Para Westerwelle, as relações entre Brasil e Alemanha vão além dos temas econômicos. "Temos uma agenda ampla de discussão, que inclui ciência, pesquisa e educação. Estamos muito felizes e orgulhosos, pois devemos receber cerca de 10 mil estudantes brasileiros nos próximos anos. Essa é uma prova excelente de nossa amizade e colaboração", afirmou.
O diretor do Centro Alemão de Inovação e Ciência será Christian Müller que atualmente é diretor do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD).
Ele explicou que no futuro o centro reunirá representantes de diversas organizações de ciência e pesquisa da Alemanha, como a Fundação Alexander von Humboldt, a Fundação Alemã de Pesquisa Científica (DFG) e a própria DAAD, além de cinco consórcios de universidades alemãs.
Segundo Müller, "a primeira função do centro é ser uma espécie de vitrine, para tornar a pesquisa e o ensino superior na Alemanha visíveis para a comunidade brasileira".
Além disso, o Centro Alemão de Inovação e Ciência irá facilitar o contato com estudantes, pesquisadores e professores brasileiros que já passaram por intercâmbio na Alemanha.
O centro também deverá facilitar convênios entre as entidades de fomento à pesquisa dos dois países e promover cooperações em áreas como ciências naturais e exatas, engenharia, tecnologia, energia, nanotecnologia, biotecnologia, equipamentos médicos e ciências agrárias. "Tanto na pesquisa básica como na aplicada há um interesse forte dos dois lados que o centro alemão vai articular", afirmou.
O centro também deverá facilitar convênios entre as entidades de fomento à pesquisa dos dois países e promover cooperações em áreas como ciências naturais e exatas, engenharia, tecnologia, energia, nanotecnologia, biotecnologia, equipamentos médicos e ciências agrárias. "Tanto na pesquisa básica como na aplicada há um interesse forte dos dois lados que o centro alemão vai articular", afirmou.
O governo alemão está implantando centros semelhantes nas cidades de Nova York, Moscou, Nova Deli e Tóquio. Segundo Müller, foram selecionados os pólos emergentes fora da Europa, que se destacam rapidamente como geradores de novos conhecimentos.
A Alemanha quer quintuplicar o número de estudantes, pesquisadores e professores brasileiros que seguem para a Alemanha nos próximos anos.
Por ano, as agências brasileiras de fomento concedem cerca de 500 bolsas de estudo para a Alemanha. Esse número deverá chegar aos dois mil. Somados às 500 bolsas mantidas pelo governo alemão, o total de brasileiros envolvidos em pesquisas naquele país chegará aos 2,5 mil.
Fonte: InfoRel