Óxido de silício pode ser a resposta para a união entre resistores e armazenamento de dados.
Dispositivos com memristores ainda não saíram dos laboratórios. (Fonte da imagem: Reprodução/TheRegister) |
Há alguns anos, o Tecmundo falou do memristor, um tipo de memória RAM de resistência variável da HP. Construído a partir de nanotecnologia, ele ocupa menos espaço físico, é mais rápido e econômico, além de salvar suas informações em caso de quedas de energia, ganhando disparado de todos os concorrentes da área. O problema é que desenvolvê-lo era extremamente caro – até agora.
De acordo com o The Register, uma descoberta acidental da University College London pode ser a resposta que a ciência precisava para produzir memristores mais baratos e acessíveis.
Tudo aconteceu durante um experimento envolvendo óxidos de silício, que deveriam resultar na criação de LEDs. O objetivo original não foi concluído com sucesso, mas os cientistas descobriram que o tal composto era bastante estável e de movimentação previsível, sendo um componente perfeito (e mais barato) para a criação desse tipo de memória.
Os responsáveis pela descoberta ainda estão testando a tecnologia, mas a chance de chips de memória de silício serem a próxima aposta dessa indústria cresceu consideravelmente.
Fonte: TecMundo