Equipamento de ponta do Labnano, o NANOLITO é utilizado para desenvolvimento de protótipos para nanofabricação. (Foto: Rogério Rangel/FINEP) |
O projeto como um todo custou cerca de R$ 10 milhões, dos quais R$ 8 milhões foram repassados pela FINEP. Aberto à comunidade científica e tecnológica, o Labnano tem como diferencial a nanofabricação de estruturas e faz do Brasil o país da América Latina com a maior infraestrutura instalada para pesquisa básica nessa área.
Equipado com microscópio eletrônico de varredura (MEV), sistema de nanolitografia por feixe de elétrons (NANOLITO) e microscópio eletrônico de transmissão (MET), o Labnano é um dos laboratórios estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e foi concebido para impulsionar a nanotecnologia no Brasil, considerada pelo governo uma das “áreas de futuro” para o desenvolvimento.
Trata-se de um complexo de laboratórios, equipamentos e serviços e tem como diferencial principal a nanofabricação, além da caracterização de nanoestruturas e de ser um centro de ensino.
Atualmente, existem no mundo milhares de produtos que utilizam a nanotecnologia em pelo menos uma parte de seu processo de fabricação, segundo a organização PEN (Project on Emerging Nanotechnologies), que monitora os novos projetos desenvolvidos na área no mundo inteiro. Não é à toa que muitos especialistas se referem à nanotecnologia como a nova revolução industrial. Nos últimos oito anos, a FINEP já investiu cerca de R$ 184 milhões em pesquisas no setor.
Veja a matéria completa na 12ª edição da revista Inovação em Pauta.
Fonte: FINEP -Financiadora de Estudos e Projetos