por Lusa
Em entrevista à Agência Lusa, José Ribas explicou que o INL "nasce do firme propósito dos governos de Espanha e Portugal de criar, na Península Ibérica, um centro de Investigação e Desenvolvimento capaz de se afirmar no palco internacional de ciência".
Alvo de um protocolo em 2005, pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior portugueses e o da educação e Ciência espanhol, o INL é o resultado de uma aposta no "reforço e na cooperação científica e tecnológica", nomeadamente nas áreas de nanociência e nanotecnologia, para que seja possível a Portugal e Espanha "avançar para uma economia baseada no conhecimento".
José Ribas esclareceu que o INL está a "desenvolver projetos que transformem os mercados", mas "com especial sensibilidade para "as necessidades e realidade de Espanha e Portugal".
A "divisão" entre dois países, dois governos e duas administrações faz com que gerir o INL represente um "desafio essencialmente administrativo", explicou o professor.
"É preciso tomar decisões que envolvem decisores que estão dos dois lados da fronteira", disse, referindo, no entanto, que "a união em torno dos mesmos objetivos ajuda a ultrapassar as dificuldades".
Fonte: Diário de Notícias