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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Nanotecnologia em alta em Florianópolis

Maurício Renner 
Reunião de largada do API de Nanotecnologia
Foi criado em Florianópolis nesta quinta-feira, 13, o Arranjo Promotor de Inovação em Nanotecnologia do Polo Tecnológico da Grande Florianópolis, o primeiro a ser instalado na capital catarinense.

Os chamados APIs são instrumentos previstos na Lei Municipal de Inovação de Florianópolis para conduzir políticas de desenvolvimento – concessão de verbas públicas, por exemplo – nos moldes do que são os Arranjos Produtivos Locais em nível estadual e nacional.

Aprovada no final de 2011, a Lei de Inovação da capital catarinense criou um fundo com R$ 10 milhões ao ano oriundo do ISS de empresas locais para a projetos de inovação.

O API Nanotecnologia reúne aproximadamente 20 grupos de pesquisa em nanotecnologia, principalmente da UFSC e empresas como TNS, Nanovetores, Inovacura, Photonita, Nanoendoluminal, Dentscare, T-cota, Nanoativa e JoRom.

“Com o maior intercâmbio entre instituições de pesquisa e empresas, o API busca a transformação mais rápida de pesquisa em produtos e processos inovadores, a transferência de conhecimento para as empresas, fortalecendo laboratórios e empresas de nanotecnologia”, afirma o professor Cesar Franco, coordenador técnico do SisNano-UFSC.

O Sistema de Laboratórios de Nanotecnologia (SisNano) é uma rede criada pelo MCTI para estruturar e ampliar o acesso de cientistas e empresas à infraestrutura de pesquisa básica e avançada em Nanotecnologia.

A nanotecnologia é o estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular. Com aplicações nas áreas de medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia e engenharia dos materiais a área movimentou US$ 380 bilhões em 2010 e deve atingir os US$ 3,3 trilhões em 2018.

Espera-se que o Brasil alcance 1% dessa estimativa, ou seja, cerca de US$ 35 bilhões de negócios com nanotecnologia em 2018.

“Há um grande potencial de desenvolvimento e mecanismos de promoção do setor em âmbito local, que vão nos ajudar a região como um polo de referência nacional”, avalia o professor Carlos Alberto Schneider, superintendente geral da Fundação CERTI.

Fonte: Baguete