Redação do Diário da Saúde
Um estudo de toxicidade realizado por biólogos e médicos das universidades de Indiana e Purdue (EUA) concluiu que as nanopartículas de carbono podem ter efeitos danosos sobre as células vivas.
O impacto sobre o corpo humano foi medido usando células do néfron renal, uma estrutura tubular dentro dos rins responsável pela produção da urina. Barreiras biológicas "O rompimento dessa barreira biológica nos preocupa porque as coisas que deveriam ser retidas na urina podem vazar de volta para a corrente sanguínea e as coisas no sangue podem vazar para a urina. Substâncias biológicas normais, assim como resíduos de produtos, são perigosos se forem onde não deveriam ir," completou.
Nanopartículas nas células
A pesquisa mostrou que as nanopartículas de carbono não matam as células renais, elas afetam o seu funcionamento. [Imagem: Wikipedia] |
As nanopartículas de carbono - nanotubos e outros materiais de uma classe conhecida como fulerenos - têm uma importância crescente na eletrônica e mesmo na medicina.
Os pesquisadores estudaram exposições em concentrações dessas nanopartículas que simularam a exposição a um aparelho eletrônico que usa as nanopartículas em sua tecnologia, a morar perto de uma fábrica de nanopartículas de carbono e, finalmente, a trabalhar diretamente com elas.
Nanopartículas nos rins
Os pesquisadores concluíram que a presença das nanopartículas de carbono nessa parte do corpo é significativa e preocupante, sobretudo porque é esta parte do organismo que seria responsável por eliminar o material estranho do corpo.
"Ao contrário de muitos outros estudos, nós usamos baixas concentrações de nanopartículas de carbono, que são típicas do que pode aparecer no corpo depois de ingeri-los por contaminação ambiental ou mesmo respirar ar com as nanopartículas," disse a Dra. Bonnie Blazer-Yost, coordenadora do estudo.
A pesquisa mostrou que as nanopartículas não matam as células, elas afetam o seu funcionamento.
"Descobrimos que essas partículas minúsculas causam vazamento no revestimento celular do néfron renal," explica a bióloga.
As barreiras biológicas são importantes em todo o corpo humano, estando presentes na pele, nos pulmões, intestinos, rins, no cérebro etc. Sua quebra pode produzir impactos negativos, embora a pesquisa não tenha prosseguido em busca de eventuais efeitos danosos.
"Nós precisamos prosseguir o estudo para ver como as nanopartículas vão se comportar em outras partes do corpo, como elas podem afetar a expressão de proteínas, assim como o que acontece quando elas cruzam as barreiras biológicas," concluiu a pesquisadora.
Fonte: Diário da Saúde
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Reflexão:
Essa matéria já fora veiculada em post anterior só que em língua inglesa.
Tais informações devem nos alertar sobre os perigos do uso indiscriminado de nanopartículas em todos os produtos. O Brasil será sede de um laboratório bi-nacional com a China, devemos cobrar as autoridades para que também criem um laboratório de estudos de toxicidades, avaliação de riscos e contaminações, legiferar sobre normas e padrões; precisamos de REGULAMENTAÇÃO. Aqui poderiam entrar a Anvisa o Inmetro o nosso moroso parlamento e a nossa manifestação (ENGAJAMENTO). Do contrário, tendemos a criar uma "Nano Fukushima".
Essa matéria já fora veiculada em post anterior só que em língua inglesa.
Tais informações devem nos alertar sobre os perigos do uso indiscriminado de nanopartículas em todos os produtos. O Brasil será sede de um laboratório bi-nacional com a China, devemos cobrar as autoridades para que também criem um laboratório de estudos de toxicidades, avaliação de riscos e contaminações, legiferar sobre normas e padrões; precisamos de REGULAMENTAÇÃO. Aqui poderiam entrar a Anvisa o Inmetro o nosso moroso parlamento e a nossa manifestação (ENGAJAMENTO). Do contrário, tendemos a criar uma "Nano Fukushima".