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quinta-feira, 3 de março de 2016

O Brasil na contramão da história: NanoINVESTIMENTO


Por decisão governamental, chegará a 50% os cortes em investimentos em Nanotecnologia (CT&I


No começo desta última crise econômica mundial, o presidente Obama dos EUA declarou, e repetiu recentemente, que a saída para os EUA seria pela inovação, pela pesquisa, pela ciência e tecnologia. A Inglaterra optou pela mesma solução, não reduziria investimentos em pesquisas. Também o Japão e a Coreia do Sul acentuaram seus apoios à ciência e à tecnologia. A China, com a redução de suas taxas de crescimento e perspectivas pouco otimistas para o futuro próximo, acaba de anunciar que aumentará em 40% o investimento em pesquisas em ciência fundamental e em 35% em ciência aplicada. 

E isso é apenas natural, pois uma das mais importantes razões da perda de mercados, seja no setor agropecuário, seja no industrial, e mesmo na maioria dos setores de serviços, é a falta de competitividade, que só pode ser revertida com pesquisa em ciência e tecnologia. A inovação é hoje uma consequência direta das atividades de pesquisa em ciência pura e aplicada. E a pesquisa exige investimentos.

Pois bem, na contramão da História e do bom senso, ou melhor, do senso comum, o Governo Brasileiro cortou, em 2015, 26% do orçamento do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para 2016. Neste mesmo ano de 2016, outra redução que leva o corte total a 38%. 

Não fosse suficiente, o Ministério do Planejamento estará propondo mais um corte de 18% ainda para 2016, ou seja, um total de redução de aproximadamente 50% das atividades de pesquisa no Brasil. 

Isto é, contra tudo que a História nos ensina, o Ministério que deveria estar pensando em mecanismos para a retomada do crescimento, está tornando impossível a sobrevivência nacional do sistema de Ciência e Tecnologia e, como consequência, comprometendo seriamente a competitividade da Indústria Nacional.



O Brasil na contramão da história

Créditos: RCL

Não fosse suficiente esta absurda cegueira medievalesca, o congresso Nacional ainda consegue cortar cerca de 30% do restante dos orçamentos das Organizações Sociais do MCTI, a mais bem-sucedida fórmula organizacional para a pesquisa.

Recentemente, os EUA reconhecendo a enorme importância que terá em futuro imediato, se já não tem, a nanotecnologia e a nanociência para a competitividade de sua indústria, assumiu um programa específico neste segmento específico da pesquisa que custará 2.5 bilhões de dólares em cinco anos.

Ora, há pouco mais de três anos começou o MCTI a se interessar por este setor de Ciência e Tecnologia, que resultou no lançamento de um programa que recebe hoje 10 milhões de reais por ano. Ou seja, não é muito mais que um apoio puramente simbólico (meio por cento do que os EUA aplicam), que o governo dá àquela que é a mais importante das tecnologias para o futuro.

Estas e outras observações demonstram claramente que tanto governo como também a sociedade brasileira veem a atividade em pesquisas como uma necessidade de status de uma nação soberana, ou talvez como um componente importante da civilidade. Entretanto, ainda não percebem que ciência e tecnologia vêm se tornando imprescindível instrumento de competição em um mercado globalizado.

A recente reunião do Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) mostra isto claramente. Nenhum dos 10 oradores, 5 ministros e 5 representantes da sociedade civil mencionou sequer a Ciência e a Tecnologia. Somente a presidente Dilma Rousseff o fez, brevemente, embora. O Conselhão se compõe de 48 empresários, 28 sindicalistas, 2 religiosos e alguns representantes diversos, dentre os quais, apenas 2, poder-se-ia dizer, representam a comunidade de pesquisa no Brasil.

O MCTI continua sendo tratado como quarto de despejo. Como se Ciência e Tecnologia fosse uma atividade de fachada, sem importância econômica para o País. Quando será que vamos nos livrar desse obscurantismo?



Nota do Manager Editor: Esta matéria foi postada no Blog Rogério Cerqueira Leite no dia 22 de fevereiro de 2016.

Fonte: LQES

Nanomedicamentos: o risco das pseudoalergias graves


Resposta imune às nanopartículas
Palavras muito ouvidas e lidas na imprensa nos últimos anos - tais como nanotecnologia, nanopartículas com medicamentos e medicina personalizada - parecem trazer sinais de um futuro brilhante e remédios mais modernos e mais eficazes.
O que não se ouve falar tão comumente é que os nanomedicamentos podem causar efeitos colaterais graves quando essas nanopartículas se juntam dentro corpo, acabando por ficar grandes demais.
Por menores que sejam fabricados, esses nanomedicamentos facilmente atingem o tamanho de um vírus, quando então o corpo os reconhece como inimigos potenciais contra os quais é preciso se defender.
Começa então uma resposta imune que pode desandar para situações muito graves.
Fenômeno Carpa
Há uma resposta de hipersensibilidade frequente quando são testados esses nanomedicamentos: o chamado fenômeno Carpa, sigla em inglês para Complement Activation-Related PseudoAllergy.
Até 100 pacientes por dia em todo o mundo sofrem reações graves, incluindo distúrbios cardíacos, dificuldade de respiração, dores no peito e nas costas ou desmaios quando certas nanopartículas usadas em tratamentos médicos atingem o sangue.
E, a cada 10 dias, um paciente morre devido a uma reação anafilática incontrolável.
Pseudoalergia
Esta pseudoalergia tem os mesmos sintomas de uma alergia comum, mas com uma diferença crucial: a reação ocorre sem exposição sensibilizante anterior a uma substância, tornando difícil prever se uma pessoa vai reagir a um nanomedicamento específico.
A revista científica European Journal of Nanomedicine publicou um número especial sobre o assunto, tentando levantar os mais recentes avanços científicos sobre o fenômeno CARPA, em uma tentativa de evitar percalços para o desenvolvimento dos nanomedicamentos.
Contudo, apesar dos avanços relatados pelos maiores especialistas no assunto de todo o mundo, ainda há mais questões do que respostas em relação às causas e a como lidar com essa pseudoalergia.

Nanomaterials in the healthcare sector and maintenance work: occupational risks and prevention


Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho




The e-fact “Nanomaterials in the healthcare sector: occupational risks and prevention” explains how healthcare workers may come across manufactured nanomaterials when undertaking everyday activities in their workplaces. It provides information concerning the specific occupational risks involved and what should be done to prevent exposure.

The document was already published in English and is now available in the following additional 

languages:BG | DA | DE | EL | ESET | FI | FR | HU | IS | LT | NL | PL | PT | SL | SK
In addition, the e-fact “Nanomaterials in maintenance work: occupational risks and prevention” provides a short introduction to nanomaterials and their risks to workers’ safety and health, and explains how workers may encounter nanomaterials when undertaking maintenance work and also presents information on what should be done to prevent exposures. This e-fact was already published in English and is now available in the following additional languages: BG | DA | DE | EL | ES | ET | FI | FR | HU | IS | LT | NL | PT | SK | SL

Fonte:  Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho

terça-feira, 1 de março de 2016

NanoPetróleo: Poços de petróleo mais produtivos

Estudos indicam que nanopartículas de sílica podem aumentar o volume de óleo e gás extraídos dos reservatórios


Empregar a nanociência para elevar a produtividade de poços de petróleo, extraindo de reservatórios submarinos e continentais o óleo que não é recuperado pelos métodos tradicionais, é o objetivo dos estudos do físico Caetano Miranda, professor do Departamento de Física de Materiais e Mecânica do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP). A ideia central do pesquisador, que recorre à modelagem computacional para simular o interior de poços de petróleo em escala micro e nanométrica, é usar nanopartículas de óxidos, como a sílica, impregnadas com surfactantes – substâncias utilizadas pelas empresas petrolíferas na exploração das reservas – para extrair o petróleo aderido às rochas que formam os reservatórios. Hoje, apenas 35% do óleo contido nos poços é extraído, em média. A finalidade da nova técnica é dobrar esse percentual.
Para compreender como as nanopartículas de sílica irão atuar na exploração petrolífera, é preciso entender que tanto o óleo quanto o gás não estão armazenados em bolsões ou grandes cavernas subaquáticas ou subterrâneas. O óleo e o gás se acumulam em espaços vazios de rochas sedimentares porosas, como se fossem água em uma esponja encharcada. Quando o poço é perfurado, parte do óleo flui naturalmente, por causa da diferença de pressão – mais elevada no reservatório e menor na superfície. “Nessa recuperação primária, são extraídos em torno de 5% a 15% do total de hidrocarbonetos armazenados no depósito. Esse percentual varia conforme certos fatores, entre eles o tipo de rocha que forma o reservatório e características do óleo, como sua viscosidade, por exemplo”, explica Miranda.
No momento em que o poço começa a reduzir sua produção, as petrolíferas injetam nele água, gás carbônico (CO2) e nitrogênio para deslocar o petróleo ainda presente no reservatório. Esses fluidos são introduzidos nos poços a certa distância do local de produção e têm ação puramente mecânica, empurrando o óleo em direção à coluna de perfuração. Nesse processo de recuperação secundária do óleo chega-se à média de 35% do volume extraído na maioria dos poços do planeta.
A partir desse ponto, se estudos das petrolíferas comprovarem que há viabilidade econômica, elas continuam explorando o reservatório, injetando no poço surfactantes para fazer o deslocamento do óleo residual. “Surfactante é um produto semelhante ao sabão que altera as interfaces entre o óleo, a rocha e a água salgada, os três componentes do sistema. Ele diminui as tensões interfaciais desses componentes nos reservatórios, modificando a viscosidade do óleo e fazendo com que se desloque mais facilmente”, explica Miranda. Essa substância, porém, apresenta dois problemas. O primeiro é o custo elevado. A petrolífera precisa usar grandes volumes de surfactante, o que implica uma complexa logística de transporte, porque a maioria dos poços se encontra em lugares remotos. O segundo problema é que surfactantes são intolerantes à alta salinidade e à elevada temperatura. Nessas condições, eles precipitam, depositando-se na superfície das rochas. Quando isso acontece, eles não alteram a viscosidade do óleo residual, essencial para sua recuperação.
As pesquisas com uso de modelagem computacional feitas por Miranda recaem justamente na escolha do melhor material para fazer o papel de surfactante. O pesquisador estuda nanopartículas capazes de auxiliar na extração de óleo e gás retidos em nanoporos e microporos das rochas e, ao mesmo tempo, procura compreender o comportamento dessas nanoestruturas. “Não sabemos o que ocorre com o petróleo ou o gás natural quando eles estão confinados nos nanoporos. Sequer conhecemos o percentual de óleo e gás retido neles”, diz Miranda.
064-067_Petroleo_240-01O emprego da nanociência na indústria do petróleo, segundo o professor da USP, surgiu em 2008 a partir de uma demanda da Sociedade de Engenheiros do Petróleo (SPE, na sigla em inglês) e se insere em um campo interdisciplinar mais amplo, a nanogeociência. Ela estuda os fenômenos que ocorrem em nanoescala em materiais geológicos e tenta entender os efeitos de sistemas nanoestruturados ou nanoconfinados em escalas maiores. Segundo o pesquisador, em 2008 as nanopartículas de sílica já eram usadas comercialmente em outras áreas, como biomedicina e catálise, na síntese de novos materiais. “A questão era saber como essas nanoestruturas se comportariam nas condições extremas dos reservatórios, onde a temperatura atinge 400oC e a pressão ultrapassa 200 atmosferas (atm). Precisávamos saber se seriam capazes de modificar a interação entre o óleo, a rocha e a salmoura”, explica. “Nossos estudos indicaram que as nanopartículas de sílica poderiam ser potencialmente utilizadas para extração do óleo.”
O trabalho também teve como desafio tornar funcionais as nanopartículas de sílica com um surfactante, a fim de potencializar sua ação. “A partir de simulações moleculares, tentamos descobrir qual seria o melhor produto a ser adicionado na nanoestrutura, já que existem muitos no mercado. A nanopartícula de sílica, em si, altera a interface entre o óleo, a rocha e a salmoura, mas com o acréscimo de um surfactante essa ação fica mais eficaz”, diz Miranda. “Queremos entender por que ele altera a molhabilidade do óleo.” Molhabilidade é a capacidade de um líquido em manter contato com uma superfície sólida quando os dois são colocados juntos. “Recorremos à simulação em computador por causa do custo-benefício. Fazer os ensaios dos surfactantes nos reservatórios seria custoso e demorado demais.” No caso de funcionar com as nanopartículas de sílica, a quantidade e o custo do surfactante serão bem menores em relação ao volume utilizado sozinho.
Outra vertente da pesquisa é estudar nanoestruturas que possam ser empregadas para “iluminar” os campos de petróleo, extraindo mais informações dos reservatórios, como, por exemplo, detalhes sobre a porosidade das rochas, os fluidos presentes nelas, a composição química e as condições de temperatura e pressão do ambiente. Essas informações são essenciais para as tomadas de decisão da equipe de engenharia de produção. O uso de nanopartículas, segundo Miranda, poderia aprimorar a resposta da ressonância magnética feita durante a perfuração – a técnica é empregada para mapeamento dos depósitos. Para isso, nanopartículas seriam injetadas no poço junto com a água, servindo como agentes de contraste. “De uma maneira geral, nossos estudos buscam uma melhor compreensão, em escala molecular, dos mecanismos e fenômenos que ocorrem em poços de petróleo. Queremos ter uma visão atomística do processo e verificar as consequências em escalas maiores”, afirma.
Códigos computacionais
Três teses de doutorado, quatro dissertações de mestrado e mais de uma dezena de artigos foram produzidos nos últimos oito anos no âmbito das pesquisas de Caetano Miranda. Seu trabalho tem vinculação com um projeto de quatro anos financiado pela FAPESP e coordenado pelo físico Alex Antonelli, do Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Nosso projeto tem como finalidade estudar uma varidade de propriedades da matéria condensada por meio da modelagem computacional. Caetano utiliza as mesmas ferramentas que empregamos e, por isso, podemos compartilhar tanto os computadores quanto os códigos computacionais”, afirma Antonelli. “Em princípio, podemos compreender no computador, que funciona como um laboratório virtual, os processos já conhecidos e possivelmente melhorá-los de uma forma mais barata, sem ter que testar uma nova ideia na prática.”
064-067_Petroleo_240-02Apoio das petrolíferas
Além da FAPESP, Miranda também recebe financiamento da Petrobras. Suas pesquisas se inserem no programa de Redes Temáticas da estatal, instituído em 2006 e executado em parceria com pesquisadores de universidades e instituições nacionais de pesquisa. “O trabalho do professor Caetano faz parte da Rede Temática Recuperação Avançada de Petróleo”, afirma a engenheira de petróleo Lua Selene Almeida, do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes). “É um estudo muito avançado e de fronteira. Ele está nos ajudando a modelar fenômenos físicos que ocorrem nos poços de petróleo numa escala bem distinta daquela que estudamos em nossos laboratórios”, diz a pesquisadora.
Outra fonte de financiamento dos estudos vem do Advanced Energy Consortium(AEC), consórcio internacional de empresas do setor de petróleo, entre elas a anglo-holandesa Shell, a inglesa British Petroleum (BP), a norueguesa Statoil, a espanhola Repsol, a francesa Total e a Petrobras, voltado ao financiamento de nanociência aplicada à indústria do petróleo. O projeto apoiado pela AEC contou com a participação de pesquisadores da Universidade de Austin, no Texas, um importante centro de estudos no setor de óleo e gás. “Enquanto nosso grupo fazia as simulações em computador, eles se encarregavam da parte experimental”, diz Miranda, destacando que testes laboratoriais e ensaios experimentais, etapas que precedem aos experimentos com as nanopartículas de sílica nos campos de petróleo, também serão realizados em breve no IF-USP.
“As simulações computacionais são muito mais baratas e apresentam menos riscos do que os experimentos de laboratório”, diz a química Flávia Cassiola, pesquisadora brasileira da Shell Internacional, Produção e Exploração, em Houston, nos Estados Unidos. “A indústria do petróleo tem todo o interesse que os métodos se aprimorem, proporcionando a inclusão de mais características dos reservatórios na simulação. A Shell possui vários grupos dedicados à simulação computacional em seus centros de tecnologia e inovação e o professor Caetano é a nossa referência no assunto. O trabalho dele tem nos auxiliado no desenvolvimento e aprimoramento de métodos avançados de recuperação de petróleo e gás natural”, diz Flávia.
Projeto
Modelagem computacional da matéria condensada: uma abordagem em múltiplas escalas (nº 2010/16970-0); Modalidade Projeto Temático; Pesquisador responsável Alex Antonelli (IFGW-Unicamp); Investimento R$ 356.196,00 e US$ 225.400,00.


Updated European regulation spells uncertainty for food nanomaterials


The head of the industry association representing the European nanotechnologies sector has broadly welcomed amendments to an EU-wide regulation governing nanomaterials in food, but warns that questions over the exact definition of nanomaterials could lead to continued uncertainty.

The updated regulation classes any food as a nanomaterial if more than half of its constituents are nano-sized.
David Carlander, director general at the Nanotechnology Industries Association, admits that while it is possible that the development and use of nanomaterials in food will be 'somewhat hampered' by the updated novel foods regulation, he believes that clearer requirements on what is required from producers means that uncertainties are reduced. In the long run this may actually increase the use of nanomaterials in foods. ‘However, the complications and difficulties in using the definition of a nanomaterial are still not fully understood, and therefore we are still likely to see uncertainties on practical aspects of nanomaterials in the novel foods regulation,’ he adds.
However, for Camilla Stice, a food and nutrition analyst at Lux Research, the fact that 'many unknowns still remain within the nanotechnology landscape', means that such a high threshold for what constitutes a food-based nanomaterial 'could backfire' should adequate safety tests not be performed. ‘Also, this leaves a lot of wiggle room for developers to incorporate nanomaterials into their products while flying under the radar of this new regulation,’ she adds.
Under the new regulation the food industry will need to ensure that any nanomaterial they plan to use is on an authorised list of novel foods. If it is not, the company or producer will need to submit a dossier to the European Food Safety Authority (EFSA) asking it to assess the additive. After the publication of the opinion, the European commission will decide whether or not to authorise the nanomaterial for food.
Although the novel foods regulation has been in force since 1997, it has changed significantly over the years due to several amendments, and was widely viewed as an inefficient means of administering new foods for European consumers. This inefficiency, coupled with the fact that there have been significant technology developments and scientific advances within food science over the past few decades, has prompted the commission to revise the regulation in the hope of simplifying and streamlining the application and review process, and allowing these technologies to enter the market at a faster pace.

Nutec debate Nanotecnologia x Nanotoxicologia na área da Saúde


Profissionais e estudantes das áreas relacionadas ao desenvolvimento de biomateriais, saúde (odontologia e medicina), química e materiais em geral estão convidados. 

O evento ocorrerá na próxima quarta feira (2) na Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec), vinculada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) e será aberto ao público. A palestra será do professor Titular do Departamento de Físico Química do Instituto de Química de Araraquara da Unesp (Brasil), Antônio Carlos Guastaldi, com o tema: Nanotecnologia x Nanotoxicologia.
"A palestra trata das aplicações da nanociência na área da saúde. Esse debate deve ser continuado pois envolve a perspectiva de grandes avanços no mundo da saúde. Por isso o Nutec visualiza o desenvolvimento e inovação tecnológica e atração de empresas incubadas na área de Biomateriais" adianta Francisco das Chagas Magalhães, presidente do Nutec.

“Vou mostrar o desenvolvimento científico e tecnológico que é empregado em uma válvula do coração. Essas válvulas metálicas são colocadas em sistema de cateter, sem necessidade de cirurgia, uma avanço para o tratamento do sistema cardiovascular do paciente. Como a válvula no processo de preparação é cortada a laser, gera nanoparticulas que causam toxidez à pessoa que está produzindo. Com o progresso da nanociência não houve uma preocupação proporcional quando o assunto é nanotoxicologia, isto é, a saúde do paciente” explica Guastaldi.

A palestra - aberta ao público- será certificada pela Fundação. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail vilaci.noronha@nutec.ce.gov.br
Para maiores informações, ligar para o Numero (85) 31012452. 

O Nutec está localizado no Campus do Pici, na Rua Professor Rômulo Proença, s/n.


Urgent research needed into risks from nanomaterials in household waste

Urgent research is needed to assess the possible risks to human health and ecosystems from the ever-increasing amounts of engineered nanomaterials going into household waste and ending up in the environment, according to a new OECD report.

Nanomaterials in Waste Streams: Current Knowledge on Risks and Impacts says engineered nanomaterials are entering landfill sites, incinerators, and wastewater treatment facilities that are not designed to filter out particles as tiny as a millionth of a millimetre in size. Nanoparticles are thus ending up in sewerage sludge used as agricultural fertiliser and in sewage plant effluent that flows into rivers and lakes, as well as in recycled goods.
Existing research suggests the distinctive properties of nanomaterials – which can more easily penetrate skin and cells than larger compounds – may carry health and environmental risks including cancer causing properties in lungs, toxic effects to the nervous system and antibacterial properties that could harm ecosystems. Despite this, waste containing engineered nanomaterials is disposed of along with conventional waste, with no special precautions or treatment.

“Nanomaterials are revolutionising everyday products, with benefits to society, but there are many unanswered questions about the risks some may pose to our health and the environment,” said OECD Environment Director Simon Upton. “We urgently need a better understanding of these risks so we can assess whether our waste treatment systems should be adapted to contain them.”

Engineered nanomaterials are valued for the novel properties caused by their near-atomic size. The number of products containing them leapt fivefold from 2006 to 2011 as manufacturers used them to improve performance in more than 1,300 products from car tyres and tennis rackets to smartphone batteries, deodorant and hair conditioner.
The report says that while state-of-the-art waste treatment plants may collect a large share of nanomaterials from waste, less efficient processes used in much of the world mean a significant amount is likely released into the environment as exhaust gas from incineration, as ash applied on roads, as treated wastewater or leaches into soil and water sediment.

Most concerning is the existence of nanomaterials in the dried and composted wastewater sludge that is often spread on farmland as fertiliser. In France, for example, half the national wastewater sludge is used for agricultural fertilisation. The potential transformation of engineered nanomaterials in soil, their interactions with plants and bacteria and their transfer to surface water has never been studied in depth.

The report calls for research into the type and amount of nanomaterials entering waste streams, what happens to it inside treatment facilities and the potential impacts of residual waste containing nanomaterials. It recommends greater safety measures for workers at recycling facilities.

The report draws on four case studies contributed by Canada, France, Germany and Switzerland. For further information, or to speak to one of the authors, journalists are invited to contact Catherine Bremer in the OECD Media Office (+33 1 45 24 97 00).

Working with over 100 countries, the OECD is a global policy forum that promotes policies to improve the economic and social well-being of people around the world.

Fonte: OECD

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Nanotechnology India's saving grace in scientific world

India is number three in nanoscience after the US and China and was ahead of Japan, Britain and France

is the only scientific area where has a respectable ranking, eminent scientist said on Monday.
"India continues to maintain a reasonable record. It is the only area in science where India has a ranking, still number three in the world in the number of publications," said the scientist, honoured with the country's highest Bharat Ratna honour, at the curtainraiser press conference for 'Bangalore India Nano 2016'.
According to Rao, India is number three in  after the US and China and was ahead of Japan, Britain and France.
"I look forward to a very very prosperous in this area (nanotechnology) and also for the country," Rao said, while admitting that India did not achieve much in his own area of interest as in nanotechnology.
"In my own field of physics and chemistry of materials, we are nowhere like this," said the chairman of Karnataka's Vision Group on Nanotechnology.
Scheduled to be held on March 3-5, the eighth edition of Bangalore India Nano 2016 will focus on health care, clean water, energy and manufacturing.
The event will witness academic and presentations from the US, the UK, Germany, Canada, Korea, Bulgaria, France, Poland and Singapore from as many as 60 speakers in 13 sessions.

Nanocomposite Sensors Detect Toxic Gases

Iranian and South Korean researchers synthesized nanocomposites to be used in the production of sensors to detect toxic gases


Iranian researchers from Shiraz University in association with their colleagues from South Korea synthesized nanocomposites to be used in the production of sensors to detect toxic gases and gas pollutants, including carbon monoxide.

Sensors made of the mentioned nanocomposite have higher sensitivity and efficiency in comparison with the normal ones while they require less production cost. These sensors can be used in industrial centers, automobiles, hospitals and houses.

Carbon monoxide is a colorless, odorless and tasteless gas that is fatal at high concentrations, and it is known as silent murderer. The aim of the research was to design a gas sensor by using nanocomposites to quickly detect carbon monoxide at low temperature. To this end, samples of a nanocomposite were produced, and their performance was determined in the detection and measurement of carbon monoxide in the environment.

According to the researchers, the ability to perform at low temperature and short time of detection are two important parameters in designing a sensor to detect carbon monoxide and other gas pollutants. The sensor produced in the research has a very simple production method as well as high sensitivity to carbon monoxide at low temperature in a very short time. Therefore, it is more sensitive than other diagnosis sensors and it has higher efficiency. In addition, it has a cost-effective production method with no specific difficulty.

Results of the research have been published in Journal of Hazardous Materials, vol. 35, 2016, pp. 130-138.


Brasil e Irã: ampliação no comércio em Nanotecnologia

Brasil quer estender os negócios com o país do Oriente Médio após fim de sanções.


Dilma Rousseff fará em 2016 uma viagem inédita ao Irã. A informação foi divulgada na manhã de ontem, 12, pelo Palácio do Planalto.

Segundo assessores da presidência, a viagem tem como objetivo ampliar o comércio exterior do Brasil, mais especificamente, estender os negócios com o país do Oriente Médio, que recentemente se viu livre das sanções internacionais devido a aprovação do Pacto Nuclear estabelecido com a ONU.

De acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, Dilma se encontrou na última quinta-feira, 11, em Brasília, com o embaixador iraniano Mohammed Ali. No encontro, foram acertados os detalhes da viagem da presidenta a Teerã, capital iraniana. Além disso, foi negociado o aumento significativo da relação comercial entre os dois países.

Além de Dilma, representaram o Brasil no encontro, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, e o chanceler brasileiro, Mauro Vieira.

A estimativa é que o presidente do Irã, Hasan Rowhani, venha ao Brasil em 2017 para retribuir a visita de Dilma, que ainda não tem uma data confirmada, mas que, segundo o Planalto, deve ocorrer neste ano, pois o Governo tem interesse em acelerar as negociações econômicas com os iranianos.

Interesses entre Brasil e Irã

Uma série de produtos está em negociação nesta intensificação das aproximações econômicas entre Brasil e Irã. Da parte dos iranianos, o interesse maior está na compra, em grande quantidade, de máquinas agrícolas, táxis a gás, caminhões e ônibus produzidos em território brasileiro, o que anima o setor industrial por aqui, que anda bastante comprometido por conta da crise econômica.

Além disso, os iranianos querem também comprar uma quantidade significativa de aviões produzidos pela Embraer, maior empresa do ramo no Brasil. O objetivo do Governo de Rowhani é reativar a aviação do Irã na região do Oriente Médio, um dos setores mais prejudicados pelas sanções internacionais ao país.

Já da parte do Brasil, o interesse principal é no petróleo iraniano, considerado um dos melhores do mundo, devido à alta qualidade, o que, segundo o Governo, é ideal para o setor petrolífero brasileiro. Outros interesses dos brasileiros estão relacionados às indústrias de bio e nanotecnologia existentes no Irã.

Após apresentarem seus respectivos interesses, agora os representantes de Brasil e Irã vão avaliar as propostas com a participação do setor privado, para concluir sobre o que poderá, de fato, ser executado nesta negociação comercial.

Cientista Político avalia negociação

Para Jorge Gomes, cientista político, o interesse do Brasil em acelerar as negociações com Irã se deve devido à crise econômica que assola o país.

“O interesse do Governo Iraniano em comprar produtos do Brasil ‘caiu do céu’ para o Governo de Dilma Rousseff. Essa é uma grande oportunidade para se obter uma boa quantidade de entrada de capital no país, o que ameniza um pouco a crise, pois da um pouco mais de gás aos cofres públicos, e livra, por um tempo, a barra da presidenta com os empresários dos ramos que serão beneficiados com essa negociação. É uma espécie de alivio momentâneo para o Governo”, afirma Gomes.

“Outro ponto positivo desta negociação, é o fato de que vai ampliar o leque de produtos exportados pelo nosso país, ainda majoritariamente ligado a produtos básicos. Ao exportar aviões, ônibus e caminhões, por exemplo, o Brasil poderá conquistar maior confiança de outros mercados para também adquirir estes mesmos produtos por aqui, o que seria excelente para a nossa economia, que anda tão sufocada com a crise”, diz.

“Além disso, ao ser um dos primeiros países a se relacionar comercialmente com o Irã, após o fim das sanções a este país, o Brasil ganha um aliado importante em uma das regiões mais visadas do planeta, devido ser berço de petróleo. Em um mundo que anda sempre em tensões políticas, todo aliado é bem-vindo”, conclui o cientista político. b) Vejam o site Iran Nanotechnology Initiative Council