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terça-feira, 22 de maio de 2012

Ministro de C&T e novo embaixador chinês conversam sobre plano decenal

Cooperação de empresas para o desenvolvimento de tecnologias e aprofundamento da parceria entre os países foram os assuntos.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, recebeu no final da tarde desta quarta-feira (16) o novo embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, nomeado pelo presidente chinês, Hu Jintao, em janeiro. O Plano Decenal de Cooperação (2012-2021) entre os dois países, que deve ser assinado durante visita do primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, foi um dos assuntos abordados, além do aprofundamento das parcerias já existentes e de uma maior integração das empresas. 

O Plano Decenal de Cooperação foi acordado com Jiabao durante visita da presidente Dilma Rousseff à China, em abril de 2011. A proposta é que o plano seja firmado entorno do período da Rio+20, evento no qual a China deverá ser representada por seu primeiro-ministro. 

O ministro Marco Antonio Raupp observou que é importante elevar e aprofundar o nível das parcerias a partir de uma maior integração das empresas dos dois países. "O envolvimento das empresas na área de pesquisa e desenvolvimento é importante para o Brasil e a China, principalmente, nos setores espacial e de nanotecnologia". 

Novo sistema - O embaixador da China informou que a intenção do país é compartilhar experiências e criar um novo sistema de ciência e tecnologia com participação das empresas - "Um sistema inovador integrado de produção e pesquisa, com cooperação de laboratórios mistos".

Li Jinzhang elogiou ainda os avanços tecnológicos brasileiros na área de energia, comentando que a parceria sino-brasileira deve ser aprofundada para o desenvolvimento do potencial brasileiro na produção de energias renováveis, como solar, eólica e de biomassa. O setor foi ressaltado como uma vertente interessante na relação entre os dois países. 

A intenção é que o plano decenal seja também incorporado ao Plano de Ação Conjunta 2010-2014 (PAC), cujo escopo abrange as áreas incomuns da agenda sino-brasileira. A vigência do plano de ação seria, então, estendida até 2021.