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terça-feira, 5 de maio de 2015

Novos testes de toxicidade de nanomateriais são apresentados


Consórcio científico PETA busca laboratórios para substituir testes

Avaliação da toxicidade de nanotubos de carbono
dispersos no ar. Testes sem usar animais.
Créditos: Science in Poland
O International Science Consortium Ltd. (PETA) divulgou uma solicitação de propostas (RFP, do inglês Request for Proposals) para identificar laboratórios que possam desenvolver um teste in vitro que, quando utilizado em um sistema integrado, tenha potencial para substituir os atuais testes conduzidos em animais para avaliar a toxicidade de nanomateriais por inalação.

Após esta divulgação se seguiu um workshop, organizado pelo Science Consortium e realizado na sede da U.S. Environmental Protection Agency (EPA) em Washington, que reuniu líderes científicos do governo, indústria, academia e organizações sem fins lucrativos de todo o mundo. O objetivo do workshop foi deliberar recomendações específicas no desenvolvimento de testes in vitro, incluindo considerações sobre tipos de células, momento de término do experimento, sistemas de exposição e dosimetria necessários para o desenvolvimento de um modelo in vitro.

Com base nas recomendações do workshop, a RFP procura laboratórios para desenvolver um método que possa avaliar a indução de fibrose pulmonar em células cultivadas em uma interface líquido-gasosa sob exposição de nanotubos de carbono de parede múltiplas dispersos no ar. O Science Consortium financiará este projeto. “Por ambos os motivos éticos e científicos, há interesse no desenvolvimento de um método que não use animais, que seja rápido, econômico e relevante para o modelo humano”, disse o pesquisador do Science Consortium, Amy Clippinger do.


O objetivo, em longo prazo, é incluir esse teste in vitro em uma série de ensaios in silico e in vitro, os quais podem ser utilizados em uma estratégia de testes integrados, fornecendo informações compreensivas sobre aspectos biológicos envolvidos na exposição por inalação de nanomateriais, que serão utilizados para classificar os riscos envolvidos ao manipular essas substâncias.

Fonte: NanoEmFoco-ABDI