O Comitê Interministerial de Nanotecnologia (CIN) aprovou, nesta segunda-feira (16), alguns dos princípios que devem nortear documento do grupo para subsidiar o debate sobre o marco legal para o setor no Congresso Nacional.
O assunto está em discussão na Câmara dos Deputados por meio de dois projetos de lei (PL 5.133/13 e PL 6.741/13) que tratam sobre a regulamentação da rotulagem de produtos e sobre a Política Brasileira de Nanotecnologia.
Perspectivas
Na ocasião, Plentz fez um breve balanço das ações na área de nanotecnologia nos últimos quatro anos. No período foram criadas seis redes de nanotoxicologia, lançada a Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (INB) e criado o Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNano) que é composto por 26 laboratórios e visa formar a base de infraestrutura em todo o país.
Em 2013, também foram aprovadas três redes voltadas para a área dentro do Sistema de Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), sendo duas com foco na inovação e outra de serviços tecnológicos. Outro avanço, citou o coordenador, foram as colaborações internacionais com China, Canadá, Estados Unidos e União Europeia.
“Entendemos que [a partir desse investimento] a inserção do Brasil será dará em todos os aspectos, tanto no social, na competitividade, na capacitação e qualificação como na própria soberania do país”, acrescentou Prata, que propôs uma ação orçamentária integrada do CIN, de forma que as pastas federais envolvidas com o tema aportem recursos. “Fizemos muito e a expectativa para o próximo ano é crescente, o que aumenta a responsabilidade de todos nós”, disse.
Sobre o comitê
O CIN foi criado pela Portaria 510, de 10 de julho de 2012, com a finalidade de assessorar os ministérios na integração da gestão, na coordenação e no aprimoramento das políticas, diretrizes e ações voltadas ao desenvolvimento das nanotecnologias no Brasil. É integrado por um representante e um suplente de dez ministérios, sendo o MCTI responsável pela sua coordenação.
Cabe ao comitê, entre outras atribuições, propor mecanismos de acompanhamento e avaliação de atividades na área, bem como formular recomendações de planos, programas, metas, ações e projetos integrados para a consolidação e a evolução dessas tecnologias no país, indicando potenciais fontes de financiamento e os recursos necessários para apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).
Texto: Denise Coelho – Ascom do MCTI