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quarta-feira, 31 de maio de 2017

IBM anuncia novo laboratório experimental para pesquisa de Nanotecnologia no Brasil

A IBM anunciou nesta quarta-feria um novo laboratório experimental para pesquisa em nanotecnologia no Brasil.

O chamado NanoLab faz parte de um investimento de 4 milhões dólares no laboratório da IBM no Rio de Janeiro, com foco em projetos relacionados à pesquisa em petróleo e gás, agricultura e saúde na América Latina, afirmou a empresa em comunicado.

Fonte: Reuters

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Efeito das nanopartículas no ambiente continua desconhecido

Nanopartículas no meio ambiente
O modo como as nanopartículas se comportam no meio ambiente é extremamente complexo e ainda não foram coletados dados experimentais sistemáticos para ajudar a compreender esse processo de forma abrangente.
Esta é a conclusão de uma equipe do Instituto ETH de Zurique, na Suíça, depois de realizar uma grande revisão da literatura científica sobre o assunto.
Eles afirmam que somente quando os cientistas adotarem uma abordagem mais padronizada será possível compreender os efeitos que as nanopartículas têm sobre o ambiente - incluindo os seres humanos.
E isto é essencial porque a indústria de nanotecnologia está crescendo vertiginosamente, afirmam. Todos os anos, milhares de toneladas de nanopartículas fabricadas pelo homem são industrializadas em todo o mundo; e, mais cedo ou mais tarde, elas vão acabar chegando à água e ao solo.
E não adianta tentar filtrá-las porque as nanopartículas passam pelos poros dos filtros.
Dinâmicas e reativas
Os pesquisadores analisaram 270 estudos científicos e quase 1.000 experimentos laboratoriais descritos nesses estudos, buscando padrões no comportamento das nanopartículas feitas pelo homem. O objetivo era fazer previsões universais sobre o comportamento das nanopartículas no ambiente.
Entretanto, ao analisar os dados, o que eles encontraram está longe de qualquer padrão. "A situação é mais complexa do que muitos cientistas previam anteriormente. Precisamos reconhecer que não podemos traçar um quadro uniforme com os dados disponíveis para nós hoje," disse o professor Martin Scheringer.
"As nanopartículas fabricadas pelo homem são muito dinâmicas e altamente reativas, ligam-se a tudo o que encontram: a outras nanopartículas para formar aglomerados ou a outras moléculas presentes no ambiente," acrescentou a pesquisadora Nicole Sani-Kast.
De acordo com a equipe, mesmo os especialistas envolvidos nos estudos científicos acham difícil dizer exatamente o que acontece às nanopartículas uma vez que elas cheguem à água ou ao solo. É uma questão complexa, não só porque existem muitos tipos diferentes de nanopartículas artificiais, mas também porque elas se comportam de forma diferente no ambiente dependendo das condições prevalecentes em cada local. Mesmo seu comportamento físico é uma incógnita, uma vez que nanopartículas sólidas deformam-se como se fossem um líquido.
Reações das nanopartículas
Com o que exatamente as partículas reagem e com que rapidez essas reações acontecem depende de vários fatores, como a acidez da água ou do solo, a concentração dos minerais e sais existentes e, acima de tudo, a composição das substâncias orgânicas dissolvidas na água ou presentes no solo.
O fato de que as nanopartículas artificiais geralmente têm um revestimento superficial - a chamada funcionalização - torna as coisas ainda mais complicadas. Dependendo das condições ambientais, as partículas retêm ou perdem o seu revestimento, o que por sua vez influencia o seu comportamento reacional.
"Se estivessem disponíveis dados mais estruturados, consistentes e suficientemente diversificados, poderia ser possível descobrir padrões universais usando métodos de aprendizado de máquina. Mas ainda não chegamos lá," disse Scheringer.
Bibliografia:

A network perspective reveals decreasing material diversity in studies on nanoparticle interactions with dissolved organic matter
Nicole Sani-Kast, Jérôme Labille, Patrick Ollivier, Danielle Slomberg, Konrad Hungerbühler, Martin Scheringer
Proceedings of the National Academy of Sciences
Vol.: 114 no. 10
DOI: 10.1073/pnas.1608106114

Single-particle multi-element fingerprinting (spMEF) using inductively-coupled plasma time-of-flight mass spectrometry (ICP-TOFMS)
Antonia Praetorius, Alexander Gundlach-Graham, Eli Goldberg, Willi Fabienke, Jana Navratilova, Andreas Gondikas, Ralf Kaegi, Detlef Günther, Thilo Hofmann, Frank von der Kammer
Environmental Science Nano
Vol.: 4, 307-314
DOI: 10.1039/C6EN00455E


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Nanoparticles can travel from lungs to blood, possibly explaining risks to heart

Os resultados sugerem que as nanopartículas podem viajar dos pulmões para a corrente sanguínea e chegar a áreas suscetíveis do sistema cardiovascular onde eles poderiam aumentar a probabilidade de um ataque cardíaco ou derrame


Tiny particles in air pollution have been associated with cardiovascular disease, which can lead to premature death. But how particles inhaled into the lungs can affect blood vessels and the heart has remained a mystery. Now, scientists have found evidence in human and animal studies that inhaled nanoparticles can travel from the lungs into the bloodstream, potentially explaining the link between air pollution and cardiovascular disease. Their results appear in the journal ACS Nano.

The World Health Organization estimates that in 2012, about 72 percent of premature deaths related to outdoor air pollution were due to ischemic heart disease and strokes. Pulmonary disease, respiratory infections and lung cancer were linked to the other 28 percent. Many scientists have suspected that fine particles travel from the lungs into the bloodstream, but evidence supporting this assumption in humans has been challenging to collect. So Mark Miller and colleagues at the University of Edinburgh in the United Kingdom and the National Institute for Public Health and the Environment in the Netherlands used a selection of specialized techniques to track the fate of inhaled gold nanoparticles.
In the new study, 14 healthy volunteers, 12 surgical patients and several mouse models inhaled gold nanoparticles, which have been safely used in medical imaging and drug delivery. Soon after exposure, the nanoparticles were detected in blood and urine. Importantly, the nanoparticles appeared to preferentially accumulate at inflamed vascular sites, including carotid plaques in patients at risk of a stroke. The findings suggest that nanoparticles can travel from the lungs into the bloodstream and reach susceptible areas of the cardiovascular system where they could possibly increase the likelihood of a heart attack or stroke, the researchers say.


Fonte:  ScienceDaily