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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Nanotecnologia aumenta eficácia e reduz volatilidade no herbicida 2,4-D

Considerado um dos mais eficazes herbicidas para controle de plantas daninhas, o 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético) sempre requer cuidados na aplicação em função de sua tendência à volatilidade e dispersão por deriva na formulação éster. Agora, uma pesquisa da empresa Red Surcos (Santa Fe, Argentina) incorporou a nanotecnologia para alterar o comportamento do defensivo.
De acordo com os argentinos, os herbicidas com nanotecnologia permitem reduzir em até 50% a utilização de ingrediente ativo por hectare – com os mesmos resultados de controle. Isso ocorre devido à sua alta “bioeficiência e biodisponibilidade”. 
A pesquisa apontou que a nanotecnologia agregou ainda benefícios adicionais, tais como: baixo odor, menor volatilidade, alta compatibilidade nas misturas no tanque, ação mesmo em águas calcárias e dispensa de qualquer coadjuvante. O resultado, segundo a Red Surcos, foi comprovado em aplicações feitas em mais de cinco milhões de hectares.
A baixa volatilidade no 2,4-D com nanotecnologia se deve à baixa pressão de vapor. Recentes estudos da Universidade Nacional de La Plata aponta que a tecnologia “Dedalo Elite” (marca comercial) é 400 vezes menos volátil que o herbicida na formulação éster e cinco vezes menos volátil na formulação amina. Com isso, é possível aplicar com segurança em áreas próximas ao perímetro urbano, e com menos riscos para os cultivos suscetíveis localizados nas redondezas.
Segundo a fabricante, este novo método de formulação substitui solventes derivados do petróleo por óleos vegetais. Isso contribui para a elaboração de produtos menos agressivos aos trabalhadores, mais amigáveis ao meio ambiente e dentro das exigências das boas práticas sustentáveis. A Red Surcos desenvolve ainda nanotecnologia para glifosato, dicamba, Haloxifope, Imazethapyr e Clethodim.

Fonte: Agrolink

terça-feira, 21 de junho de 2016

NanoEPI: Unicamp desenvolve roupas que protegem contra infecções

EPI para saúde
Pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) usaram a nanotecnologia para fabricar um tecido adequado para fazer roupas para profissionais de saúde.
A ideia é fabricar equipamentos de proteção individual (EPI) com proteção hidrorrepelente e antimicrobiana.
Os primeiros protótipos de casacos e jalecos estão sendo testados pelo Laboratório de Genética Molecular do Câncer da universidade.
O traje não possui costuras ou locais abertos que ofereça risco de contaminação química e biológica. O tecido utilizado tem acabamento nanotecnológico e, por isso, não esquenta e permite a perspiração. Além disso, uma viseira de policarbono adequada à circunferência craniana foi projetada para proporcionar mais conforto.
"Graças à nanotecnologia empregada, o tecido desse EPI proporciona conforto igual ou superior àqueles utilizados na fabricação de roupas comuns, já usadas em hospitais, como jalecos e uniformes de centros cirúrgicos," explica a endocrinologista Laura Sterian Ward, responsável pelos testes.
Tecido antimicrobiano
Laura explica que a atividade antimicrobiana do tecido leva em consideração os aspectos bactericida e bacteriostático da roupa, que se referem à capacidade do tecido para eliminar e inibir o crescimento de bactérias.
O traje está sendo testado para as bactérias que podem causar desde uma simples infecção, como espinhas e furúnculos, até doenças mais graves, como pneumonia, meningite, infecção urinária de difícil controle e septicemia.
No entanto, Laura explica que a maior inovação proposta é o projeto de um traje específico para os profissionais de saúde. "Nosso foco é a usabilidade. A inovação não está na roupa em si, mas no fato de propor trajes de proteção adaptados às necessidades desses profissionais", enfatiza.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Nanomedicamentos matam células tumorais e poupam saudáveis


Nanopartículas com medicamento matam células tumorais e poupam saudáveis

Carreadoras de medicamentos
A quimioterapia, apesar de ser uma das principais vias de tratamento de diversos tipos de câncer, provoca fortes efeitos adversos por atacar não só as células tumorais, mas também as saudáveis.
Para minimizar esse tipo de dano à saúde já debilitada do paciente, pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e Unicamp desenvolveram uma estratégia de ataque direto às células doentes, por meio de nanopartículas que levam o medicamento em altas concentrações até elas, evitando que as demais sejam atingidas.
A equipe usou nanopartículas de sílica carregadas de um candidato a fármaco contra câncer de próstata, a curcumina, um composto natural derivado do açafrão, e revestidas por uma vitamina que é naturalmente atraída pelas células tumorais, o folato. Nos testes em cultura de laboratório, as nanopartículas mataram cerca de 70% das células tumorais de próstata, enquanto apenas 10% das células saudáveis da mesma linhagem foram atingidas.
"A célula tumoral, em função do seu metabolismo diferenciado, em geral tem 200 vezes mais receptores de folato na sua superfície do que as saudáveis. Dessa forma, as nanopartículas revestidas dessa estrutura química 'driblam' as células que não precisam ser atacadas, sendo atraídas pelo seu verdadeiro alvo e entregando a carga de fármacos em maior concentração", explicou Mateus Borba Cardoso, responsável pela pesquisa.
Barreiras in vivo
Apesar de driblar as células saudáveis e atingir as tumorais com grandes quantidades de fármaco nos testes in vitro, as nanopartículas funcionalizadas enfrentariam outros obstáculos in vivo para representarem uma alternativa viável aos efeitos adversos violentos da quimioterapia, relacionados a proteínas presentes no sangue que, em contato com a sílica, recobrem sua superfície, impedindo a identificação do folato.
Para enfrentar esse desafio os pesquisadores trabalham na funcionalização múltipla das nanopartículas, manipulando moléculas em sua superfície para obter diversas funções ao mesmo tempo.
"O estudo das interações de proteínas presentes no sangue com a superfície das nanopartículas nos permitirá propor métodos para impedir que as substâncias adicionadas sejam de alguma forma afetadas e percam sua função. Assim, a ação das nanopartículas no organismo não seria obstruída, tornando-se uma alternativa capaz de fazer frente à quimioterapia convencional, mas sem efeitos adversos mais agravados", conta Mateus.

Fonte: Diário da Saúde

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Nanotechnology, Creation and God. | Prof Russell Cowburn | TEDxStHelier


Russell Cowburn is Professor of Experimental Physics at the University of Cambridge where he leads a large research team studying the physics and applications of nanotechnology. He is also a Christian. In this talk he describes what nanotechnology is, how it might be used to help solve global problems such as climate change and how we might begin to answer questions such as ‘what does God think about nanotechnology?

A new industrial revolution is underway in which nanotechnology is being deployed in real products and offering possible solutions to climate change, water scarcity and growing healthcare needs as well as providing further answers to questions of origins of life. Is nanotechnology therefore a force for good, bringing relief to people in need and shedding further light on what it means to be human? Should faith communities embrace it positively? Or is it a threat, offering rival explanations for the origins of life and risking enormous environmental damage should it ever escape from our control? Professor Cowburn, who is both a nanotechnologist and a Christian, will give an overview of nanotechnology and discuss the ethics and theology of this new technology




Fonte: TEDx Talks

Nanotecnologia e big data poderão compor sistema de apoio ao diagnóstico médico

Cenário prevê a incorporação de novos sensores portáteis e de supercomputadores, com enorme capacidade de processamento, compartilhamento e mineração de dados em nível global
Com sensores portáteis, aptos a monitorar funções vitais e identificar moléculas marcadoras de doenças, e supercomputadores, capazes de processar quantidades assombrosas de dados e interpretar textos complexos, um sistema computacional global de apoio ao diagnóstico médico poderá se tornar realidade em uma década ou duas. A projeção foi feita em artigo de revisão publicado por quatro pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP): “On the convergence of nanotechnology and Big Data analysis for computer-aided diagnosis”.
“Estimamos o prazo de uma ou duas décadas para que um sistema global entre em funcionamento. Porém, sistemas mais simples, não universais, poderão ser viabilizados em tempo muito menor. Todas as previsões feitas em nosso artigo baseiam-se em coisas que já existem. Mas ainda não foram integradas”, disse Osvaldo Novais de Oliveira Junior, um dos autores do trabalho, à Agência FAPESP. Oliveira é professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo.
De acordo com o pesquisador, a construção de um sistema computacional global de apoio ao diagnóstico médico pressupõe a combinação de três ingredientes. “Primeiro, é preciso coletar dados úteis para a proposição de diagnósticos. Refiro-me a um enorme conjunto de variáveis capazes de sinalizar diferentes condições de saúde ou de doença. Essa coleta tem muito a ver com nanotecnologia, pois envolve sensores, biossensores, sistemas de imagens – enfim, vários recursos que conjugam física, química, biologia e ciências dos materiais”, afirmou.
“O segundo ingrediente são textos, que tanto podem ser descritivos de condições de pacientes como descritivos de doenças. Sabemos que é muito difícil tratar textos por meios computacionais. Mas já existem tecnologias para isso, e cada vez melhores”, prosseguiu.
“O terceiro ingrediente é minerar todas essas informações, para que façam algum sentido. Aqui, entram várias técnicas classificatórias, baseadas em estatística ou em computação. De maneira simplificada, podemos dizer que será utilizado aprendizado de máquina. E há dois tipos: o aprendizado não supervisionado, em que são fornecidos muitos dados e é solicitado ao computador que os classifique; e o aprendizado supervisionado, em que são fornecidos exemplos e é solicitado ao computador que compare os novos casos com os anteriores. São duas abordagens baseadas em conceitos de big data, que é a capacidade de processar velozmente um grande volume de dados variados”, completou.
No domínio da coleta de dados – o primeiro ingrediente –, o pesquisador acredita que dispositivos muito promissores são os biossensores que utilizam nanotecnologia e podem ser adaptados às roupas ou aplicados diretamente sobre a pele. Pequenos, ultraleves e flexíveis, esses dispositivos estão sendo desenvolvidos para monitorar em tempo real uma ampla gama de variáveis, sinalizadoras de condições saudáveis ou patológicas [Mais informações em agencia.fapesp.br/22848/.
“Dispositivos implantáveis são mais complicados, devido à contaminação pelos fluidos biológicos. Mas também estão em desenvolvimento. Aqui, o exemplo emblemático é o dispensador de insulina para diabéticos: um nanorrobô instalado no organismo que mede a taxa de glicose no sangue e, quando esta atinge um certo valor, libera a substância. Se o dispositivo funcionar bem, o diabético passará a ter uma vida normal e até esquecerá que é diabético. Será algo tão trivial quanto o marca-passo, que já incorporamos à vida cotidiana”, comentou o pesquisador.
No tratamento de texto, Oliveira destacou recursos que, há apenas algumas décadas, ainda eram promessas da ficção científica, e se tornaram reais e até banais com o aumento da capacidade de processamento de hardware e o desenvolvimento de novossoftwares. É o caso, por exemplo, dos dispositivos de reconhecimento de voz e de tradução automática, já incorporados aos smartphones.
“Exemplo ainda mais audacioso das novas possibilidades computacionais é o computador Watson, que, em 2011, ganhou a competição Jeopardy!, um evento popular de perguntas e respostas da televisão norte-americana”, lembrou. Com 15 trilhões de bytes de memória, o equivalente a 5 mil computadores rodando maciçamente em paralelo, o Watson é capaz de ler meio bilhão de páginas em 3 segundos. No confronto com os dois campeões do programa, o supercomputador valeu-se de aprendizado de máquina para perceber as sutilezas da linguagem humana – como homônimos, sinônimos, gírias, jargões, trocadilhos, frases de duplo sentido, pistas falsas etc. – e entender as perguntas. E de sua enorme capacidade de processamento para encontrar as presumíveis respostas e classificá-las em um ranking estatístico, antes de escolher a alternativa mais provável. Respondendo às questões em segundos ou frações de segundo, teve um índice de acerto de 75%, ultrapassando de longe o melhor padrão humano, de 40%.
“Uma adaptação do Watson, chamada de Doutor Watson, já está sendo desenvolvida na área de diagnósticos. Ela não vai usar resultados de exames, mas cruzar sintomas com doenças, levantar os presumíveis diagnósticos e classificá-los em uma escala probabilística”, informou Oliveira. “O que chamamos de ‘sistema computacional global de apoio ao diagnóstico médico’ é algo que vai além, agregando a essa escala uma grande quantidade de dados sobre o paciente em questão e também uma grande quantidade de dados relativos a muitos outros pacientes”, acrescentou.
Subaproveitamento de informações
A ideia é que os médicos possam recorrer a esse sistema inteligente como recorrem hoje a alguns exames de imagem e de laboratório para formular seus diagnósticos. “Em algumas situações, o próprio sistema será capaz de apontar as melhores alternativas de diagnóstico. Por exemplo: um exame de ressonância magnética de um órgão interno, como o fígado, fornece de mil a duas mil imagens. O rastreio dessa enorme quantidade de imagens é um caso típico em que a máquina pode ser muito mais eficiente do que o humano”, argumentou o pesquisador.
Segundo disse, o que ocorre, ainda hoje, é o subaproveitamento das informações. “Consideremos um exame de sangue. O paciente literalmente dá o seu sangue. E o que obtém é uma tabela descrevendo as concentrações de algumas substâncias, como colesterol, triglicérides, ureia, creatinina, glicose etc. É mais ou menos como entregar uma carreta de aço na porta da indústria automobilística e receber de volta um carro em miniatura. Há muita informação no sangue colhido que é simplesmente jogada fora. Nossa expectativa é que, com sistemas mais eficientes, seja possível levantar um número incomparavelmente maior de variáveis com menor quantidade de amostra e menos custo, graças ao aumento da capacidade de detecção e de processamento de dados”, complementou.
De fato, monitorar algumas funções vitais, como temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca etc., é algo que os atuaissmartphones já são capazes de fazer, praticamente em tempo real e sem custo adicional. E biossensores portáteis para identificar marcadores moleculares de várias enfermidades deverão estar disponíveis comercialmente em prazo relativamente curto. “No caso do câncer, por exemplo, há uma verdadeira corrida contra o tempo, com o desenvolvimento de biossensores capazes de detectar a doença em estágio muito inicial. Ou, antes mesmo de sua manifestação, identificar eventuais propensões, possibilitando a intervenção médica precoce”, exemplificou Oliveira.
Por certo há uma grande diferença entre a disponibilização e até mesmo a banalização de sensores e a construção de um sistema global de apoio ao diagnóstico, porque este demandará uma enorme capacidade de processamento e mineração de dados. Mas, como lembrou o pesquisador, o projeto do Doutor Watson mostra que a tecnologia necessária para isso já está no horizonte.
Como tal sistema funcionaria? “Suponhamos, por exemplo, que um indivíduo apresente problemas de digestão. As causas podem ser várias: uma condição passageira, decorrente de alimentação inadequada ou de um quadro de ansiedade; refluxo gastroesofágico; gastrite; úlcera; e, no pior dos casos, câncer. No momento atual, quando tal indivíduo vai ao médico, este lhe pede uma série de exames: endoscopia, colonoscopia, exames de laboratório etc. Dependendo da complexidade, o diagnóstico pode demorar, porque, recorrendo ao bom senso, o médico testará primeiro as opções mais simples, antes de partir para hipóteses complexas. Nossa ideia é que, com o apoio de sistema global assistido por computador, o diagnóstico possa sair em prazo muito menor e a um custo também menor, porque um número relativamente pequeno de exames permitirá levantar muito mais dados”, respondeu Oliveira.
E acrescentou: "Neste cenário futuro, os médicos dependerão menos de sua experiência e do que se lembram a respeito de um determinado paciente. Em vez disso, terão diagnósticos automáticos produzidos a partir de informações de sensores, bases de dados com milhões de casos clínicos semelhantes, ampla disponibilidade de acesso por meio de nuvens computacionais e inteligência computacional advinda de aprendizado de máquina."
É claro que muitos problemas precisarão ser resolvidos antes que esse sistema se concretize. Como compartilhar dados de vários pacientes, se estes são, afinal, informações confidenciais? Será que um determinado hospital concordará em compartilhar informações com hospitais concorrentes? Qual formato será adotado para os relatórios de pacientes, já que cada instituição tem o seu próprio modelo? “Os grandes desafios desta perspectiva são a integração de múltiplos sistemas hospitalares heterogêneos existentes, a necessidade de adequação de protocolos médicos já consolidados e a padronização dos dados clínicos para um formato estruturado. Tudo isso exigirá reuniões, negociações, definições de padrões etc. Com certeza não será fácil, mas as vantagens são tantas que a opção parece irresistível”, concluiu o pesquisador.
A espécie humana encontra-se em meio a um dilúvio de informação. Todos os dias são produzidos 2,5 quintilhões [2,5 x 1018] de bytes de dados. E 90% dos dados existentes no mundo foram gerados nos últimos dois anos. Isso significa que em apenas um biênio a humanidade criou um volume de informação nove vezes maior do que toda a informação criada nas dezenas de milhares de anos de sua existência anterior. De fato, computado apenas o tráfego de informação na internet, será ultrapassado, em 2016, o marco de um zettabyte (um sextilhão, ou 1021, de bytes). Um sistema global de apoio ao diagnóstico é uma das muitas maneiras de transformar essa massa descomunal de informação em conhecimento útil, e não em uma atordoante cacofonia. 

Fonte: Agência Fapesp

MSC agrees nanosilver substance evaluation

Echa’s Member State Committee (MSC) agreed a draft decision on the evaluation of silver nanomaterials, at its meeting on 25-29 April.
The requirements were brought by the Dutch competent authority, whose evaluation of silver includes two nanomaterial forms.
The committee heard that the main concern with silver is aquatic toxicity. The registrants put forward the hypothesis that the ionic form is most toxic.
However, the committee decided it needs to be demonstrated that the size, surface area and surface treatment of the nanomaterial are less important. It unanimously agreed that toxicity tests on Daphniawater fleas, algae and microorganisms were necessary, but only for the smallest nanomaterial.
MSC chairman Watze de Wolf said: “If, in future, more silver nanoforms are registered with smaller size or different surface treatments, then the registrant will have to show that this hypothesis still holds.”
He added that if the nanoforms do show greater toxicity than the ionic form, further testing will be needed on the fate of silver nanoparticles in soil.
Silver is the second substance with nanoforms, drawn from the Community Rolling Action Plan (Corap).
Silicon dioxide, also brought by the Netherlands, was the first to be addressed by the MSC. A Decision was sent to the registrants, only for a group of companies to contest Echa's Decision to make silicon dioxide subject to evaluation because of concerns related to the nanoform.
The companies lodged an appeal with Echa's Board of Appeal last year, and the case has wider importance for nanomaterials. If the contested Decision is allowed to stand, it could set precedents for the evaluation of other nano substances, including silver.
Titanium dioxide, zinc oxide, graphite, cerium dioxide and multi-walled carbon nanotubes are also listed in the Corap and will be evaluated in future.

Australia Addresses Nanomaterials in Third NICNAS Reforms Consultation Paper



On April 29, 2016, Australia’s National Industrial Chemicals Notification and Assessment Scheme (NICNAS) published the third consultation paper on its reform initiative. Under the reforms, the requirements to establish that a new chemical can be classified as being not hazardous to human health or the environment, and therefore falls in Hazard Band A, include consideration of several factors, including whether the chemical is a nanomaterial. The consultation paper states that the risk matrix applies to chemicals (and their nanoforms) that are not listed on the Australian Inventory of Chemical Substances (AICS).

Chemicals used in controlled environments, such as contained import/export and research and development (R&D) situations (up to 100 kilograms introduction volume) would be categorized as Exempted. Contained import/export is where a new chemical is imported and then exported without any repackaging or processing (i.e., packaging remains intact). Because the packaging remains unopened and there is negligible exposure to humans or the environment, the consultation paper states that the risk is very low and categorization as an Exempted chemical is appropriate. The proposed definition of R&D excludes commercialization, and according to the consultation paper, these chemicals are used only in controlled environments by trained personnel. R&D facilities are regulated by the Australian State/Territory Work Health and Safety (WHS) regulations.

According to the consultation paper, the WHS model adopts a precautionary approach to nanomaterials used in R&D settings, and recommends that safety data sheets (SDS) be provided to workers handling nanomaterials, even if they are not classified as hazardous substances under the Globally Harmonized System of Classification and Labeling of Chemicals (GHS). Nanomaterials should be labeled as “caution: hazards unknown” or “caution: hazards not fully characterized.” Under the reforms, new chemicals that are nanoforms and do not qualify for the contained import/export or R&D exemption would be categorized within Hazard Bands D or E. Comments are due June 10, 2016. Stakeholder workshops will be held May 16, 2016, and May 18, 2016.


Fonte: National Law Review