O Comitê Interministerial de Nanotecnologia (CIN) discutiu nesta terça-feira (6), em Brasília, as ações em andamento e as previstas, até 2014, para alavancar a área no país. A expectativa é que, ainda neste mês de agosto, seja lançada a Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN).
No evento – a ser realizado na segunda quinzena em São Paulo – também serão anunciados os 26 laboratórios que vão compor o Sistema Nacional de Nanotecnologia (SisNano).
“A ideia é apresentar no encontro casos de sucesso de empresas e, no mesmo dia, promover uma reunião com os coordenadores dos laboratórios selecionados”, adiantou o assessor especial para assuntos de nanotecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Adalberto Fazzio, após a abertura da quarta reunião do grupo, que foi coordenada pelo secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Alvaro Prata.
Segundo Plentz, os valores destinados ao SisNano vão servir para fortalecer a estrutura dessas unidades. “São laboratórios maduros e que têm a capacidade de dar a assistência necessária para a habilitação de projetos em desenvolvimento”, explicou.
Na reunião também foram apresentadas e discutidas iniciativas e a intenção de cooperações internacionais com países considerados estratégicos para o Brasil na área científica – especialmente nas áreas de saúde, eletrônica, de regulação e energia –, a exemplo da China, do Canadá e dos Estados Unidos, além da União Europeia.
Sobre o comitê
O CIN foi criado pela Portaria 510, de 10 de julho de 2012, com a finalidade de assessorar os ministérios na integração da gestão, na coordenação e no aprimoramento das políticas, diretrizes e ações voltadas ao desenvolvimento das nanotecnologias no Brasil. É integrado por um representante e um suplente de dez ministérios, sendo o MCTI responsável pela sua coordenação.
Cabe ao comitê, entre outras atribuições, propor mecanismos de acompanhamento e avaliação de atividades na área, bem como formular recomendações de planos, programas, metas, ações e projetos integrados para a consolidação e a evolução das nanotecnologias no país, indicando potenciais fontes de financiamento e os recursos necessários para apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). Os integrantes se reuniram pela primeira vez em 31 de outubro.
Texto: Denise Coelho – Ascom do MCTI