJ64Fy5XzE2ischclsd4eHk4EifDXgNC0Ttmo5sbbQXtvRi3NCB0UTUrh9CYiymVXVR2cUfX5oRnJ_xioBDYCJUqKQh1/s1600/OECD.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs1C7EyVKdUGaV8jOB91FrtfaWWtDYNxksNMP87mx5KfYg5wossJ64Fy5XzE2ischclsd4eHk4EifDXgNC0Ttmo5sbbQXtvRi3NCB0UTUrh9CYiymVXVR2cUfX5oRnJ_xioBDYCJUqKQh1/s1600/OECD.jpg" /></a></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white; line-height: 17.1429px;">Urgent research is needed to assess the possible risks to human health and ecosystems from the ever-increasing amounts of engineered nanomaterials going into household waste and ending up in the environment, according to a new OECD report.</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white;"><br style="box-sizing: border-box;" /></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<a href="http://www.oecd.org/environment/waste/nanomaterials-in-waste-streams-9789264249752-en.htm" style="background-color: white; border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #2973bd; cursor: pointer;">Nanomaterials in Waste Streams: Current Knowledge on Risks and Impacts</a><span style="background-color: white;"> </span><span style="background-color: #fce5cd;">says engineered nanomaterials are entering landfill sites, incinerators, and wastewater treatment facilities that are not designed to filter out particles as tiny as a millionth of a millimetre in size. Nanoparticles are thus ending up in sewerage sludge used as agricultural fertiliser and in sewage plant effluent that flows into rivers and lakes, as well as in recycled goods.</span><br style="box-sizing: border-box;" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZC72yG8teA0DwibGeSDwCnSxj9p6uzwpcbz77VvWcohMU9jGtpqHscfOQDhHb0LbUiIEObFuRY-JZ1nYzvW05a8AYyRn_G3gBLS5rqwoTvrit_ckm-BBHCabWnVwozEkKGrAmi0zFNrJ8/s1600/Nano+Lix%25C3%25A3o+OECD_2016.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZC72yG8teA0DwibGeSDwCnSxj9p6uzwpcbz77VvWcohMU9jGtpqHscfOQDhHb0LbUiIEObFuRY-JZ1nYzvW05a8AYyRn_G3gBLS5rqwoTvrit_ckm-BBHCabWnVwozEkKGrAmi0zFNrJ8/s320/Nano+Lix%25C3%25A3o+OECD_2016.jpg" width="289" /></a></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white; line-height: 17.1429px;">Existing research suggests the distinctive properties of nanomaterials – which can more easily penetrate skin and cells than larger compounds – may carry health and environmental risks including cancer causing properties in lungs, toxic effects to the nervous system and antibacterial properties that could harm ecosystems. Despite this, waste containing engineered nanomaterials is disposed of along with conventional waste, with no special precautions or treatment.</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white; line-height: 17.1429px;"><br /></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white; line-height: 17.1429px;">“Nanomaterials are revolutionising everyday products, with benefits to society, but there are many unanswered questions about the risks some may pose to our health and the environment,” said OECD Environment Director Simon Upton. “We urgently need a better understanding of these risks so we can assess whether our waste treatment systems should be adapted to contain them.”</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white;"><br style="box-sizing: border-box;" /></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white;">Engineered nanomaterials are valued for the novel properties caused by their near-atomic size. The number of products containing them leapt fivefold from 2006 to 2011 as manufacturers used them to improve performance in more than 1,300 products from car tyres and tennis rackets to smartphone batteries, deodorant and hair conditioner.<br style="box-sizing: border-box;" /></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white;">The report says that while state-of-the-art waste treatment plants may collect a large share of nanomaterials from waste, less efficient processes used in much of the world mean a significant amount is likely released into the environment as exhaust gas from incineration, as ash applied on roads, as treated wastewater or leaches into soil and water sediment.</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white;"><br style="box-sizing: border-box;" />Most concerning is the existence of nanomaterials in the dried and composted wastewater sludge that is often spread on farmland as fertiliser. In France, for example, half the national wastewater sludge is used for agricultural fertilisation. The potential transformation of engineered nanomaterials in soil, their interactions with plants and bacteria and their transfer to surface water has never been studied in depth.</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white;"><br style="box-sizing: border-box;" />The report calls for research into the type and amount of nanomaterials entering waste streams, what happens to it inside treatment facilities and the potential impacts of residual waste containing nanomaterials. It recommends greater safety measures for workers at recycling facilities.</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white;"><br style="box-sizing: border-box;" />The report draws on four case studies contributed by Canada, France, Germany and Switzerland. For further information, or to speak to one of the authors, journalists are invited to contact <a href="mailto:catherine.bremer@oecd.org" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #2973bd; cursor: pointer;" target="_blank">Catherine Bremer</a> in the OECD Media Office (+33 1 45 24 97 00).</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<a href="http://www.oecd.org/environment/waste/" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #2973bd; cursor: pointer;"><br style="box-sizing: border-box;" />Read more on the OECD’s work on waste</a></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<em style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box;"><br style="box-sizing: border-box;" />Working with over 100 countries, the OECD is a global policy forum that promotes policies to improve the economic and social well-being of people around the world.</em></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<em style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box;"><br /></em></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white; border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; box-sizing: border-box;"><span style="color: #333333;">Fonte: </span><a href="http://www.oecd.org/newsroom/urgent-research-needed-into-risks-from-nanomaterials-in-household-waste.htm" target="_blank"><span style="color: blue;">OECD</span></a></span></div>
</div>
André Luiiz Aguiarhttp://www.blogger.com/profile/16896727372357433961noreply@blogger.com