À flor da pele.....
Um computador sobre a pele!
Créditos: GNT.
Os primeiros circuitos de teste foram concebidos sobre um composto de borracha hidrostática. Eles são equipados não só com diversos sensores, emissores e receptores, mas também com antenas de WiFi e células fotovoltaicas para a produção de eletricidade.
Em breve será possível implantar um computador ou um telefone celular sobre e sob sua pele, segundo uma nova invenção de circuitos eletrônicos ultrafinos.
Os avanços tecnológicos resultam em componentes sempre menores, sem perda de desempenho. A revista Science acaba de relatar uma nova invenção de circuitos eletrônicos ultrafinos, destinados a ser implantados sobre e sob a epiderme.
O sistema, tão reduzido quanto um selo postal e mais fino que um fio de cabelo, oferece uma flexibilidade vantajosa, sem perder em desempenho. Quase invisível a olho nu, esta tecnologia se adaptará à pele, graças à sua propriedade hidrostática, evitando por isso a utilização de cola.
Um computador sobre a pele!
Créditos: GNT.
Os primeiros circuitos de teste foram concebidos sobre um composto de borracha hidrostática. Eles são equipados não só com diversos sensores, emissores e receptores, mas também com antenas de WiFi e células fotovoltaicas para a produção de eletricidade.
"Estamos num ponto-chave do casamento entre a eletrônica e a biologia", sublinha Yonggang Huang, professor de engenharia da Northwestern University, de Evanston, no Illinois (EUA).
Esta tecnologia será utilizada pelo grande público, mas no momento é reservada às pesquisas sobre o corpo humano, assim como para fins de defesa. De fato, o portador não se dará conta de que porta tal sistema.
Science Mag (Tradução - MIA).
Nota do Scientific Editor: o trabalho: "Epidermal Electronics", que deu origem a esta notícia, é de autoria de Dae-Hyeong Kim, Nanshu Lu, Rui Ma,Yun-Soung Kim, Rak-Hwan Kim, Shuodao Wang, Jian Wu, Sang Min Won, Hu Tao, Ahmad Islam, Ki Jun Yu, Tae-il Kim, Raeed Chowdhury, Ming Ying, Lizhi Xu, Ming Li, Hyun-Joong Chung, Hohyun Keum, Martin McCormick, Ping Liu, Yong-Wei Zhang, Fiorenzo G. Omenetto, Yonggang Huang, Todd Coleman e John A. Rogers, tendo sido publicado no periódico Science, volume 333, número 6044, págs. 838-843, 2011, DOI: 10.1126/science.1206157.
REFLEXÃO:
Essa reportagem é um tanto curiosa pois menciona uma novidade como se fora algo corriqueiro ou que as suas consequências não fosse no mínimo periclitantes.
Quem vai querer usar um computador na sua pele? Com uso da nanotecnologia muito dessas promessas vem surgindo aos montes, todavia ninguém questiona os riscos dessa interação. Num instante parece legal ter um computador no corpo e poder acessar a qualquer hora e lugar.
Mas....e daí?!!!!
Imagine a possibilidade de rastreamento constante, o cerceamento de locomoção onde o sensor autoriza ou não a entrada por meio do código oferecido pelo seu computador de pele.
É o n° binário que define quem é você e quais os seus limites. Retomo aqui os desenvolvidos por Michel Foucault e Deleuze. Sendo este último quem pronunciou sobre as "sociedades de controle". Parece que a nanotecnologia vem reforças essa noção de controle e de locação do ser em certo instante e local. Fiquemos atentos às benesses "desapercebidas" com se fora benesses que todos queiram.
PRECAUÇÃO é a palavra e o mote.
Quem vai querer usar um computador na sua pele? Com uso da nanotecnologia muito dessas promessas vem surgindo aos montes, todavia ninguém questiona os riscos dessa interação. Num instante parece legal ter um computador no corpo e poder acessar a qualquer hora e lugar.
Mas....e daí?!!!!
Imagine a possibilidade de rastreamento constante, o cerceamento de locomoção onde o sensor autoriza ou não a entrada por meio do código oferecido pelo seu computador de pele.
É o n° binário que define quem é você e quais os seus limites. Retomo aqui os desenvolvidos por Michel Foucault e Deleuze. Sendo este último quem pronunciou sobre as "sociedades de controle". Parece que a nanotecnologia vem reforças essa noção de controle e de locação do ser em certo instante e local. Fiquemos atentos às benesses "desapercebidas" com se fora benesses que todos queiram.
PRECAUÇÃO é a palavra e o mote.
